Estamos em contagem regressiva para o drama do transporte coletivo a ser enfrentado na próxima segunda feira com a provável paralização dos motoristas de empresa Grande Marília, conforme publicamos com exclusividade na última quinta feira. A situação poderá se agravar ainda mais após o dia 31 de março, quando a empresa encerra oficialmente as atividades na cidade, segundo oficio protocolada na Prefeitura Municipal.

De lá para cá, ou seja, desde a publicação da matéria, a administração municipal e tampouco a empresa divulgaram alguma nota a respeito do assunto. Com isso, os usuários do transporte coletivo ficarão abandonados ao léu e obrigados a recorrer para a alternatividade das uber’s ou moto-táxis, caso se confirme a greve e, após 31 de março.

Embora conste no plano diretor da cidade, aprovado em 2006 com uma via que liga teoricamente a zona sul a zona leste margeando os trilhos por enquanto abandonados da linha férrea, porém, já aprovada recentemente pela concessionária Rumo que, deverá retornar no ano quem com o transporte de seus cargueiros, temos que admitir; ainda é pouco. E mesmo que seja autorizado o transporte com vans e micro ônibus.

Trecho aprovado compreende o trecho da praça Athos Fragata até a praça São Miguel.

Futuro em Marília (SP): uma ciclovia na faixa ferr

A Prefeitura de Marília, obteve autorização da empresa Rumo Logística, concessionária responsável pela malha paulista de ferrovias, para o projeto de construção de uma ciclovia paralela aos trilhos da linha férrea na região central da cidade.

O projeto do Parque Linear Urbano, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Planejamento Urbano, prevê a construção desta ciclovia do km 465 + 480 m (praça Athos Fragata) até o km 468 + 310 m (praça São Miguel), com áreas de descanso, paisagismo, projetos de elétrica e hidráulica. 

Em um segundo momento, está prevista a implantação de um trecho mais extenso, que se inicia em Padre Nóbrega e segue até o distrito de Lácio, ao longo da via férrea e das avenidas Sampaio Vidal, das Esmeraldas, Tiradentes, Castro Alves e Nelson Spielman.

No entanto, não consta nenhum projeto oriundo das regiões mais populosas da cidade, local de moradia da imensa classe trabalhadora, com destino a região central. Poderíamos citar aqui, por exemplo; utilizando a avenida João Martins Coelho, Avenida Benedito Alves Delfino, Avenida Tiradentes, Avenida João Ramalho, Avenida Rio Branco e outras.

A impressão que se passa é que, desde a administração de 2013 À 2016, quando se implantou a ciclovia da Avenida das Esmeraldas, a visão que se tem ATÉ HOJE, é de uma pista de apoio aos amantes da prática esportiva do ciclismo ou simplesmente para lazer E PASSEIO aos finais de semana, e não para contemplar a classe trabalhadora, contribuindo com o meio ambiente, a fluidez no trânsito e automaticamente com um amplo projeto de mobilidade urbana como ocorreu em Fortaleza por exemplo.

Fortaleza terá a primeira ciclovia-modelo do Brasil até com investimentos do exterior

Fortaleza se tornará em breve a primeira cidade brasileira a possuir uma ciclovia-modelo, a ser utilizada como referência para outros municípios no país. Os ciclistas terão um novo espaço de trânsito na capital Cearense a partir de um projeto-piloto elaborado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Ministério das Cidades e a prefeitura da capital. A ciclovia-modelo, de 7 quilômetros, vai passar pelas avenidas Coronel Carvalho e Radialista José Lima Verde, no lado oeste da cidade, duas das mais movimentadas da região e que cortam quatro bairros.

O projeto-piloto faz parte do Programa de Mobilidade de Baixo Carbono, elaborado após o Acordo de Paris, firmado pela comunidade internacional para combater as alterações climáticas no mundo, e o compromisso do Brasil de reduzir as emissões de carbono até 2030. Brasília, Belo Horizonte e São Paulo também fazem parte do programa e serão responsáveis pela elaboração do caderno técnico de referência em mobilidade por bicicleta.

