UMA CIDADE ENTREGUE AO ABANDONO. Esta é realidade de Marília, capital nacional das multas e dos radares e que por sinal, é uma das que mais arrecada no estado de São Paulo, até mais que algumas capitais do País. Só neste ano que se encerra, a arrecadação ultrapassou a casa do R$ 1,5 bi de reais acrescidos dos 12 milhões faturados somente com multas. Para 2024 o orçamento aprovado foi de R$ 1,7 bi de reais, ou seja; é injustificável a falta de dinheiro para a manutenção da cidade.

Na semana retrasada, entre as tantas denúncias que chegaram a nossa redação, o destaque pelo risco iminente, ficou para o estádio varzeano Pedro Sola (aquele mesmo que em 2016 foi alvo de promessa eleitoreira do atual prefeito que prometeu transformar o local no mais avançado centro de treinamento do país).

COMO VERDADEIRO INSTRUMENTO DE LUTA DA POPULAÇÃO, O JORNAL DO ÔNIBUS DE MARÍLIA, EM SUA EDIÇÃO DIGITALIZADA DE Nº 82, REFERENTE A ESTE MÊS DE DEZEMBRO, PUBLICOU EM SUA PÁGINA 4 UMA MATÉRIA EXCLUSIVA SOBRE O ASSUNTO.

PARA NOSSA SURPRESA, NO DIA SEGUINTE, ALGUNS HOMENS DA EMPRESA CONTRATADA LÁ ESTAVAM REALIZANDO UM SERVIÇO MEIA BOCA DE LIMPEZA. BASTA CHECAR O LOCAL YARA CONSTATAR A QUALIDADE DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.

Não distante da realidade dos bairros e até da região central, o referido local está jogado às traças, ou melhor; aos escorpiões. Além da sujeira pela falta de manutenção, equipamentos danificados e uma verdadeira invasão de animais peçonhentos que se escondem entre os entulhos e por incrível que pareça, até no meio de materiais esportivos. SIMPLESMENTE LIMPARAM O CAMINHO DO PADRE, MAS NAS ENCOSTAS, NEM MEXERAM.

Como se já não bastasse o abandono aos atletas que utilizam o espaço para seus treinamentos, com a falta de investimentos, agora com o fim das competições esportivas de futebol varzeano, a administração municipal através da secretaria competente, ABANDONOU O LOCAL.

PIOR QUE ISTO; A MENCIONADA INFESTAÇÃO DE ESCORPIÕES, SEGUNDO NOVAS DENÚNCIAS TAMBÉM SE ENCONTRA NO GINÁSIO NEUZA GALETTI, LOGO AO LADO, CONFIRMANDO O ESTADO DE ABANDONO.

Nas imagens que nos foram enviadas e nas que coletamos pessoalmente, fica evidenciado o risco iminente dos atletas que treinam de forma improvisada NO CHÃO, EMBAIXO DE UMA ÁRVORE, justamente próximo a um dos locais com grande concentração dos animais peçonhentos. Confira as imagens;

Conheça perigos e consequências da picada de escorpião

Parentes das aranhas e dos carrapatos, os escorpiões são animais peçonhentos cuja picada pode causar sérios problemas à saúde. Dados do Ministério da Saúde mostram que, em 2021, foram registrados mais de 154 mil acidentes por picada de escorpião no Brasil.  A pasta alerta que não há evidências científicas de que tratamentos caseiros funcionem e diz que, em caso de picada, o paciente deve procurar atendimento médico imediato. Algumas espécies de escorpião já estão fortemente adaptadas ao ambiente urbano. Segundo o ministério da saúde, no verão, a atenção deve ser redobrada por causa do clima úmido e quente.

Espécies

No Brasil, existem quatro principais espécies de escorpião: escorpião-amarelo, encontrado em todas as regiões e o que mais preocupa, por ser o mais venenoso; escorpião-marrom, encontrado na Bahia e em alguns locais do Centro-Oeste, Sudeste e Sul; escorpião-amarelo-do-nordeste, mais comum no Nordeste, com registros em São Paulo, no Paraná e em Santa Catarina; e escorpião-preto-da-amazônia, principal causador de acidentes e mortes na Região Norte e em Mato Grosso.

Sinais e sintomas

De acordo com o ministério, quando a pessoa é picada por escorpião, a dor é imediata em praticamente todos os casos. Há ainda sensação de formigamento, vermelhidão e suor no local. Após alguns minutos ou horas, principalmente em crianças, que são mais vulneráveis ao veneno, podem aparecer sintomas como tremores, náuseas, vômitos, agitação incomum, produção excessiva de saliva e hipertensão.

A pasta destacou que todos os escorpiões são venenosos e diz que os riscos aumentam de acordo com a quantidade de veneno injetado e em quão nocivo o veneno de cada espécie é para o corpo humano. Os casos leves, que não necessitam da aplicação do antiveneno, representam cerca de 87% do total de acidentes.

O soro antiescorpiônico é disponibilizado apenas nos hospitais de referência do Sistema Único de Saúde (SUS).

Prevenção

Os escorpiões que habitam no meio urbano alimentam-se principalmente de baratas e são comuns em locais onde há acúmulo de lixo. São animais que não atacam, mas se defendem quando ameaçados. Segundo o ministério, para evitar encontros indesejados, é importante manter sacos de lixo bem fechados, jardins e quintais limpos e evitar acúmulo de entulho, folhas secas, lixo doméstico e materiais de construção nas proximidades das residências.

Em casas e apartamentos, é importante usar soleiras nas portas e janelas; telas em ralos do chão, pias e tanques; afastar camas e berços das paredes; evitar que roupas de cama e mosquiteiros encostem no chão e manter o gramado aparado. Outra recomendação é não colocar a mão em buracos, embaixo de pedras ou em troncos apodrecidos e usar luvas e botas de raspas de couro para realizar atividades que representem certo risco, como manusear entulho e material de construção.

Nas áreas rurais, além de todas essas medidas, é essencial preservar os chamados inimigos naturais dos escorpiões: lagartos, sapos e aves de hábitos noturnos, como corujas.

“O Ministério da Saúde não recomenda a utilização de produtos químicos (pesticidas) para o controle de escorpiões. Esses produtos, além de não possuírem, até o momento, eficácia comprovada para o controle do animal em ambiente urbano, podem fazer com que eles deixem seus esconderijos, aumentando o risco de acidentes.”

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