Mais uma vez a pressão do povo através das manifestações em redes sociais, os justos comentários de conscientização dos diversos órgãos de imprensa e as manifestações do povo nas ruas da cidade acabaram por forças os nobres edis a recuarem em uma proposta já aprovada em plenário.

Este não é o primeiro caso registrado na câmara municipal na atual legislatura demonstrando uma certa fragilidade nos processos de votação que demandam estudos mais detalhados ou consultas populares. O poder executivo, também segue o exemplo conotando indecisões para a tomada de decisões importantes.

A repercussão foi tão negativa que, os próprios vereadores que votaram a favor do aumento absurdo de 29% acabaram por se reunir e formatar um documento de revogação do projeto aprovado.

A lambança foi tamanha, que provocou ainda o embate entre os mesmos e a própria presidência da casa que, para não ficar com o rojão sozinho na mão protocolou primeiro o projeto cancelando o aumento.

A diferença entre os dois projetos de lei é que o de Marcos Rezende, além de revogar a Lei que determinou o aumento, também liquida a polêmica ao fixar os salários dos vereadores na próxima legislatura (2021/24) nos valores atuais (R$ 6.718,12). O salário do presidente da Câmara também continuará o mesmo na próxima legislatura (R$ 7.089,22).

Pelas regras administrativas da Câmara quando há dois projetos de lei semelhantes entra na pauta o mais completo, a proposta de Rezende deverá ser colocada em votação no plenário. Com isso, considera-se tardia a reação dos vereadores que votaram favoravelmente ao aumento e, até cometendo excessos de risos no plenário da casa.

Apenas para recordar, o projeto de lei foi aprovado em dezembro com oito votos a favor (Galete, Danilo da Saúde, Maurício Roberto, Coraíni, Albuquerque, professora Daniela e Marcos Custódio e João do Bar). Votaram contra a proposta Nardi, Queiroz, Cícero do Ceasa e Damasceno).

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