Nesta quarta-feira (2), a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação 3FA contra a deputada federal Carla Zambelli (PL) e o hacker Walter Delgatti. As informações são do Metrópoles.

Ao todo, são quatro mandados de busca e apreensão tanto para o apartamento funcional quanto o gabinete da deputada, em Brasília, e um mandado de prisão preventiva, em São Paulo. O objetivo da operação é esclarecer a atuação de indivíduos na invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e na inserção de documentos e alvarás de soltura falsos no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP).

De acordo com a Polícia Federal, os crimes aconteceram em 4 e 6 de janeiro deste ano. Nas datas, foram inseridos no sistema do CNJ e de outros tribunais brasileiros 11 alvarás de soltura de presos e um mandado de prisão falso contra o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

Segundo as investigações, a invasão ocorreu “com a utilização de credenciais falsas obtidas de forma ilícita”. Isso configuraria crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica.

O hacker da Vaza-Jato, Walter Delgatti Neto, foi preso pelos investigadores. Há ainda cinco mandados de busca em São Paulo e Brasília contra a deputada Carla Zambelli — no apartamento funcional da da Câmara e no gabinete da deputada — e assessores dela.

PLANO - Encontro com Zambelli: história compromete ainda mais a parlamentar
PLANO - Encontro com Zambelli: história compromete ainda mais a parlamentar

Nome da operação

O nome 3FA é uma referência à autenticação de dois fatores (2FA), que é um protocolo de segurança de gerenciamento de identidade e acesso com a exigência de duas formas de identificação. Só assim, o usuário consegue ter acesso a dados. No caso dos investigados, foi preciso a atuação da PF, MPF e Judiciário contra a ação dos criminosos.

DIRETO DA REDAÇÃO COM INFORMAÇÕES DO METRÓPOLES

error: Conteúdo protegido por direitos autorais.