Os desembargadores do Tribunal Regional Federal da 2ª Região decidiram, na tarde desta quinta-feira (9), por 5 votos a 3, pelo relaxamento da prisão do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral.

Para quem não se lembra, ele estava em prisão domiciliar em um apartamento de propriedade da família em Copacabana, segundo o advogado Daniel Bialski informou a imprensa.

Praia de Copacabana

O famoso bairro fica na beira da praia. Agora, a pena ganhou mais um benefício e será substituída por medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica, a apreensão do passaporte e comparecimento mensal à Justiça. Esse processo em questão é referente à Operação Calicute, que prendeu o político em novembro de 2016.

Nessa operação [Calicute], Cabral foi condenado a 45 anos e dois meses de reclusão, além de multa, por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e pertencimento a organização criminosa.

O relator do processo, desembargador Marcello Granado, votou contra soltar o ex-governador. Ele argumentou que a prisão domiciliar já favoreceu o réu.

– A gravidade concreta do crime [de Cabral] afeta a ordem pública e traz um sentimento de indignação da sociedade brasileira – afirmou Granado.

Apesar de o relator ser contrário à defesa de Cabral, cinco desembargadores votaram para o fim da prisão domiciliar e liberaram o ex-governador. A magistrada Andréa Esmeraldo inaugurou o voto favorável a Cabral, seguida por mais quatro colegas. Liberdade, Liberdade, abre as asas sobre nós…TIREM SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES.

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