Fortaleza receberá a ciclovia-modelo por já ter uma ampla malha cicloviária, de 214 quilômetros, e contar com o Plano Diretor Cicloviário Integrado (PDCI). Atualmente, os dois programas de bicicletas compartilhadas ativos na cidade (o Bicicletar, que dá uma hora de uso gratuito, e o Bicicleta Compartilhada, que permite passar 14 horas com o veículo) disponibilizam aos ciclistas mais de mil unidades. Somente o Bicicletar registra mais de 1,5 milhão de viagens desde sua implantação, em 2014. Estes programas já existem em algumas cidades do estado de São Paulo, menos em Marília, é claro.

A ideia do projeto é incentivar que a interação dos transportes das grandes cidades procurem reduzir drasticamente a emissão de gases de efeito estufa, e a construção de uma ciclovia abrangente, segura e ampla é determinante para tal compromisso. O grande diferencial do projeto desenvolvido para Fortaleza é a conexão das novas ciclovias com obras anteriormente já realizadas. Assim, os novos 5 quilômetros a serem construídos integrarão na realidade uma rede 20 quilômetros, que serão devidamente remodelas.

Pois o outros diferencial será a segurança. As faixas serão pensadas para garantir não só a melhor e mais segura experiência do ciclista, como a relação do transporte de bicicleta com a cidade, através de melhores soluções para a transposição de cruzamentos, além da interligação com áreas de intensa densidade populacional. O projeto custará 148 milhões de reais, disponibilizados quase na totalidade por fundos ligados ao BID, para que a ciclovia-modelo de Fortaleza se torne paradigma para outras em cidades brasileiras.

DIFERENÇA ENTRE CICLOVIA E CICLOFAIXA: SAIBA MAIS SOBRE CADA UMA!

Você sabe a diferença entre ciclovia e ciclofaixa? Como um amante das bikes, seja por hobbie ou por motivos profissionais, é importante conhecer as características de cada uma dessas faixas, principalmente se você busca aumentar o seu conhecimento sobre o universo do pedal.

Além disso, conhecer sobre elas, fará com que você saiba qual é a melhor para determinados momentos . Por isso, acompanhe o post e fique ainda mais informado. Vamos lá!

Ciclovia e ciclofaixa: diferenças

A diferença mais destacada entre a ciclovia e a ciclofaixa é a estrutura, uma é separada do trânsito comum e a outra não. Existem outras diferenças que são menos marcantes, no entanto, cada qual possui características que as tornam mais apropriadas em certos espaços. Confira:

Como é uma ciclovia

Em suma, a ciclovia é um local separado para que as bicicletas transitem à margem do trânsito comum, tal medida serve tanto para manter os ciclistas mais seguros quanto para preservar a fluidez do trânsito.

Em geral, elas estão localizadas em vias de trânsito rápido, como avenidas e rodovias importantes. As ciclovias de uma orla de praia, as quais ficam entre a calçada e a rua são um bom exemplo.

As ciclovias localizadas em vias de trânsito rápido são fáceis de se distinguir, visto que possuem diversas sinalizações verticais e horizontais, como placas e símbolos pintados no chão. Elas podem seguir por muitos quilômetros.

Uma das cidades que mais possui ciclovias é São Paulo, ao todo são cerca de 498.3 km de ciclovia, isso faz com que a ciclovia da cidade seja considerada uma das maiores extensões da América Latina. O que é um grande benefício aos ciclistas, já que a cidade possui um grande fluxo de automóveis, o que, sem os espaços adequados, resultaria em muitos acidentes envolvendo bicicletas.

Além das normais, existem as que são chamadas de ciclovias operacionais. Essas são destinadas a agentes de trânsito em alguns momentos especiais, como eventos.

Elas são sinalizadas e isoladas por itens removíveis, como fitas, cavaletes e cones. As famosas ciclovias de lazer, dispostas aos domingos próximas aos parques, são bem comuns em dias de finais de semana.

ciclovia

Como é uma ciclofaixa

Como o nome remete, a ciclofaixa é um caminho pintado, uma faixa, nas vias de trânsito. Ela não é separada no fluxo de automóveis, é apenas um curto espaço disponível para os ciclistas transitarem livremente. Normalmente, elas são diferenciada por algumas sinalizações horizontais, olhos de gato ou algumas tartarugas.

