Os arquivos não mentem e relembram que em política nem todo começo é fim. Lembramos o ex governador Luiz Antônio Fleury que largou em uma eleição com 2% e ganhou a eleição no longínquo 1990.

Não muito distante podemos chegar a Bauru, que em 2020 elegeu Suellen Rosin como prefeita daquela cidade. O grande detalhe é que a mesma começou o pleito eleitoral com apenas 1% das intenções de voto.

Apesar de uma rejeição de quase 80% da atual administração, o cenário não é diferente, pelo menos se levarmos em consideração o resultado da primeira pesquisa realizada para o pleito eleitoral de 2024.

A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Foram
entrevistados 710 eleitores de Marília em um universo de mais de 185 mil eleitores neste último fim de semana,

Segundo consta, o instituto Paraná Pesquisa divulgou o resultado do trabalho no jornal Gazeta do Povo de Curitiba, Paraná, na edição desta terça-feira, 23, sendo que os principais portais de notícia de nossa região também reproduziram a informação.

Pela pesquisa, Vinicius Camarinha (PSDB) aparece em primeiro com 48,3%, Garcia da Hadassa com 12,5%, na sequência temos Eduardo Nascimento com 8,3%, na quarta posição, o supostamente indicado pelo prefeito Daniel Alonso, Ricardinho Mustafá com 6,9%, Delegado Vico (PV) que desistiu com 4,5% e em último, João Pinheiro com 2,3%.

Na estimulada, que é quando os nomes são apresentados aos eleitores, o resultado não alterou a ordem, sendo Vinicius em primeiro com 47,6%, Garcia da Hadassa em segundo com 12,4%, Eduardo Nascimento em terceiro com 8,3% e Ricardinho Mustafá com 6,8%.

Um fator importante, que pode decidir o processo eleitoral é a rejeição e neste item o resultado medido pelo instituto.; Vinicius com rejeição de 26,1%, seguido por Garcia da Hadassa (Novo) com 21,5%, Eduardo Nascimento (Republicanos) com 20%, Ricardinho Mustafá (PL, candidato de Daniel Alonso) com 18,2%, João Pinheiro (PRTB) com 15,9% com o menor índice.

O grande detalhe: Número de pessoas que se abstiveram faz lembar o episódio de 2008

A pesquisa espontânea, que é quando o entrevistado responde em quem pretende votar para prefeito, sem que os nomes sejam mostrados a ele, deu Vinicius com 15,5%, Garcia com 2,8%, Eduardo com 1,5%, Ricardinho com 1,4%, João Pinheiro com 0,6%; outros nomes somados deram juntos 0,8%; ninguém/branco/nulo, 6,9%; não sabe/não respondeu, 70,4%.

Mais um detalhe importante se reporta a introdução desta matéria quando relembramos fatos ocorridos também em Marília. Apenas para recordar, no ano de 2008, o mesmo Vinícius Camarinha largava na frente com 51,2% comemorando vitória antecipada.

Seu concorrente era o então prefeito Mário Bulgarelli com o candidato a vice Ticiano Toffoli que amargavam uns míseros 11,4%. No final da apuração, o eleitor até então indeciso e conservador de Marília resolveu ir às urnas e deu a vitória para a chamada ONDA VERMELHA com uma diferença histórica de 15 mil votos.

Esta foi a primeira derrota de Vinícius Camarinha, que engoliu em seco a segunda derrota em 2016 para o atual prefeito Daniel Alonso, que foi reeleito derrotando seu pai Abelardo Camarinha em 2020.

Outro fator que pode decidir esta eleição, é a rejeição da administração de Daniel Alonso e Cicero do Ceasa. Segundo o trabalho de campo do renomado instituto, 75,2% disseram que desaprovam, enquanto apenas 20,4% aprovam e 4,4% não responderam ou não sabem.

Em síntese, é impossível crava uma vitória de Vinicius Camarinha, antes do início da campanha e da realização dos debates. Pelo cenário apresentado, a desintegração da intenção dos votos de alguns e incorporação de outros pode perfeitamente desenhar um novo final para as eleições deste ano. JÁ IMAGINARAM SE HOUVER ENTÃO UMA UNIÃO DE FORÇAS A EXEMPLO DE 1992 E 2008 ??? XIIIIII

A exemplo de 2008, basta apenas um mover das pedras, porque o eleitor não é o mesmo de 16 anos atrás, as redes sociais que o digam com a recordação de vídeos que podem perfeitamente influenciar na decisão do eleitor. Elas decidiram as eleições de 2024.

As entrevistas foram aplicadas pelo Paraná Pesquisas nos dias 19 a 22 e a consulta foi contratada pelo próprio instituto, com margem de erro de 3,8% para mais ou para menos. O registro no TSE está sob nº SPO-04676/2024.

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