Já virou uma ocorrência corriqueira pelos lados da rua Joaquim de Abreu Sampaio Vidal, na CPJ (Central de Polícia Judiciária), devido ao grande número de registros lavrados quase que diariamente.

A última vítima, trata-se de idoso de 73 anos, que perdeu mais de R$ 49,2 mil após cair em um manjado golpe do WhatsApp. O modus operandi é o mesmo; a vítima declarou que recebeu mensagem de uma pessoa que se passava pelo filho que reside em outra cidade. Nessa hora, o emocional é explorado ao extremo e os menos avisados, acabam caindo.

Como estratégia, o criminoso disse um disse antes ao idoso, que aquele era o novo número telefônico do mesmo. Ao ver a foto do filho, a vítima acreditou que se tratava mesmo ser o filho amado.

No dia seguinte, já cientes da isca fisgada, o larápio fez novo contato, novamente se passando pelo filho do idoso, e dizendo que precisava realizar uns pagamentos, mas que não estava conseguindo e necessitando então de um socorro.

Com maestria, o golpista, já à vontade na situação, solicitou que o pai, no caso, a vítima, fizesse os débitos e se comprometendo a devolver posteriormente os valores.

Acreditando ser piamente o filho, o idoso então teria autorizado a secretária a fazer as transferências, sendo que na sequência o golpista começou a conversar com a referida mulher pelo WhatsApp.

Segundo consta no boletim de ocorrências, foram realizadas quatro transferências via PIX para diferentes destinatários, nos valores de R$ 15 mil, R$ 16.109,90, R$ 13.930 e R$ 4.189,90, totalizando R$ 49.229,80. GOLPE CONCLUÍDO COM ÊXITO.

O idoso só percebeu que havia caído em um golpe porque à noite foi até uma pizzaria comemorar o aniversário da filha. Em determinado momento o mencionado filho ligou para dar parabéns para a irmã e o idoso aproveitou a oportunidade para questionar se o dinheiro havia caído na conta.

Para a surpresa da vítima, o filho disse que não sabia do que o pai estava falando e foi neste momento que ele percebeu que havia caído no golpe do estelionato. É mais um caso do gênero que passo a ser investigado pelo polícia civil. NORMALMENTE NÃO SÃO ENCONTRADOS.

DIRETO DO PLANTÃO POLICIAL

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