
O circo realmente está pegando fogo e a guerra entre a TV Globo e o Presidente Jair Bolsonaro parece ter chegado em seu ápice.
Isso porque, na noite da última terça-feira (29/10) a emissora exibiu dentro do Jornal Nacional uma reportagem na qual mostrava que o atual líder do país teve o nome citado na investigação da morte da deputada Mariele Franco.
Após a exibição da matéria do Jornal Nacional na Globo, o Presidente Jair Bolsonaro ficou extremamente irritado e fez uma série de vídeos na internet se pronunciando sobre o assunto. Além de rebater o depoimento de um porteiro que acabou citando o presidente na investigação, Bolsonaro fez uma espécie de ameaça para a continuação do canal carioca no ar. O assunto viralizou durante todo o dia e foi manchete nos principais jornais durante todo o dia.
O vereador Carlos Bolsonaro (PSC) publicou em suas redes sociais um vídeo no qual alega ter acessado o arquivo de ligações realizadas na portaria de seu condomínio no dia 14 de março de 2018, data em que a vereadora Marielle Franco (PSOL) foi assassinada. De acordo com a gravação postada por ele, não há nenhum registro de chamada realizada para casa 58, de propriedade do presidente Jair Bolsonaro, e sim para a casa 58, onde reside Ronnie Lessa.

O MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) afirmou em entrevista coletiva nesta quarta-feira (30) que o porteiro mentiu sobre quem autorizou a entrada do ex-PM Élcio Queiroz, acusado de participação na morte da vereadora Marielle Franco, em um condomínio na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, no dia do crime.
A versão foi desmentida pela responsável pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado). A promotora Simone Sibilio afirmou que o acesso ao condomínio foi liberado pelo comparsa do ex-PM, o sargento reformado da PM Ronnie Lessa. Sibilio disse o MP-RJ confirmou a informação a partir de provas técnicas.
Na terça-feira (28), a reportagem da TV Globo teve acesso ao depoimento do porteiro, no qual ele afirma à policia que Élcio teria obtido autorização para entrar no local após interfonar para a casa 58, que pertence ao presidente da República Jair Bolsonaro.
