Ultimamente nada mais nos surpreende no universo político do Brasil. Após as decisões dos últimos anos, você pode esperar tudo. A mais recente foi a absolvição de mais um político e sindicalista muito conhecido e que já esteve em Marília por diversas vezes.

O Supremo Tribunal Federal (STF) reverteu a própria decisão e absolveu o ex-deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade) em um caso de suposto envolvimento em um esquema de desvio de valores em contratos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Os ministros acolheram os argumentos da defesa de falta de provas, revertendo a condenação de 2020 pela Primeira Turma do tribunal que o condenou a 10 anos e 2 meses de prisão.

Paulinho foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) suspeito de atuar em três empréstimos junto ao BNDES no valor total de R$ 524 milhões. A defesa negou as acusações argumentando que não houve prejuízo ao banco.

O julgamento, realizado no plenário virtual, foi interrompido em junho após um pedido de vista do ministro Dias Toffoli. A maioria dos ministros votou pela absolvição, incluindo Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, André Mendonça, Cristiano Zanin, Kassio Nunes Marques e o próprio Toffoli.

Paulinho da Força assume mandato na Câmara após cassação de Marcelo Lima

Coincidência ou não, Paulinho da Força (Solidariedade-SP) tomou posse na última quinta-feira (30) para o seu quinto mandato na Câmara dos Deputados. Ele assume o lugar de Marcelo Lima (PSB-SP), cassado por infidelidade partidária.

Paulinho não foi eleito para a Câmara nas eleições de 2022, mas ficou como o primeiro suplente do Solidariedade. A posse ocorre sete dias após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter decretado a perda do mandato de Marcelo Lima.

O ex-deputado argumenta que trocou de partido porque o Solidariedade não havia atingido a cláusula de desempenho no pleito de 2022. Porém, o TSE entendeu que, apesar de não ter alcançado a marca nas eleições, o Solidariedade passou a cumpri-la após ter feito uma fusão com o Pros.

No dia 20 de novembro, o Supremo Tribunal Federal (STF) absolveu Paulinho da acusação de envolvimento em um esquema de desvio de valores em contratos de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Paulinho da Força é deputado federal desde 2007 e preside o Solidariedade, partido que fundou. É também presidente da Força Sindical, uma das principais centrais sindicais do país. É aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e costurou a aliança de sua legenda com o petista nas últimas eleições. Resta saber agora qual será o próximo político a receber o perdão fraternal do STF (Superior Tribunal Federal) e seus ministros.

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