Desde o final da tarde de ontem, pensamos muito antes de publicar esta matéria. A sua repercussão, os efeitos e o silêncio de nossas autoridades às vezes pedem uma reflexão sobre a discussão a respeito do Caos QUE VIVE A CIDADE diante de algo que já está se transformando em fato comum. Algo precisa ser feito de FORMA URGENTE….VIDAS IMPORTAM SIM..

Ficamos sem palavras, não encontramos motivos e ninguém irá saber explicar ao certo o que levou a pessoa a desistir ou enxergar na morte a solução para algo. Só quem partiu teria as respostas. Enquanto um veículo de comunicação impotente diante do que está acontecendo, só nos resta fazer campanhas em cada postagem com ocorrências desta natureza.

O caso já viralizou nas redes sociais, portanto, cabe a nos apenas reproduzir o fato como uma ocorrência a ser apenas um número gélido nas estatísticas que colocam Marília como a cidade que mais registra ocorrências desta natureza.

Na manhã de ontem, domingo (5) a polícia militar e o SAMU foram acionados até o endereço da vítima, onde infelizmente nada puderam fazer, a não ser constatar o óbito. Este é o segundo caso do mês, o quarto do ano e décimo em apenas 68 dias.

O jovem de apenas 33 anos, havia colocado fim a sua própria vida. Mais uma vez, em respeito a dor da família e dos amigos, não temos como conduta divulgar o nome da vítima, mas trata-se de um conhecido músico mariliense que tanto nos encantou ao tocar com maestria seu baixo e seu violão.

Nas redes sociais é grande a comoção de amigos e familiares, mas, nos chama a atenção do grito de dor de uma mãe. Como sempre falamos, há sofrimento para quem parte, fica sofrimento para quem fica.

O corpo do jovem está sendo velado na sala 3, desde às 21H30 de ontem e será sepultado às 13H desta segunda-feira (6). Em especial a mãe, ao filho que seguia seus passos e demais familiares, manifestamos aqui os nossos mais sinceros sentimentos.

NOTA= Excepcionalmente nesta matéria não publicaremos uma matéria adicional de conscientização e orientação. Apenas SOLICITAR a todos que levantem um clamor de oração pela nossa cidade, em especial, as pessoas que sofrem em silêncio. E que nossas autoridades, pastores, padres, médicos e entidades sentem a mesa para discutir uma ampla campanha para se evitar mais mortes de forma tão prematura.

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