Geralmente, as ciclofaixas são encontradas em avenidas e ruas que não possuem um fluxo muito grande e perigoso de carros, ou seja, não oferecem tantos riscos aos ciclistas, por isso, não precisam de uma segregação. Uma ciclofaixa bem famosa é a do Parque do Ibirapuera, ao lado do espaço em que as pessoas usam para caminhar.

Por não precisar de uma estrutura como as ciclovias, são bem mais baratas, pois, utilizam o caminho que já existe. Essas estruturas apenas sinalizam para indicar o caminho que as pessoas percorrem e as bicicletas devem estar.

ciclofaixa

Outras opções para os ciclistas: vantagens ou desvantagens?

Além dos caminhos citados acima, existem outras duas opções de vias que permitem o trânsito de bicicleta, são elas: a ciclorrota e o espaço compartilhado. Entretanto, elas não são opções que possuem tanta infraestrutura e liberdade para as bikes, por isso, é possível afirmar que não são as mais adequadas para uma bike transitar.

Ciclorrota: um auxílio no caminho

Em suma, esse modelo de ciclovia conta com um caminho que informa uma rota adequada para que os ciclistas possam andar, com objetivo de chegar a pontos turísticos, circuitos esportivos ou áreas de lazer.

Antigamente, a rota era apenas composta por algumas placas sinalizando que as bicicletas podiam transitar, garantindo aos ciclistas esse direito. Entretanto, elas não eram respeitadas por motoristas, o que apresentava um risco ao pedal. Acabava sendo muito mais desvantajoso do que vantajoso aos ciclistas.

Nos tempos atuais, o mais indicado é que elas estejam atreladas às ciclovias para oferecer mais informações aos usuários deste transporte para que assim, os ciclistas, se localizem melhor na cidade e saibam qual caminho seguir.

Essa prática é importante também para promover maior respeito por parte dos outros veículos. Além das placas de sinalização, existem outros meios para se orientar em uma pista, o GPS é incrivelmente útil, vai da preferência do ciclista optar pela melhor maneira para si!

ciclorota

Espaço compartilhado

Como uma alternativa para oferecer um lugar mais favorável, os espaços compartilhados com pedestres foram criados. Nesse caso, as calçadas são divididas em duas partes: a parte do pedestre e a parte das bicicletas.

Não é um dos modelos mais adequados, porém, é a alternativa que algumas cidades encontraram para oferecer um pouco mais de segurança ao pedal. Como já dito, essa não é a melhor solução, visto que, nem todas as pessoas respeitam o espaço.

É possível ver muitas pessoas andando no local indicado para bikes e vice-versa, isso não só prejudica a fluidez do trânsito como também facilita a ocorrência de acidentes..

Como um adendo, quando não há nenhuma das alternativas, o que resta é a pessoa pedalar pelas vias. Isso, infelizmente, é uma das alternativas mais perigosas, já que alguns automóveis não respeitam a regra de que os veículos menores têm preferência sobre os maiores, conforme indicado no Código de Trânsito Brasileiro.

Se você quer saber um pouco mais sobre o código de trânsito para ciclistas, temos um conteúdo completo, não deixe de conferir e conheça os seus direitos!

Enfim, caso os espaços compartilhados seja a única opção, é indicado ficar no lado direito da pista, tomando cuidado para não permanecer muito próximo do canto. Isso é indicado, pois, alguns motoristas podem tentar ultrapassar e, com isso, acabam causando acidentes por espremerem as bikes.

Estando ou não nas vias indicadas, os equipamentos de segurança nunca devem ser esquecidos, como capacetes, joelheiras, cotoveleiras e a sinalização ideal! Eles protegem o corpo, sobretudo a cabeça, caso ocorra quedas.

Conheça os benefícios das ciclovias para as cidades

Conheça os benefícios das ciclovias para as cidades

Saiba porque as ciclovias trazem benefícios importantes para as cidades, para o trânsito e para a segurança também de pedestres e motoristas.

Nos grandes centros urbanos, as ciclovias, que permitem a circulação de bicicletas com segurança, vem se tornando cada vez mais importantes para os projetos que visam melhorar a fluidez do trânsito.

As ciclovias, essas vias específicas para bicicletas, são muitas vezes avaliadas de forma errônea pela população, que não percebe todos os seus benefícios e sua finalidade.

