Zema participo do CPAC Brasil, evento que reuniu neste sábado (23) vários grupos conservadores no Minascentro, em BH

O governador Romeu Zema (Novo) fez duras críticas aos governos de esquerda no Brasil e citou a “demagogia” de políticos que defendem a área social em discursos e não fazem ações práticas para melhorar a vida dos mais pobres. 

Zema fez uma referência ao ex-governador Fernando Pimentel (PT) ao afirmar que entre 2015 e 2018 o governo de Minas não se preocupava com a qualidade da merenda escolar no estado ou com a criação de empregos. 

“Nós tínhamos aqui em Minas um governo de esquerda. E a esquerda parece que gosta de fazer o social. Só que o social que eles fazem só fica na boca e no microfone, porque a merenda que se servia em Minas Gerais, na época da esquerda, era água com arroz”, disse Zema. 

“Durante os governos de esquerda em Minas destruíram 220 mil vagas de trabalho. De 2015 até 2018 perdemos 220 mil empregos formais. Na minha gestão, em 4 anos, criamos 580 mil empregos formais. São dados do Caged, do Ministério do Trabalho”, continuou Zema. 

O governador participou da abertura do CPAC (do inglês, Conservative Political Action Conference) na manhã deste sábado (23), no Minascentro, na região Centro-sul de Belo Horizonte.

‘O que vale um bom profissional na Venezuela?’

Em seu discurso, Zema fez várias críticas às gestões petistas, sem citar o presidente Lula, a ex-presidente Dilma Rousseff ou parlamentares petistas. Ele afirmou que decidiu entrar na política após a crise do governo da ex-presidente Dilma e defendeu que os eleitores de direita devem participar cada vez mais da política nacional.

“O que foi determinante para eu entrar na política foi o que aconteceu em 2015 e 2016. Eu era presidente da empresa e durante esses dois anos tivemos a maior recessão da história do Brasil, mais de 3 milhões de pessoas perderam o emprego. O mundo todo crescendo e só o Brasil afundando. Vocês sabem quem causou esse desastre, precisa falar? Todo mundo lembra da Lava Jato, do impeachment, de R$ 50 milhões em um apartamento de Salvador e por aí vais. Aqueles escândalos causaram a maior tragédia do Brasil. Eu vivi o pior momento da minha vida. Eu, que sempre contratei, tive que demitir 2,5 mil pessoas”, afirmou Zema.

“Percebi que não adianta você fazer um negócio bom, estudar muito, fazer uma carreira, se você mora em um país afundando. O que vale um bom profissional ou uma empresa boa na Venezuela? Nada”, disse.

Na parte final do discurso de Zema, uma mulher que se disse ex-servidora da Copasa, se levantou e criticou o governador. Ela afirmou que foi demitida da estatal mineira porque se recusou a tomar a vacina contra a Covid-19. Sua fala acabou sendo abafada pelo restante do público, que gritou o nome de Zema.

“Direita precisa trabalhar unida, não podemos nos dissipar”

No evento, realizado em Belo Horizonte, Zema tratou da importância da direita eleger bons candidatos no ano que vem. A direita precisa trabalhar unida. Não podemos nos dissipar”, disse.

Ele também criticou a “demagogia” dos governos da esquerda e citou o ex-governador petista Fernando Pimentel.

“Nós tínhamos aqui em Minas um governo de esquerda. E a esquerda parece que gosta de fazer o social. Só que o social que eles fazem só fica na boca e no microfone, porque a merenda que se servia em Minas Gerais, na época da esquerda, era água com arroz”, disse.

No discurso, Zema afirmou que decidiu entrar na política depois da crise do governo Dilma Rousseff.

“O que foi determinante para eu entrar na política foi o que aconteceu em 2015 e 2016. Eu era presidente da empresa e durante esses dois anos tivemos a maior recessão da história do Brasil. Mais de três milhões de pessoas perderam o emprego. O mundo todo crescendo e só o Brasil afundando.”

No final do discurso, o governador foi interrompido por uma mulher que se disse ex-funcionária da Copasa. Ela afirmou que foi demitida da estatal mineira por não ter se vacinado contra a Covid.

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