SINOPSE

Não recomendado para menores de 12 anosA cinebiografia de Elvis Presley acompanhará décadas da vida do artista (Austin Butler) e sua ascensão à fama, a partir do relacionamento do cantor com seu controlador empresário “Colonel” Tom Parker (Tom Hanks). A história mergulha na dinâmica entre o cantor e seu empresário por mais de 20 anos em parceria, usando a paisagem dos EUA em constante evolução e a perda da inocência de Elvis ao longo dos anos como cantor. No meio de sua jornada e carreira, Elvis encontrará Priscilla Presley (Olivia DeJonge), fonte de sua inspiração e uma das pessoas mais importantes de sua vida.

Em 2018, a representação da história de Freddie Mercury em Bohemam Rhapsody deixou uma impressão amarga : faltou fôlego e coragem para mergulhar mais fundo no universo de um dos maiores artistas de todos os tempos. Quatro anos depois, a mesma expectativa surge em torno de Elvis, cinebiografia assinada por Baz Luhrmann, diretor de Moulin Rouge e O Grande Gatsby. São muitos os desafios para uma obra como essa – da complexidade da trajetória de Elvis Presley aos malabarismos para evitar caricaturas de uma figura já tão imitada à exaustão -, o novo longa se apressa em alguns momentos, mas reverencia o espírito do fenômeno cultural.

Elvis (2022) percorre a trajetória do músico da juventude até a morte trágica após uma parada cardíaca aos 42 anos de idade, em 1977. Baz Luhrmann acerta logo na largada, ao escolher um viés original e instigante para contar esta história: o longa aborda, em especial, o relacionamento entre Elvis e seu empresário, Coronel Tom Parker, uma figura controversa interpretada por um Tom Hanks de visual completamente transformado – e, ele sim, caricato.

Austin Butler é um bom Elvis Presley

Vindo de produções teen como The Carrie Diaries e Zoey 101, Austin Butler recebeu a missão quase impossível de não se tornar mais um entre os incontáveis sósias e imitadores de Elvis Presley. E conseguiu.

É notório o estudo que o ator de 30 anos fez sobre seu personagem e a clareza de sua visão sobre o trabalho que precisava executar. “Vemos Elvis como um ícone e foi uma felicidade encontrar uma forma de tirar isso da frente, encontrar a naturalidade”, disse na coletiva de imprensa em Cannes. De fato, esta foi a chave para o trabalho bem-sucedido de Butler: encontrar o homem além da lenda.

DIRETO DA SALA DE CINEMA

error: Conteúdo protegido por direitos autorais.