Entretanto, muitos estudos vêm demonstrando suas vantagens, estimulando o uso de bicicletas como opção de transporte, o que reduz o número de veículos no trafego congestionado, além da vantagem de não contribuir para a poluição.

Benefício das ciclovias para as cidades

Atividade física saudável

As ciclovias encorajam o uso das bicicletas como meio de transporte, o que reduz o número de veículos no trânsito pesado e uso de combustíveis. O fato de existir a ciclovia exige que os motoristas reconheçam que os ciclistas também usam as ruas, com o mesmo direito que qualquer cidadão. A ciclovia oferece segurança para o ciclista.

As ciclovias contribuem para reduzir os acidentes que envolvem carros, motos e bicicletas, demarcando uma faixa especial para os ciclistas. Isso permite que as bicicletas circulem em sua própria velocidade, sem a necessidade de acompanhar o fluxo do tráfego.

Isso permite que as bicicletas circulem em sua própria velocidade, sem a necessidade de acompanhar o fluxo do tráfego. Do ponto de vista da segurança, isso é essencial. Com a ciclovia o risco de um acidente diminui, no momento em que o motorista abre a porta do carro sem atenção e atinge o ciclista, como muitas vezes acontece.

As ciclovias também obrigam aos ciclistas a obedecer a certas regras de trânsito, procedendo de forma adequada, sem atitudes inesperadas que surpreendem o motorista distraído.

Também para os pedestres, a ciclovia é uma proteção adicional, tanto para não serem surpreendidos por um ciclista que circula na contramão do tráfego, como por oferecer uma faixa que separa a calçada da pista de circulação dos carros.

Para o motorista, a ciclovia oferece uma margem de manobra adicional no caso em que precise fazer uma manobra de emergência. Os ciclistas percorrem a ciclovia a se movimentarem no sentido correto do trânsito. Fica mais seguro utilizar o carro e optar pela bicicleta.

Com as ciclovias as faixas de pedestres se tornam mais visíveis para os motoristas, o que contribui também para a segurança dos pedestres.
Cada bicicleta representa um carro a menos, melhorando o trânsito, reduzindo a poluição ambiental e estimulando uma atividade física saudável.

Resultados positivos das ciclovias em São Paulo

Benefício das ciclovias para as cidades

Um estudo realizado e divulgado no início de junho de 2019, pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de São Paulo, avaliou as estatísticas de acidentes de trânsito na cidade, incluindo todas as modalidades de transporte.

O estudo constatou que o número de acidentes caiu 38% em média, por ano, nos trechos em que foram implantadas ciclovias e ciclofaixas, na Zona Oeste da São Paulo.

Trechos que apresentaram uma média anual de 607 acidentes por ano, envolvendo bicicletas, motos, carros, ônibus e caminhões, depois da implantação da malha de ciclovias, realizada entre 2011 e 2016, tiveram uma queda na media anual de acidentes de 38%, caindo para 378 eventos.

Isto porque, segundo a equipe técnica da CET, a segurança no trânsito aumentou para todos que circulavam nesses trechos, como efeito direto da ciclofaixas e ciclovias.

Os estudos explicam que tal fato se deve à alteração do desenho viário trazido pela infraestrutura cicloviária, que também obrigou à redução de velocidade dos veículos nesses locais.

Com isto, fica claro que, o que falta em nossa querida Marília são iniciativas e ousadia nos projetos para que possamos avançar naquilo que reiteramos por repetidas vezes, A FALTA DE UM PLANO AVANÇADO E ABRANGENTE DE MOBILIDADE URBANA.

A administração municipal peca em mais um mandato em não ter um departamento ou secretaria específica para a criação de projetos com a finalidade de se captar recursos, como aconteceu em Fortaleza e acontece em outras cidades, como por exemplo São Carlos.

No entanto, não cabe a nós desistir, e sim, continuar praticando esse tipo de jornalismo com críticas construtivas que acabam acrescentando em muito para uma discussão mais arrojada sobre o assunto. NOSSO FOCO É, E SEMPRE SERÁ MARÍLIA, INDEPENDENTE DE PARTIDOS OU PESSOAS.

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