NAS MÃOS DO INIMIGO. Esta é a situação do vereador Agente Federal Júnior Féfin (União Brasil). Conhecido pelos seus discursos inflamados contra a administração municipal e indiretamente com respingos entre os vereadores da base do prefeito, o mesmo agora se encontra com o seu destino nas mãos dos mesmos. E AGORA ???

Já dizia o saudoso Ulysses Guimarães; “Política é como uma nuvem, olhou para cima, está de um jeito, tornou olhar está de outro. Caso não haja uma articulação ou entendimento direto entre as partes envolvidas, o futuro do nobre edil será selado pela base do prefeito que com certeza enxergam no mesmo um adversário de potencial nas urnas. HORA DA ONÇA BEBER ÁGUA?

HORA DO TROCO? O vereador Féfin sempre fez críticas à maioria dos vereadores, principalmente com vídeos postados em suas redes sociais, questionando a posição de colegas em determinadas votações em plenário, inclusive citando nomes dos companheiros de plenário. A MOEDA VIROU.

Fato é que; na última quinta-feira (23), a Vara da Fazenda Pública do Fórum de Marília acatou o pedido do vereador Drº Nechar e determinou que o presidente da câmara inclua a matéria na pauta da próxima sessão ordinária, segunda-feira (27). PORTANTO, NÃO TEM CHORO, NEM VELA, APENAS VOTO.

RELEMBRANDO. O vereador Dr. Nechar (PSB), protocolou na Câmara um pedido de abertura de Comissão Processante (CP) alegando ter sido ofendido moralmente pelo vereador Júnior Féfin (União Brasil), durante uma sessão camarária no mês passado. As câmeras registraram toda a cena.

O parlamentar em suas justificativas relatou que o vereador Féfin “praticou ofensas morais e desacatou, por atos e palavras, outro vereador, infringindo o Decreto 201/67 (Lei Orgânica do Município) e Regimento Interno da Câmara Municipal, que tratam sobre a perda do mandato de vereador que venha cometer ato incompatível com o decoro parlamentar”.

“Os atos do representado evidenciam abuso às regras da moralidade, boa conduta e respeitabilidade dentro da Casa de Leis, e, ainda, contribuem para corroer a imagem, e o prestígio da Câmara de Vereadores perante a opinião pública, corrompendo a confiança e a dignidade do mandato parlamentar” acrescentou no documento.

Acontece que o pedido nem chegou a entrar na pauta, como determina o Regimento Interno. O presidente da Casa, graças aos laços de amizade e fidelidade política, enviou o pedido do vereador Nechar direto para o arquivo sem qualquer apreciação do plenário.

Porém, desta vez, o vereador do PSB não aceitou a decisão da presidência e recorreu à Justiça para que seu pedido fosse incluído na pauta e votado em plenário. E EIS QUE CONSEGUIU.

O vereador Osvaldo Féfin Vanin Júnior é reincidente. Em maio do ano passado, a presidência também arquivou um pedido de abertura de CP contra o mesmo, protocolado pela bacharel em direito Silvia Mendes Queiróz. O pedido apontava “conduta antiética, crime de responsabilidade e quebra de decoro parlamentar, por prática de lobby ou lobismo em desfavor de Féfin”.

VAI SE DESCULPAR? O nobre edil já foi alvo de polêmicas e enfrentou um inquérito policial e ação judicial criminal sob acusação de ter agredido funcionários do PA Sul, em abril de 2021. A ação só foi encerrada no Fórum em setembro de 2022 porque ele se redimiu e pediu perdão às funcionárias agredidas, em audiência judicial.

Decoro parlamentar é a conduta individual exemplar que se espera ser adotada pelos políticos, representantes eleitos de sua sociedade. O decoro parlamentar está descrito no regimento interno de cada casa do Congresso Nacional brasileiro.

CABEÇA NA BANDEJA. Nossa reportagem fez um termômetro nos corredores e bastidores da câmara municipal e pode constatar que a decisão será mais política do que técnica, ou seja; se depender da decisão do plenário, Féfin corre sério risco de ser degolado. VINGANÇA À VISTA?

DIRETO DA REDAÇÃO

error: Conteúdo protegido por direitos autorais.