O Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) foi lançado nesta sexta-feira (11) pelo governo Lula, com o objetivo de investir R$ 1,7 trilhão em obras de infraestrutura e desenvolvimento econômico. A Petrobras é uma das principais âncoras do programa, com R$ 323 bilhões em investimentos. O novo PAC contempla 47 projetos da Petrobras, com a maioria deles aprovados durante o governo Jair Bolsonaro (PL).

A maior parte dos projetos da Petrobras no PAC já foram aprovados no governo Bolsonaro, mas a gestão petista da estatal ainda não aprovou um novo plano de investimentos. Por isso, o PAC indica apenas R$ 300 milhões em estudos de projetos em segmentos como fertilizantes e petroquímica.

Em discurso no lançamento do programa, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse que a companhia voltará a crescer em estados que foram abandonados por gestões anteriores, principalmente na região Nordeste. Prates também defendeu a participação da Petrobras no PAC, alegando que é papel de uma estatal fomentar o desenvolvimento da economia.

“Vamos tirar plataformas e sistemas de produção antigos e vamos descomissioná-los trazendo novas plataformas construídas no Brasil, navios construídos no Brasil. Vamos lotar os nossos estaleiros de novo. No Rio de Janeiro, na Bahia, no Nordeste. No Sul já temos os estaleiros de Rio Grande revigorados”, disse. Prates.

Um dos pilares do PAC é a renovação da frota de petroleiros da Petrobras. A Transpetro, subsidiária da estatal para a área de transportes, espera começar as contratações em 2024.

A lista do PAC inclui três poços para a perfuração de poços em busca de reservas na margem equatorial, considerada a nova fronteira exploratória brasileira. No entanto, o Amapá, alvo de embate entre as áreas ambiental e energética do governo após negativa de licença à Petrobras, não foi incluído.

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