O Partido Social Cristão (PSC) de São Paulo realizou no último sábado (30.jul) a convenção estadual da sigla. No evento, foi oficializada a candidatura de 89 filiados a deputados estaduais e de outros 65 a deputados federais, além de apoio à candidatura do ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos) ao governo paulista, à do ex-ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações Marcos Pontes a senador por SP e à do presidente Jair Bolsonaro (PL) à Presidência da República.

A convenção foi realizada das 9h às 12h30, na Casa de Portugal, na Liberdade, região central de São Paulo. De acordo com o presidente estadual do PSC, deputado federal Gilberto Nascimento, “esta foi uma das maiores convenções do partido em SP”. Ainda segundo ele, os 154 nomes lançados como candidatos a deputados são “expressivos“. Entre eles a ex modelo, ativista da causa animal e educadora física PAULA TOSIN.

LUZ PRÓPRIA : Estrelas que brilharam na manhã fria da capital paulista

Duas estrelas se destacaram na grande festa da democracia social cristã. De um lado, a destacável prefeita de Bauru, Suellen Rosin, que em uma eleição saiu da situação do improvável com apenas 1% nas pesquisas e se tornou uma das mais comentadas gestões do interior paulista. De outro, Paula Tosin, que surge de repente no cenário político mariliense e já começa quebrando um tabu, sendo a primeira mulher a disputar o cargo de deputada federal na cidade de Marília pelo partido.

Uma realizando um excelente trabalho a frente da prefeitura municipal de Bauru, com inúmeras conquistas, enfrentando problemas, entregando obras e quebrando um tabu na cidade sem limites. Já Paula Tosin, que inicia a sua jornada tentando seguir o exemplo de sua amiga e o mais importante, romper com a atual conjuntura política da cidade de Marília e seu sistema de poder que impera há anos e está prejudicando milhares de pessoas.

MADRINHA DE HONRA : Mulheres de fibra que se unem pelo mesmo ideal.

Em meio a propostas e o planejamento estratégico de se formatar uma política diferenciada para a região das duas cidades, principalmente focada para as mulheres, a equipe de assessoria que acompanhou Paula Tosin à São Paulo, não perdeu tempo, já nomeou “Suellen Rosin como madrinha de honra” da candidatura da mesma que por sua vez, fará uma parceria importante com Lúcia Rosin, mãe da prefeita de Bauru.

PAULA TOSIN E SUELLEN ROSIN, PREFEITA DE BAURU
PAULA TOSIN COM LÚCIA ROSIN, MÃE DA PREFEITA DE BAURU

Nossa reportagem recebeu da assessoria de Paula Tosin, a exemplo de outras que nos remeteram material para divulgação sobre as convenções, um release exclusivo com uma entrevista de apresentação da postulante ao cargo de deputada federal por Marília e região. Confira;

ASSESSORIA : Nós acabamos de sair de uma convenção onde Paula Tosin foi oficializada como candidata a deputada federal. Para você é a realização de um sonho ou um desafio a ser superado ?

PAULA TOSIN : Sonho nunca. Sonho é para quem deseja fazer da política uma profissão e sobreviver dela. Política não é profissão, não tem carteira assinada. Para mim, é uma missão na qual você é contemplada para servir da melhor maneira possível àqueles que te elegeram e outros. Eu tenho um sonho sim, é de através da política criar leis que possam beneficiar o maior número possível de pessoas. Então para mim, é um desafio e quem me conhece sabe que quando eu pego uma empreitada, eu vou até fim.

ASSESSORIA : Como você analisa o atual cenário político do Brasil, do estado e da nossa cidade ?

PAULA TOSIN : Do Brasil eu acho que estamos no caminho certo com as decisões tomadas pelo nosso presidente. É difícil em um primeiro mandato colocar a casa em ordem depois de tudo o que ocorreu nas últimas décadas. No estado, a própria população é testemunha do que aconteceu. No caso específico de nossa cidade, é inadmissível um município como Marília cercada de praças de pedágio que só beneficiam os cofres da prefeitura, mas, sacrifica em muito o nosso desenvolvimento. Nosso estado possuí uma carga tributária muita alta e que está afugentando grandes indústrias para outros estados gerando desemprego em massa. Na saúde, lamentavelmente um descaso total e na segurança a falta de investimentos e valorização de nossos policiais. No que diz respeito a nossa cidade, fica difícil comentar devido a tantos problemas em consequência da má gestão, a cidade está péssima e caminhando para o caos. Muitas ações que poderiam estar sendo realizadas simplesmente não acontecem. Esta é minha análise.

ASSESSORIA : Você já tem um plano de governo ?

PAULA TOSIN : Tenho, claro. Voltado para a saúde, a mulher, o esporte e as crianças especiais e suas mães. Pela lei eleitoral, eu não posso falar, mas no momento certo estarei divulgando com o maior prazer.

ASSESSORIA : Quem é Paula Tosin ?

PAULA TOSIN : Uma pessoa alucinada para ver as pessoas melhores. Eu sinto orgulho quando consigo proporcionar a felicidade e consequentemente o sorriso à alguém. É isto que falta na política de hoje, tratar as pessoas com amor, com o coração sem pensar nas vantagens ou benefícios eleitoreiros que ela possa trazer. Deus é amor e o maior de todos os mandamentos é justamente “amai-vos uns aos outros”. Porque na política não pode ser assim ??? Esta sou eu, é o meu jeito de pensar.

