“Os fins NÃO justificam os meios”. Embora alterando o dito popular, O JORNAL DO ÔNIBUS de MARÍLIA na tarde de hoje recebeu diversas ligações de comerciantes questionando a pratica de fiscais que abordavam os lojistas solicitando o fechamento de suas portas principalmente na rua São Luis, principal corredor comercial da cidade.

A EDITORA PONTO A PONTO que, edita o o jornal impresso e, é responsável pelo SITE tem um posicionamento claro em defesa da vida, no entanto, também é sensível a causa dos comerciantes que, estão já há quase 50 dias com suas portas fechadas e, com compromissos assumidos anteriormente com fornecedores devido a mercadorias compradas e, que estão empilhadas no interior de seus respectivos estabelecimentos, fora salário de funcionários e compromissos locatícios.

No dia de ontem, a gravação de um vídeo do prefeito municipal manifestando preocupação com as lojas fechadas e solicitando ao governador para que abrisse com certa flexibilidade o comércio chegou até a conseguir alguns comentários positivos, no entanto, no dia de hoje a realidade foi outra e causou muita revolta entre os comerciantes.

Segundo M.R.A, lojista há quase 30 anos, a ação foi desumana e completamente ao contrário do vídeo gravado. ” Ele é muito mentiroso e dissimulado. Ontem declarou apoio e, hoje manda um monte de fiscais para intimidar quem está apenas recebendo. Isto é falta de sensibilidade, pois a loja dele está aberta e a nossa só está acumulando dívidas”, reclamou a comerciante que estava nervosa e aos prantos no telefone.

Já o lojista L.A.G, declarou já ter dispensado 06 funcionárias e não descartou a possibilidade de encerrar suas atividades.” A gente já não aguenta mais. Eu estava com as portas fechadas e apenas uma em meia porta para efetuar recebimentos, mas, mesmo assim a fiscalização mandou fechar e se voltar amanhã e encontrar aberta iria lavrar uma multa. O pior é que não tinha ninguém no interior da loja.

Fato semelhante aconteceu ontem, no inicio da rua Tancredo Neves, quando uma loja pertencente a uma grande rede estava efetuando atendimento em um balcãozinho na frente da loja, mediante a solicitação prévia via WhattsApp. Segundo a gerente que não quis identificar, na terça feira a fiscalização passou duas vezes e ontem mais uma vez determinando o fechamento.

Conforme informamos ontem, as cidades de Tupã e Bastos conseguiram na justiça um mandato de segurança para a reabertura do comércio com restrições e o obrigatoriedade do uso de máscaras e luvas. Na cidade de Pompéia, conseguimos apurar que o comércio também está funcionando de forma precária, mas com atendimento delivery a meia porta e sem qualquer tipo de problema.

Em Síntese, concluímos que, o remédio é necessário, porém como qualquer medicação, quando administrada em excesso pode provocar efeitos colaterais irreversíveis. Se levarmos em consideração os números apontados pelo governo do estado, a cidade está abaixo do mínimo exigido para se conquistar a reabertura do comércio. Caso não seja autorizado, a quarentena poderá ser estendida por mais 15 dias e o comércio reabrir somente no mês de junho. Quantos comerciantes aguentarão ???

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