Marcos Matsunaga, já a perdoou. Elize foi condenada e presa há 10 anos por matar e esquartejar o empresário. O crime foi cometido em 2012 em São Paulo.

Elize Matsunaga presta serviço para três aplicativos em Franca, no interior de São Paulo (SP). Ela está liberdade condicional desde maio do ano passado após passar 10 anos na cadeia por esquartejar o marido Marcos Matsunaga, presidente da empresa Yoki.

Ela vive no município a 400 km da capital paulista conhecido como Capital Nacional do Calçado desde que deixou o presídio de Tremembé (SP).

“Ela trabalha como motorista de aplicativo e sua nota como condutora é 4.80”, disse o jornalista e escritor Ullisses Campbell, autor da biografia “Elize Matsunaga: A Mulher que Esquartejou o Marido”.

Diretor da Yoki foi sequestrado e esquartejado

O empresário Marcos Kitano Matsunaga, de 42 anos, diretor-executivo da Yoki, uma das principais empresas do ramo de alimentos do País, teve a morte confirmada no dia 6 de junho de 2012. Ele foi esquartejado e os pedaços do corpo foram espalhados, ao longo de dias, por áreas da região de Cotia, na Grande São Paulo. O empresário estava desaparecido desde o dia 20 de maio do mesmo ano.

Matsunaga era neto do fundador da Yoki, Yoshizo Kitano. A empresa esteve envolvida em um conturbado processo de venda que terminou com sua aquisição, por R$ 1,95 bilhão, pelo grupo americano General Mills, um dos maiores conglomerados de produtos de gêneros alimentícios do mundo, em um negócio concluído posteriormente e que teve consequências em Marília com a contratação de centenas de funcionários e posterior desativação na cidade para se instalar no estado do Paraná. A compra foi concluída enquanto o diretor-executivo estava desaparecido.

Apenas para relembrar, a polícia sabia que a vítima foi vista pela última vez com vida no edifício em que morava. E que partes do corpo foram congeladas antes de o assassino se desfazer delas, paulatinamente.

“Encontraram a mão e o braço, depois pernas e, por último, tronco e cabeça”, disse D’Urso. O encontro das partes ocorreu durante dias, ainda segundo D’Urso. Elas estavam em sacos plásticos. O advogado diz também que os dois casos – o desaparecimento e o encontro de restos mortais – eram investigados por delegacias diferentes.

Segundo D’Urso, quando a cabeça foi achada, e a polícia percebeu que a vítima era oriental, a investigação foi centralizada no DHPP. Testes feitos pelo Instituto Médico-Legal (IML) confirmaram a identidade da vítima.

De acordo com o delegado, a família do executivo havia, inicialmente, registrado um boletim de ocorrência por desaparecimento no DHPP. Após as partes do corpo da vítima terem sido encontradas, a família fez o reconhecimento e o inquérito passou a ser de homicídio, segundo Carrasco. Na época crime teve repercussão nacional.

DIRETO DO PLANTÃO COM INFORMAÇÕES DE POLÍCIA

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