Empoderar. Essa é uma palavra que ganhou os meios de comunicação para acelerar cada vez mais a busca pela liberdade das Mulheres em suas conquistas diárias.

Ao longos dos últimos anos, as mulheres, conseguiram cada vez mais mostrar suas insatisfações e estão lutando ainda mais pela equidade, sororidade e todas conquistas efetivas de seus direitos. Em mais esta matéria, em especial ao dia e mês da Mulher, O JORNAL DO ÔNIBUS de MARÍLIA trás para você uma retrospectiva positiva de alguns pontos importantes que mostram relevantes mudanças até hoje.

Convém destacar que, não é um apanhado completo desde o ano de 1911, mas, da história recente, pois, se elencarmos a totalidade, podem ter a certeza que teremos um vasto material que conota ganhos importantíssimo se e, diga se de passagem, justos para aquela que já pode ser considerado o sexo frágil.

Trabalho e Empreendedorismo feminino no Brasil

Mesmo ainda existindo uma diferença na participação e na remuneração das mulheres no mercado de trabalho, os números mostram que em 2007, as mulheres representavam 40,8% do mercado formal de trabalho; em 2016, passaram a ocupar 44% das vagas.

Outro dado revelado pelo Ministério do Trabalho mostra que a diferença salarial entre homens e mulheres vem diminuindo. Em 2007, o rendimento dos homens era R$ 1.458,51 e das mulheres, R$ 1.207,36. Já em 2016, a média salarial masculina era de R$ 3.063,33 e a feminina, R$ 2.585,44.

A renda dessas trabalhadoras também tem ganhado cada vez mais importância no sustento das famílias. Os lares brasileiros estão sendo chefiados cada vez mais por mulheres. Em 1995, 23% dos domicílios tinham mulheres como pessoas de referência. Vinte anos depois, esse número chegou a 40%. Cabe ressaltar que as famílias chefiadas por mulheres não são exclusivamente aquelas nas quais não há a presença masculina: em 34% delas, havia a presença de um cônjuge.

Quando o assunto é empreendedorismo, nos últimos 3 anos, o país ganhou mais de 1 milhão de novas mulheres empreendedoras, segundo estimativa da Serasa.

Ainda segundo estudo, mais de 7 milhões de empresas brasileiras, o equivalente a 33,4% do total, têm mulheres como donas ou sócias majoritárias do negócio. Se forem consideradas também as empresas em que mulheres detém alguma participação acionária, ainda que não majoritária, esse percentual sobe para 42%.

A pesquisa destaca também que a maioria das empresas controladas por mulheres estão há pouco tempo no mercado: 37% das companhias com sócias do sexo feminino possuem menos de 5 anos de existência e predominância de 2 anos de idade entre microempresas, pequenas e médias empresas e microempreendedores Individuais (MEIs).

As Mulheres e o poder

Segundo ranking da revista Forbes, que apresenta as 100 mulheres mais poderosas do mundo, a chanceler alemã, Angela Merkel ficou em primeiro lugar pela sétima vez consecutiva. Nomes como Theresa May, Melinda Gates, Sheryl Sandberg, Mary Barra e Hillary Clinton também estão na lista. Para elaborar o ranking, a Forbes analisa diversas métricas e os resultados são analisados dentro do setor em que cada uma atua, medindo sua influência. Segundo a publicação, 2017 traz um recorde de novos nomes, e das 100 mulheres da lista, 48 são americanas.

Líderes de campanhas

A icônica capa da revista norte-americana Time retratou como “Pessoa do Ano” cinco mulheres que quebraram o silêncio, precursoras de movimentos de denúncia contra abusos e assédios. Segundo o editor-chefe Edward Felsenthal, a coragem e atos dessas mulheres desencadearam as mais rápidas mudanças culturais desde a época de 1960.

Já as hashtags #MeToo e Time’sUp continuam movimentando as redes sociais e os tapetes vermelhos. Graças às denúncias e a exposição dos assédios, celebridades da indústria do entretenimento expuseram casos de violência e motivaram centenas de outras mulheres pelo mundo todo a denunciarem também.

