O presidente Bolsonaro e o ministro da Cidadania, João Roma

O governo decretou o fim do auxílio emergencial e informou que, a partir de novembro, vai começar a pagar, pelo menos, R$ 400 para as famílias cadastradas no Bolsa Família . Ele ainda garantiu que vai acabar com a fila no programa até o fim do ano, quando pretende passar dos atuais 14,7 milhões cadastradas para quase 17 milhões.

“Neste mês, será o pagamento da última parcela do auxilio emergencial. A partir de novembro, iniciaremos a execução do Auxilio Brasil , que é um avanço do programa de transferência de renda“, afirmou Roma, destacando que o governo desembolsou R$ 359 bilhões para o benefícios em suas várias etapas entre 2020 e 2021.

Contudo, o ministro anunciou o novo benefício com reajuste de 20%, para as famílias cadastrados no Bolsa Família, deixando a entender que os beneficiários do auxílio emergencial que não estão cadastrados no Bolsa devem deixar de receber o benefício a partir do próximo mês.  “Estamos falando em um reajuste de quase 20% no programa permanente (o Auxílio Brasil). O programa (atual, o Bolsa Família) tem valores que oscilam de valores de R$ 100 até R$ 500. Portanto, o programa de uma maneira geral, terá um reajuste de 20%”, declarou Roma, a jornalistas durante “declaração” sobre estratégias e os rumos do Auxílio Brasil, mas evitou responder a perguntas.

“Não estamos aventando que o pagamento se dará sobre crédito extraordinário”, disse o ministro, sem detalhar a fonte de recursos para o novo programa social que substitui o Bolsa Família. O ministro disse ainda que o programa “não é eleitoreiro e visa emancipar o cidadão”. “Um programa que vai chegar mais fortalecido a esse público como também vai buscar ampliar o público”.

O ministro disse ainda que o programa “não é eleitoreiro e visa emancipar o cidadão”. “Um programa que vai chegar mais fortalecido a esse público como também vai buscar ampliar o público”.

Sobre o valor do benefício, Roma destacou que o programa permanente atual, o Bolsa Família, tem valores que oscilam desde abaixo de R$ 100 até superiores a R$ 500. Já o programa Auxílio Brasil, de uma maneira geral, terá reajuste de 20%. “Os 20% não é em cima de um valor unitário, mas sobre a execução de todo o programa permanente”.

Além disso, disse o ministro, estão trabalhando com um programa transitório, que iria até dezembro de 2022. “E esse benefício transitório teria como finalidade equalizar o pagamento dos benefícios para que nenhuma dessas famílias beneficiárias receba menos de R$ 400”.

O ministro não detalhou a fonte dos recursos, mas declarou que a equipe social e a equipe econômica estão trabalhando em conjunto, inclusive com o Congresso, para que, com a aprovação da PEC dos Precatórios, “que tudo isso seja viabilizado, dentro das regras fiscais.”

Ministro da Cidadania anuncia Auxílio Brasil a partir de novembro - TNH1

“Estamos buscando dentro do governo todas as possibilidades para que o atendimento a esses brasileiros siga também de mãos dadas com a responsabilidade fiscal.”

João Roma destacou ainda o término do auxílio emergencial agora em outubro. “O auxílio emergencial em tempo recorde conseguiu atender de forma eficaz atender metade da população brasileira. Atendeu aqueles que tiveram suas atividades afetadas em razão da pandemia’.

De acordo com Roma, o auxílio emergencial consumiu R$ 358 bilhões entre 2020 e 2021. “Estamos chegando ao final desse benefício que serviu para milhões de brasileiros terem dignidade e sustentarem suas famílias, que foram impedidos de atuar suas atividades profissionais.

DIRETO DA REDAÇÃO

error: Conteúdo protegido por direitos autorais.