Após a conquista nas eleições presidenciais na Argentina, Javier Milei e o ex-presidente Jair Bolsonaro trocaram palavras em uma chamada de vídeo, conforme revelada por Eduardo, filho de Bolsonaro, que apresenta um print da chamada nas redes sociais.

Eduardo relatou que Bolsonaro parabenizou Milei pela vitória, destacando sua importância não apenas para a Argentina, mas para o mundo como um todo. O ex-presidente também apresentou as declarações de Milei, que acusou seu segundo adversário no turno, o peronista Sergio Massa, de buscar ajuda do governo brasileiro.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o filho dele Eduardo Bolsonaro (PL), deputado federal por São Paulo, decidiram participar da posse do presidente eleito da Argentina, Javier Milei, no próximo dia 10 de dezembro em Buenos Aires.

Ainda durante a chamada, Milei convida Bolsonaro e Eduardo para almoçarem. Em clima descontraído, eles combinam de comer ‘comida de rua’ e baterem um bom papo.

Já o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não deve comparecer ao evento e deve enviar um representante do Itamaraty, que ainda não foi definido. No primeiro turno da disputa argentina, Eduardo Bolsonaro liderou uma comitiva de parlamentares brasileiros ao país vizinho.

“Lula tentou interferir na eleição argentina a favor de Massa, mas não obteve sucesso”, disse Eduardo. “Recebi agora telefonema de Javier Milei, onde o cumprimentei pela vitória, bem como fui convidado para sua posse. – Hoje a Argentina representa muito para todos aqueles que amam a democracia e respiram liberdade”, escreveu Bolsonaro em rede social.

Ainda logo após o anúncio da vitória de Milei no pleito de ontem, Bolsonaro divulgou uma mensagem nas redes sociais saudando a vitória de Milei e disse que “a esperança voltou a brilhar”. O ex-presidente vai ficar dois dias na Argentina e está avaliando se a ex-primeira-dama Michele Bolsonaro também estará na comitiva.

O libertário Javier Milei desbancou a hegemonia do peronismo, que havia vencido seis das nove eleições presidenciais desde a redemocratização na Argentina, em 1983. Com 99,28% dos votos apurados, Milei soma 55,69% e o peronista, 44,30%.

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