No cenário esportivo, 150 ginastas olímpicas americanas relataram as agressões que sofreram pelo médico Larry Nassar, que foi condenado a até 175 anos de prisão por abuso sexual.

Mulheres com muita voz

Um estilo musical que antes era quase maioria masculina, hoje tem nas paradas de sucesso nomes como Marília Mendonça, Maiara e Maraisa, Naiara Azevedo e Simone e Simaria. O sertanejo feminino defende em suas letras a independência das mulheres e sua autonomia para serem donas das próprias escolhas.

Folia feminista

Este ano, o empoderamento das mulheres também foi debate no carnaval. Em cidades como São Paulo, Salvador, Recife e Rio de Janeiro, tatuagens temporárias com a frase “não é não”, foram distribuídas para conscientizar homens e mulheres sobre a questão do consentimento, alertando contra o assédio e o abuso que acontecem em blocos e desfiles.

Maternidade sem culpa

A possibilidade de uma funcionária engravidar e se afastar de suas funções enquanto recebe salário tende a ser encarada pelas empresas como um prejuízo.

Na Islândia, considerado o melhor país do mundo para o sexo feminino no ranking de igualdade do Fórum Econômico Mundial, houve uma mudança na lei que facilitou a vida das mulheres: a ampliação da licença paternidade para nove meses. São três meses exclusivos para a mãe, três para o pai e outros três que podem ser divididos como o casal desejar.

Mobilidade só para elas

Como alternativa e uma forma de resposta ao crescente número de assédios registrados em serviços de mobilidade, empresas criam aplicativos dedicados exclusivamente ao transporte de mulheres. O FemiTaxi e LadyDriver são alguns onde a mulher é quem assume o volante nesta prestação de serviços.

Marcas se readequando

O papel das mulheres nas competições esportivas também está mudando. A eliminação das ‘grid girls’ da Fórmula 1, a corrida Tour Down Under, na Austrália e a Volta a Catalunya e a Vuelta a España quebraram as tradições e modificaram as funções das garotas, já que os organizadores entenderam que a presença delas não está de acordo com as “normas sociais atuais”.

A marca Johnnie Walker lançou uma versão feminina do seu logotipo icônico, chamando a atenção para a igualdade de gênero. Uma edição americana limitada do uísque terá uma mulher caminhando no rótulo – em vez do tradicional homem com chapéu alto – e carrega o nome de Jane Walker. Apesar de ser uma ação pontual devido ao Dia Internacional da Mulher, a empresa não descarta manter a personagem em seu portfólio.

Electrolux e Skol também se reposicionaram e estão tratando a mulher de novas formas: além dela ser a pessoa que está tomando a cerveja, ela já não ganha mais presentes como eletrodomésticos tradicionais.

A Getty Images e seus estudos sobre as tendências visuais, mostrou que um dos tipos de imagem que vamos ver muito em nossos feeds, artigos e anúncios é a de um novo tipo de mulher, aquela que está pronta para ir para a batalha. Uma lutadora, feminista, preocupada com o que pode fazer (muito mais do que com sua aparência). Resumindo: mulheres que desafiam estereótipos!

As bonecas Barbie, que há mais de 50 anos fazem parte da infância de muitas pessoas, lançou uma linha inspirada em mulheres que venceram obstáculos e que contribuíram com a sociedade. Entre elas, Amelia Earhart, primeira aviadora a atravessar o Oceano Atlântico, Katherine Johnson, cientista que contribuiu com a aeronáutica e com a NASA, e Frida Kahlo, artista reconhecida mundialmente como símbolo de força e ativismo feminino.

E você, por qual causa está lutando? Quais foram as suas conquistas? Compartilhe conosco nos comentários e opine sobre a última matéria a ser publicada amanhã. Você gostaria de ler um recapitulação de todas as conquistas nos últimos 100 anos, conhecer algumas leis que estão tramitando no congresso nacional ou tem um tema diferente que gostaria que fosse abordado ? VOCÊ DECIDE, VOCÊ ESCOLHE, afinal, este é o JORNAL DO ÔNIBUS, TODO MUNDO ACESSA, TODO MUNDO LÊ.

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