Olá meus amigos !!! Estamos de volta para mais uma vez contribuir com as discussões sobre assuntos polêmicos que envolvem a nós cidadãos comuns.
Já estamos em mais um ano pré-eleitoral e, que projeta uma disputa que colocará em cheque os destinos da cidade para pelo menos uma década e meia caso se mantenha o ritmo dos últimos 36 anos. O pior de tudo isso é que, não existe um debate amplo com a sociedade, uma maior conscientização e participação política justamente porque TUDO SE DECIDE NO PRIMEIRO TURNO.

A nossa cidade possui pouco mais de 173 mil eleitores e, pela projeção atingirá os 200 mil eleitores somente daqui à 03 ou 04 eleições municipais.
Freud não explica, mas, quem sabe você poderia explicar ??? Coincidentemente nos últimos 36 anos o desenvolvimento e a economia da cidade pouco avançaram e com isso, o número de habitantes segundo dados do IBGE caminham a passo de tartaruga. A quem interesse essa morosa lentidão, levando se em consideração a propulsão populacional ocorrido em outras cidades, como por exemplo, Presidente Prudente que já está passando Marília a exemplo do que aconteceu com Bauru ?


Para isso, se faz necessário uma rápida explanação sobre o PODER POLÍTICO sobre uma população.


O que é Poder?


Em seu significado mais geral, a palavra Poder indica a capacidade de ação ou de produzir efeito. Nessa perspectiva, o Poder pode ser entendido tanto no sentido social, isto é, nas relações dos seres humanos em sociedade, em que passa a ter um sentido muito mais específico, quanto sob uma perspectiva instrumental, que diz respeito à capacidade do ser humano de controlar a natureza e seus recursos.

Em seu sentido social, a ideia de Poder está conectada à possibilidade ou à capacidade geral de agir, à habilidade de um indivíduo de determinar o comportamento de outro indivíduo. Nesse sentido, o ser humano não é apenas o sujeito capaz de exercer poder, mas é também objeto sobre o qual o poder é exercido.

Esse seria, portanto, o Poder Social que vemos manifestado na capacidade que um professor tem de determinar o que é e o que não é aceitável durante sua aula, por exemplo, ou, ainda, na capacidade de uma mãe de estabelecer uma ordem sobre seus filhos. Assim sendo, por meio de uma perspectiva de fenômeno social, o poder é uma relação entre seres humanos em que o aspecto determinante é a capacidade de agir ou influenciar a ação do outro.

É nessa perspectiva que a ideia de política aproxima-se e, às vezes, confunde-se com a de poder. As distinções são bastante sutis, mas as formas possíveis de manifestação de poder, em algumas instâncias, afastam-se bastante da ideia de política. O exercício do poder por meio da violência física, por exemplo, não pode ser visto como manifestação política. Cabe a nós, portanto, definir o que é, então, política.


O que é Política?


O conceito de política é bastante abrangente quando associado ao campo das ações dos sujeitos de uma sociedade. Alguns autores consideram que toda ação de mediação de conflito realizada no meio social que não lance mão de violência física é um ato político.

Por outro lado, outras perspectivas definem política como ações ou atividades que são realizadas dentro da esfera de ação do Estado, isto é, do conjunto de instituições ordenadoras de um governo. Outra das mais discutidas e debatidas interpretações do termo política é a do jurista alemão Carl Shmitt, que enxerga a política como uma relação amigo-inimigo entre aqueles que estão envolvidos.


Com base nessa concepção da relação amigo-inimigo, a esfera política estaria constituída pelo constante antagonismo entre as partes em conflito, diante do qual a atividade principal dos envolvidos seria a associação entre os que possuem semelhanças em relação aos seus objetivos, a defesa dos “amigos” e o combate aos “inimigos”, colocados do lado oposto do “campo de batalha”. Em todas essas perspectivas, entretanto, a mediação de conflitos é o tema recorrente como definidor do que seria a política.

Poder Político


O Poder Político, por conseguinte, está atrelado tanto ao conceito de Poder Social que envolve as relações humanas em sociedade quanto à função de mediação de conflitos da política. Isso, entretanto, está inserido em um contexto específico no Estado moderno: o monopólio do uso da força. De maneira concisa, isso quer dizer que o poder político do Estado moderno sustenta-se no domínio exclusivo do uso da violência de forma legítima, o que, em contrapartida, não quer dizer que o poder político configura-se pela utilização da violência, mas, sim, pelo controle da utilização dessa força como forma coativa.

Em outras palavras, o poder político configura-se pela exclusividade do uso da força em relação a um conjunto de grupos que formam um mesmo contexto social.

Essa exclusividade, todavia, deve ser resultado de um processo que deve ocorrer em toda a sociedade organizada, em que todo o poder de coação individual seja relegado ao Estado. Dessa forma, a disputa política ocorre pelo controle desse poder agregado na figura da instituição, que, por ter sido legitimada pela população que aceita viver sob suas determinações, passa a ser a fonte de todo poder de ação legítima.

O Estado é, portanto, a única entidade que possui o poder genuíno de lançar mão do uso da força como forma de intervenção, caso se verifique a necessidade, nas ações dos sujeitos que estão submetidos à sua jurisdição. O Poder Político pode ser entendido, portanto, como a capacidade de influenciar as ações dos sujeitos inseridos em um contexto social por meio das instituições políticas que regimentam as relações desse espaço.


