O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), afirmou que uma decisão sobre adotar ou não “lockdown” na cidade de São Paulo será anunciada por ele na quarta-feira (27). Em entrevista concedida, Covas cobrou a colaboração dos paulistanos com as medidas de combate ao avanço do novo coronavírus e alertou que, sem a quarentena feita até agora, o número de mortes na cidade seria de 30 mil.

“Dia 27, quarta-feira, a gente deve anunciar, ao lado do governador João Doria [PSDB], o que acontece a partir de 1º de junho [primeiro dia após a vigência do decreto da atual quarentena]”, afirmou Covas, na entrevista. “Para flexibilizar a quarentena é preciso de 14 dias consecutivos de queda no número de casos, algo que a capital não pode mais atingir. Além disso, os parâmetros internacionais preveem acionamento do lockdown quando as UTIs têm ocupação acima de 90%.”

Covas afirmou que vai se basear em dados científicos, validados pelo comitê de saúde municipal, para tomar a decisão. E que o megaferiado criado nesta semana é a derradeira tentativa para que aumente o índice de isolamento e não haja um lockdown.

“Todas as ações foram bem implementadas, mas elas dependem também da participação das pessoas”, afirmou o prefeito.

Desde o início da quarentena, o prefeito conta estar morando no prédio da Prefeitura, para evitar ao máximo deslocamentos pela cidade. Ele reconheceu ter medo de morrer em meio à pandemia, pois está em tratamento contra o câncer e teve momentos em que esteve com a imunidade baixa.

Fontes ligadas ao Palácio dos Bandeirantes garantem que o Governador João Dória deverá anunciar o chamado decreto híbrido, onde de acordo com os resultados dos índices de isolamento no feriado prolongado será tomada a decisão sobre o lockdown ou sobre uma flexibilização parcial.

Região de Marília poderá reabrir o comércio graças ao empenho e pressão dos comerciantes e entidades.

A pressão e mobilização de comerciantes juntamente com ações judiciais movidas pela ACIM ( Associação Comercial e Industrial de Marília ) e SINCOMÉRCIO ( Sindicato do Comércio Varejista de Marília- Patronal ) e outras entidades devem se tornar o principal pêndulo para a decisão do Governador que, segundo alguns assessores, deverá incluir Marília no PLANO DE FLEXIBILIZAÇÃO REGIONAL.

Pelo plano, a cidade deverá adotar algumas medidas preventivas e operar com um escalonamento de horários de acordo com o segmento de cada comerciante, conforme sugestão dos próprios comerciantes. A decisão manterá a obrigatoriedade do uso de máscaras e demais cuidados.

Os números divulgados pelo município favorecem a decisão, embora os índices de isolamento estejam se mantendo abaixo dos 50%, chegando em alguns dias apresentar uma taxa de 42%.

No entanto, o principal argumento é o de que, a realidade comercial de Marília é diferente da grande São Paulo, aliás, dispositivo usado também por outras cidades que conseguiram a reabertura via judicial. Vale lembrar que, a prefeitura amarga duas derrotas no TJ e uma STF com tentativas frustradas. Resta agora, aguardar…

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