ASSESSORIA : Você passou a sua infância e inicio da sua adolescência em Marília, sendo que logo depois você foi embora. Conta prá gente um pouco da sua história.

PAULA TOSIN : Eu cresci em uma chácara, na zona leste de Marília. Meu pai é um bancário aposentado. Estudei no Bento de Abreu, no Amilcare, no Interação, que era o Interativo na época. Me lembro como se fosse hoje, eu trabalhava em um consultório odontológico durante o dia para pagar meu estudo durante a noite. Ainda faltava um pouco de dinheiro e meu pai ajudava a pagar. Trabalhei até os 14 anos e depois eu já fui para São Paulo. Só pra resumir a história eu tinha 13 anos quando meu namorado morreu em um acidente. Na época eu era gordinha e em função do ocorrido, eu emagreci muito e um amigo meu, fez umas fotos minhas e acabou enviando para um agência de São Paulo, onde eu trabalhei dos 14 até os 27 anos. Viajei bastante pelo Brasil e para o exterior. Porém, eu sempre deixo bem claro, que eu nunca fui feliz pelo dinheiro, mas sim, pelo que ele proporcionava. Eu trabalhava pela alegria que me dava e de ver minha família feliz com o meu trabalho. Só que, chegou uma hora que eu enjoei e revolvi abandonar a carreira voltando para minha casa. Larguei a minha carreira e voltei para Marília, para o aconchego da minha família.

ASSESSORIA : Como foi esse retorno em Marília ?

PAULA TOSIN : Então, como eu falei, eu cheguei a exaustão e resolvi voltar para minha casa, ao lado da minha família, dos meus pais e voltar a estudar. Acabei entrando na faculdade e concluindo o curso de educação física com especialização em crianças especiais.

ASSESSORIA : Você disse que esteve até no exterior. O que você captou lá fora que possa ser útil no seu atual momento e na atua conjuntura desta caminhada política.

PAULA TOSIN : O que me faz enxergar a diferenciação é a organização. Para se ter uma ideia, até na area da saúde por exemplo: os médicos de lá atendem de forma igualitária todo e qualquer estrangeiro da mesma forma que atende quem mora lá. É o tratamento humanizado, coisa de primeiro mundo mesmo. A disciplina, a educação. A diferença é que apesar de tudo, eles não conseguem ter aquilo que é típico do brasileiro; o calor humano, o abraço, o aperto de mão, beijo de saudação. Neste ponto, eles são frios.

ASSESSORIA : Você falou da sua formação como educadora física e que trabalha com crianças especiais. A gente percebe que você é muito querida pelas crianças e também pelos pais. Como é viver essa experiência ?

PAULA TOSIN : Os especiais são puros de coração e me fizeram ver o mundo de outra forma. Dentro da faculdade eu passei a amar mais ainda através da experiência vivida. Eu comecei aqui na Unimar e concluí em Tupã. De uma forma mais específica sobre a pergunta eu posso lhe dizer que os especiais não chegam até você porque a família quer, eles escolhem você. Eu amo as aulas que eu dou e eles sentem isso. É uma troca de energia que não tem como explicar. A gente trabalha com as mães dentro da piscina e elas sentem o jeito como a gente trata seus filhos, que é diferente, feito com amor e elas percebem. Não é uma aula normal e fria somente para cumprir um protocolo de ensino. Eu coloco o ingrediente principal que é o amor. Simples assim. Eles se identificam comigo. Eu tenho aluno autista, com síndrome de daw e com todos o abraço e o carinho é o mesmo.

ASSESSORIA : Como que você analisa a situação da mãe de criança especial ?

PAULA TOSIN : Não tem respaldo nenhum. Não existe por exemplo um acompanhamento psicológico, econômico ou qualquer outro. São verdadeiras heroínas sem qualquer apoio e isto acaba até levando algumas a cometer suicídio, como já ocorreu. É triste o atual momento.

ASSESSORIA : Você já fez TV e cinema. Esteve ao lado de Ari Toledo, Otávio Mesquita e fez outros trabalhos. Como é fazer parte do mundo artístico ?

PAULA TOSIN : Eu acho glamoroso, mas eu não faria de novo. Hoje eu teria poupado esse tempo que eu fiquei longe para estudar. É um mundo muito vazio. Quem está perto de você sempre está por algum interesse, mas no final você sempre está só. É muita ilusão. O mundo real é aqui.

ASSESSORIA : Como você analisa a participação da mulher na política ?

PAULA TOSIN : Poderia ser melhor se ela tivesse iniciativa. É por esta razão que eu sou a favor da volta da matéria de OSPB nas escolas. A mulher tem que se interessar mais pela política, porque ela é mais sensitiva que os homens. Ela tem que deixar de ser cota e passar a lutar pelo que ela quer e necessita.

ASSESSORIA : Você sofreu um acidente gravíssimo e que até os médicos achavam que você não iria sobreviver. Qual a experiência você tirou depois de tanto tempo em coma no hospital ?

PAULA TOSIN : A melhor experiência que eu tirei foi desfrutar do amor da minha família. De ter a certeza que eu tenho uma família mais perto do que eu imaginava e isto basta. É uma instituição criada por Deus e que deve ser em muito valorizada. Por um outro lado, me ensinou que não é em qualquer pessoa que a gente pode confiar.

ASSESSORIA : Você já se sente uma política.

PAULA TOSIN : Digamos que eu sou uma política, que não faz politicagem e nem politicalha. Eu sou 90% coração e 10% de risada.

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