Essa, entretanto, é apenas uma das inúmeras interpretações do conceito de Poder Político. Coincide plenamente com a realidade de nossa querida Marília de Dirceu, que vive hoje refém de grupos políticos que hoje só atrapalham o desenvolvimento da cidade. Esse modelo feudal de construção de uma cidade que bate palmas para inauguração de pracinhas e rotatórias e se ilude com fotos tiradas ao lado do Mega star político está ultrapassado e atrapalhando o crescimento da cidade.


Talvez você não esteja entendendo aonde eu quero chegar, e, por esta razão, eu vou ser claro; já surgiram pelo menos 06 nomes como candidatos a Prefeito em 2020 e, pelo menos 280 candidatos a vereador.

Muito bem; se analisarmos bem a fundo, a cidade não tem condição de realizar um segundo turno eleitoral, onde o debate de propostas seria melhor analisado pelos eleitores, no entanto, é um equivoco se deixar levar pelo egocentrismo e abrir caminho para uma estratégia antiga, ou seja, quanto mais candidatos, mais pulverização de votos que nesse caso em primeiro turno favorecem um único grupo político. Na minha concepção, Marília precisa ser a prioridade e uma grande orquestração seria uma manobra política para transformar esse turno único em uma disputa de somente dois nomes como se fosse um segundo turno.


QUAL A VANTAGEM DESSA DISPUTA ?


“O segundo turno dá mais legitimidade ao candidato que vencer as eleições porque ele vai precisar da maioria absoluta dos votos. Isso evita, em tese, questionamentos sobre o quão legítimo é o vencedor da disputa”. Quero citar aqui como exemplo a eleição de Juscelino Kubitschek, em 1955, quando ainda não havia segundo turno.

Naquela época, o candidato que tivesse mais votos no primeiro (e único turno), era eleito…. “-O Kubitschek venceu com 36% dos votos e foi muito questionado por isso. Em nosso caso, desafio você a realizar uma pesquisa para saber quem realmente venceu as ultimas eleições em Marília. Pesquise e comprovará o quanto estou correto em meu raciocínio respeitando e levando em consideração o grande numero de insatisfeitos e, que poderá ser maior ainda na eleição vindoura de 2020.


“De certa forma, o segundo turno evita esse tipo de questionamento porque o vencedor recebeu o apoio da maioria absoluta do eleitorado” . Outra vantagem do segundo turno é que ele “força” os partidos que participam das eleições a anteciparem suas negociações políticas. “O segundo turno obriga os partidos que não continuaram na disputa a antecipar as alianças que serão necessárias à governabilidade. Ganha-se tempo”….


As eleições em dois turnos dificultam a eleição de candidatos considerados muito radicais pelo eleitorado. “Quando temos um segundo turno, dificilmente um candidato mais extremado acaba sendo eleito. Via de regra, com dois turnos, o candidato vitorioso é que mais se aproxima do centro, do eleitor mediano”. “Como é impossível vencer sem o apoio da maioria, o segundo turno força os candidatos a irem mais ao centro e a moderarem suas propostas e discursos para irem ao encontro da maioria”.


O segundo turno em eleições municipais foi instituído pela Constituição de 1988 e começou a ser realizado em 1992. Pela legislação, apenas os municípios com mais de 200 mil eleitores estão aptos a terem segundo turno. Para que haja segundo turno, é preciso que nenhum dos candidatos a prefeito tenha atingido mais de 50% dos votos válidos no primeiro turno. Caso isso ocorra, os dois candidatos com maior número de votos disputam o pleito no segundo turno.


No Brasil, 92 municípios possuem o direito adquirido da realização do segundo turno eleitoral , justamente por esse fator populacional de eleitores e não de moradores.


Meus amigos, volto a frisar; enquanto isso não ocorre, precisamos pensar em uma cidade que está ficando para trás em relação a outras que até pouco tempo atrás eram consideradas de menor porte. A Multiplicidade de candidaturas em nada vai nos ajudar, e sim, da união em se forçar uma disputa onde o conjunto de ideias e projetos seja mais importante. Cidades como Presidente Prudente, Araçatuba, Bauru, São Carlos e tantas outras começaram avançar de forma expressiva à partir do momento que aboliram o coronealismo e forma feudal de se fazer política.


Precisamos abolir os grupos políticos, seja lá de quem for e trocar por um projeto único para a cidade com o envolvimento de toda a sociedade. A isto quero chamar de Gestão Administrativa com visão de empreendedorismo , como conheçamos de outras cidades como Maringá ( PR), São Caetano, Gramado (RS) e tantas outras.

Está na hora de dar um basta na Politicalha.


Em Marília, nossa única saída para não retrocedermos é antecipar um PROCESSO ELEITORAL NOS MOLDES DE UM SEGUNDO TURNO, onde possamos envolver todos os setores da sociedade na discussão de uma Cidade que marcha para o seu CENTENÁRIO sem nenhum planejamento estratégico em qualquer área político administrativa. FALEI ?!?!? “ Aqui a Língua não tem papa, o meu papo é Marília em primeiro lugar”.

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