Após Bolsonaro pedir anulação de votos do segundo turno, presidente do TSE proferiu despacho solicitando novos dados, sob pena de “indeferimento da ação”.
Partido do presidente Jair Bolsonaro, o PL apresentou uma ação em que pede a anulação dos votos de 279.336 urnas eletrônicas, que são modelos anteriores a 2020
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, deu 24 horas para o PL, que pediu a anulação de 279.336 urnas, incluir na petição os dados da suposta auditoria também no primeiro turno das eleições sob pena de indeferimento inicial”.
“As urnas eletrônicas apontadas na petição foram utilizadas tanto no primeiro turno, quanto no segundo turno das eleições 2022. Assim, sob a pena de indeferimento da inical, deve a autora auditar a petição inicial para que o pedido abranja ambos os turnos das elições, no prazo de 24 horas”, escreveu o ministro.
Partido do presidente Jair Bolsonaro, o PL apresentou uma ação em que pede a anulação dos votos de 279.336 urnas eletrônicas, que são modelos anteriores a 2020. No documento, o partido diz que houve falhas insanáveis, que colocaram em risco o resultado da eleição entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Em seu despacho, Moraes contesta o fato de que a petição inicial da ação aponte mau funcionamento apenas no segundo turno das eleições, já que as mesmas urnas foram utilizadas também no primeiro turno. Diante disso, ele pede que o pedido seja retificado. A não apresentação dos dados, nem retificação da petição inicial pode anular o pedido feito pelo PL.
A ação ficou sob a relatoria da ministra Cármen Lúcia. Porém, por ser o presidente da Corte Eleitoral, Alexandre de Moraes tem prerrogativa para solicitar esclarecimento.
O despacho é esse mecanismo pelo qual o juiz faz uma solicitação para umas das partes do processo solicitando esclarecimentos e/novas informações. É comum que, em situações de emergências, que eles possam acontecer de maneira célere, como foi o caso.
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