A vacina contra o coronavírus ainda não foi disponibilizada no Sistema Único de Saúde (SUS), e não chegou em farmácias ou clínicas particulares
O Procon de São Paulo (Procon-SP) alerta consumidores sobre um golpe que circula na internet com oferta de vacina contra a Covid-19. A empresa responsável por realizar o falso anúncio oferece dez doses do imunizante pelo valor de R$ 98,00.
Após receber a denúncia, a fiscalização do órgão de defesa do consumidor foi até o local em que se localizava a empresa, na Avenida Juscelino Kubitschek, zona sul da capital paulista, entretanto, ao chegar no local não encontraram nada.
A vacina contra o coronavírus ainda não foi disponibilizada no Sistema Único de Saúde (SUS), e não chegou em farmácias ou clínicas particulares.
Segundo Guilherme Farid, chefe de gabinete do Procon-SP, ao analisarem os documentos fiscais da empresa anexados no site descobriu-se que eles não coincidem com informações da Receita Federal.
A Polícia foi notificada para que se apure quem é o responsável por criar o falso anúncio, que tem como objetivo principal captar dados dos consumidores para aplicar novos golpes.
Até o momento, ninguém foi preso e o site foi retirado do ar para que outras pessoas não sejam enganadas.
Em camelôs do Rio, já tem vacina falsa contra covid sendo vendida por R$ 50
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e a Polícia Federal abriram investigação para investigar a origem da suposta vacina falsa.
Estava na cara que mais dia, menos dia, isso iria acontecer. E só poderia ser no Rio das milícias, de Witzel e Crivella. O general da Saúde está enrolando tanto para oferecer vacinas à população, que camelôs de Madureira, na zona norte da cidade, já estão vendendo o produto falsificado por módicos R$ 50, com direito a certificado e tudo. Se quiser receber a aplicação na hora, o freguês paga mais R$ 10.
“Vale o alerta: não comprem esse tipo de produto. Essa vacina sim pode transformar a pessoa em um jacaré”, escreveu o jornalista Felipe Lucena no site diáriodoRio.com, depois que a novidade começou a circular domingo nas redes sociais. É uma alusão às declarações do presidente sobre os perigos da vacina.
A embalagem da vacina “alternativa” procura imitar a da Coronavac, a vacina chinesa produzida em parceria com o Instituto Butantan, que começará a imunizar a população de São Paulo no dia 25 de janeiro.
Os camelôs, sempre atentos às últimas novidades, chegaram antes do general Pazuello e contam com a divulgação gratuita dos tuiteiros. “Já estão vendendo vacina em Madureira, com direito a certificado (no camelô). O seu medo acaba em Madureira, só depende de você, kkkkkk”, tuitou Giovanni Sandri. Fica o alerta. Cuidado com ofertas mirabolantes e facilidades na compra de uma vacina que oficialmente não está no mercado.
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