Duas pessoas foram presas e deverão responder por tráfico internacional de drogas.

A casa caiu literalmente para o lado da bandidagem neste final de semana. Segundo informações que chegam da região noroeste paulista, a Polícia Federal interceptou na noite de ontem, sexta-feira, 5, no aeroporto de Fernandópolis, um avião bimotor com aproximadamente 500 quilos de pasta base de cocaína. Duas pessoas foram presas pela PF e pela Polícia Militar da cidade.

Ainda pelas informações da polícia, a aeronave, de prefixo PT-RAS, decolou da Bolívia e foi detectada pelo serviço de inteligência da Polícia, que apurou que o avião pararia em Fernandópolis para abastecer. Após sair de Juína (MT), dois caças da Força Aérea Brasileira (FAB) acompanharam o bi-motor pelo trajeto, forçando o seu pouso no aeroporto.

“Ele (piloto) informou que a droga foi carregada na região norte do país e que o destino final seria uma pista clandestina que fica a 10 minutos de distância de Fernandópolis”, afirmou o tenente da Polícia Militar, Marco Antônio da Silva Martins.

De acordo com a Polícia Federal, dois homens de 44 e 38 anos foram presos, levados à Polícia Federal de Jales e transferidos para a cadeia de Santa Fé do Sul (SP), onde permanecem à disposição da Justiça. Ambos moram no estado do Pará e não possuem antecedentes criminais.

Além dos 490 quilos de pasta base de cocaína, foram localizados equipamentos eletrônicos, documentos e aproximadamente R$ 9 mil em dinheiro.

Dois homens foram presos transportando cocaína em Fernandópolis  — Foto: Arquivo Pessoal

Segundo a Polícia Federal, a aeronave já tinha sido apreendida em outra operação deflagrada no município de Vera Cruz, região de Marília (SP), em 1998. Na época, a aeronave foi encontrada com produtos eletrônicos contrabandeados do Paraguai.

À Polícia Militar, o piloto confessou que o avião foi arrendado, no começo do ano passado, durante um leilão. O valor pago foi de R$ 95 mil. Ainda não há informações sobre quem é o proprietário da aeronave, mas a investigação continuará.

Ainda de acordo com as informações, cada quilo de pasta base, que seria vendido por R$ 25 mil em média, renderia três quilos de cocaína, o que indica que a droga apreendida chegaria a R$30 milhões.

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