Dez dias após a última ocorrência registrada a situação continua a mesma, ou seja, sem qualquer medida tomada ou dispositivo de segurança mais agressivo para conter as centenas de acidentes que ocorrem na confluência das ruas 24 de dezembro com São Carlos.

A última ocorrência foi registrada no dia 5 deste mês, quando o comerciário Francisco Jorge Jacob Neto, de 24 anos, sofreu um grave acidente de moto, por volta das 19h, quando retornava de seu trabalho.

No cruzamento com a Rua São Carlos, ele teve a frente interceptada por uma picape Chevrolet Montana, conduzida por um rapaz de 22 anos, que não respeitou a sinalização do pare e o sentido da preferencial.

O impacto foi tão violento que, Neto, a vítima sofreu traumatismo craniano, hemorragia e outras fraturas e foi encaminhado para a UTI do H.C. Diversas campanhas foram realizadas para doação de sangue devido às intervenções cirúrgicas que o mesmo sofreu e ainda segue internado.

Há anos, a esquina é famosa justamente pelos acidentes violentos registrados. Ocorre que a única medida tomada foi a implantação de uma lombada na rua 24 de dezembro, cerca de 50 metros do cruzamento.

Qual o critério, afinal?

A pergunta que fica é; QUAL O CRITÉRIO PARA A INSTALAÇÃO DE SEMÁFOROS?

Para a instalação de radares, justificam um tal de estudo técnico. Para a instalação de lombadas ou mudança de sentido de uma rua, apontam para o famoso estudo técnico, o abençoado.

No caso específico desta rua, LANÇAMOS O DESAFIO para comparar o número de acidentes registrados com qualquer outra esquina na área Central da cidade. Não sabemos seriam os motivos que levam os motoristas a avançarem a sinalização de pare, mas fato é, que os acidentes acontecem em larga escala.

O QUE ESTARIA IMPEDINDO A INSTALAÇÃO DE SEMÁFORO NAQUELE LOCAL? A IMPLANTAÇÃO NÃO AJUDARIA A DIMINUIR O NÚMERO DE ACIDENTES? OS SEMÁFOROS ATRAPALHAM A MOVIMENTAÇÃO COMERCIAL DE ALGUM EMPREENDEDOR NA REGIÃO?

COM A PALAVRA, A EMDURB e O FAMOSO ESTUDO TÉCNICO, que por sinal, deveria começar pelo número de acidentes registrados nos últimos 5 anos e o número de vítimas. VIDAS IMPORTAM.

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