Os Estados Unidos foram eliminados da Copa do Mundo do Catar com uma derrota para a Holanda nas oitavas de final neste sábado (03), mas olhando para o horizonte de 2026, um futuro brilhante está surgindo para os jovens norte-americanos.

Não tendo conseguido se classificar para a Copa do Mundo de 2018, o técnico da seleção dos EUA, Gregg Berhalter, optou pela juventude desta vez, com uma escalação com uma média de idade de 25 anos –a segundo mais jovem das 32 seleções reunidas no Catar, depois de Gana.

Com o zagueiro DeAndre Yedlin, que jogou no Mundial do Brasil em 2014, o único elo com o passado do país na Copa do Mundo, a falta de experiência dos norte-americanos foi evidente em momentos, mas compensada pela exuberância e por uma taxa de trabalho incansável.

Holanda X Estados Unidos: Lições para a Copa de 2026

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Enquanto a derrota por 3 x 1 nas mãos dos holandeses não era a forma como os Estados Unidos queriam sair, a avaliação do quadro geral é “missão cumprida”, pois o jovem plantel de Berhalter recebeu um batismo da Copa do Mundo que certamente pagará dividendos em 2026.

“Partimos com um objetivo de mostrar ao resto do mundo como jogamos futebol e acho que conseguimos isso parcialmente, apesar de ficarmos aquém de nossos objetivos”, disse Berhalter. “Acho que este grupo está próximo.”

“Estar em campo com a formação mais jovem da Copa do Mundo quatro jogos seguidos e ainda ser capaz de jogar da maneira que somos, o público americano deve ser otimista.”

Quando a próxima Copa do Mundo rolar em casa, jogadores como Yunus Musah, de 19 anos, Timothy Weah, de 22 anos e Sergino Dest, Tyler Adams, de 23 anos –o capitão mais jovem do torneio deste ano– estarão todos se aproximando de seu auge.

Os Estados Unidos também podem ter descoberto o nome do ídolo ao qual os torcedores podem se apegar nos próximos quatro anos, o meia-atacante do Chelsea Christian Pulisic, de 24 anos, que estabeleceu suas credenciais de estrela no Catar.

Uma vitória sobre o Irã e empates contra a Inglaterra e o País de Gales levaram os Estados Unidos às oitavas de final, mas espera-se mais em solo nacional daqui a quatro anos.

Esses resultados provocaram conversas sobre a chegada da próxima “geração dourada” dos EUA, mas Berhalter estava relutante em colocar esse rótulo em sua equipe, dizendo que eles ainda não o merecem.

Argentina elimina Austrália em jogo que Messi ultrapassou Maradona.

Lionel Messi comemora classificação da Argentina às quartas de final da Copa do Mundo do Catar após vitória sobre a Austrália

O legendário Lionel Messi marcou em sua milésima partida na carreira na vitória de 2 x 1 da Argentina sobre a Austrália na partida de fundo das oitavas de final da Copa do Mundo para superar o total de gols marcados por Diego Maradona no torneio e estabelecer um duelo de quartas de final contra a Holanda.

Buscando seu primeiro título da Copa do Mundo em sua quinta participação no torneio, o hipnotizante Messi superou o goleiro australiano Mat Ryan com uma finalização em curva de dentro da área aos 35 minutos para mandar as legiões de torcedores argentinos ao delírio no Estádio Ahmad Bin Ali.

Argentina e Austrália fazem jogo bem disputado até o fim

Julián Alvárez fez o segundo de curta distância aos 12 minutos do segundo tempo, após hesitação fatal de Ryan com a bola nos pés após receber um recuo de bola. A Austrália, que fez um excelente trabalho para chegar às oitavas de final e está 35 posições abaixo dos bicampeões da Copa do Mundo no ranking da Fifa, defendeu corajosamente com o imponente Harry Souttar.

Eles estabeleceram um final nervoso depois que o chute de Craig Goodwin desviou em Enzo Fernández decretando a redução da vantagem argentina aos 32 minutos da etapa final. O gol de Messi, de 35 anos, foi seu terceiro no torneio do Catar e seu nono em Copas do Mundo, um a mais que Maradona.

DIRETO DO PLANTÃO DA COPA

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