O recrutamento de jovens adolescentes para as fileiras da criminalidade já não é nenhuma novidade, mas ainda causa surpresa e espanto para aqueles que ainda sonham com dias melhores na área de segurança pública.

No histórico do boletim de ocorrências, a Polícia Militar realizava patrulhamento pela avenida Guiomar Novaes, zona norte da cidade, quando por volta das 21h54, populares informaram que no interior de um bar havia dois indivíduos que aparentavam estar com uma arma.

De imediato, os policiais se deslocaram até o local e, conseguiram avistar no local indicado duas pessoas em atitude suspeita. Devido a ação surpresa dos policiais, os mesmos não ofereceram resistência, mas, com um deles nada foi localizado, porém com o adolescente, foi constatado que em sua cintura, havia uma arma calibre 38, com numeração ilegível, municiada com cinco cartuchos intactos e um picotado.

Questionado a respeito, o menor acabou confessando que em sua casa havia mais armamento e munições. Os militares se deslocaram então até a residência dele e com a autorização da mãe do garoto adentraram a residência e para a surpresa geral, encontraram farto arsenal.

Segundo o relatório, debaixo de uma cômoda, no quarto do adolescente, havia um revólver calibre 22, uma caixa contendo inúmeras munições de mesmo calibre, sendo 32 íntegras e 11 deflagradas e ainda diversas munições calibre 38. Também foi localizado um saco contendo pó semelhante a pólvora e uma arma falsa.

Como de praxe o menor foi encaminhado até a CPJ ( Central de Polícia Judiciária), onde foi colhido o seu depoimento e posteriormente liberado após assinatura do termo de compromisso. Esta é a triste realidade não só de Marília, mas de todo um país, onde o sistema acaba empurrando o jovem para mundo do crime, seja como mulas, olheiros ou qualquer outra função que lhes renda uma certa quantia no final do mês. Triste realidade.

DIRETO DO PLANTÃO POLICIAL

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