A exemplo da edição anterior quando destacamos no coração de Marília, a atual situação do camelódromo e Terminal Urbano que, com o atual cenário contrastam de forma conjunta com a paisagem central de uma cidade que recentemente recebeu o certificado para o interesse turistico, a ONG MARÍLIA CENTENÁRIA mais uma vez faz o seu papel de realizar “críticas construtivas” e apresentar sugestões que possam abrir um debate em prol da construção da Marília que queremos para as comemorações do nosso centenário.


Nossa visita nesta edição foi até a Praça Maria Izabel, ou Praça São Bento como queiram, que, foi um verdadeiro cartão de visitas nos anos dourados e, até pouco tempo, nos anos 90, era ponto de encontro para paqueras que, em muitos casos acabaram formando famílias que hoje, sequer retornam a praça que um dia foi cartão postal.


O ‘jardim’ ou a Pça. Maria Isabel ou mesmo Pça. São Bento era o lugar mais popular para se tirar foto na em Marilia nos anos 40 e 50. Hoje a realidade é de total abandono, onde passar no periodo noturno é pedir para ser assaltado e no periodo diurno fica a disposição dos moradores de rua ( emponderados segundo administração ) e, dos flanelinhas que exploram os estacionamentos implantando o terror e ameaças para quem não paga a famosa caixinha.


Apesar das ínumeras ações de reforma e revitalização realizadas por esta e pelas administrações anteriores, não houve ao longo dos anos nenhum projeto arrojado de arquitetura que resgatasse a história da praça mais antiga da cidade, oferecendo ao publico um local atrativo e de lazer em plena área central devolvendo a mesma o titulo de cartão de visita da cidade.


Enquanto entidade preocupada com a otimização de alguns espaços dentro do municipio a ONG MARÍLIA CENTENÁRIA apresenta a sugestão de uma especie de PRAÇA VIVA, para resgatar a frequencia de publico na mesma e dar uma nova vida ao local dando lhe uma função de PRAÇA MULTI USO.


A definição de praça ou complexo multi uso para a praça Maria Isabel pode criar uma nova referência de arquitetura em plena zona central da cidade. Ao agregar três diferentes usos – lazer, entretenimento, serviços e comércio – em área que pode tranquilamente ser explorada turisticamente, o empreendimento pode ser um marco na paisagem, valorizando o entorno e estabelecendo um novo destino comercial para a região.


A ideia se expande para a reutilização das mais diversas praças abandonadas nos bairros da cidade e que, com uma politica séria de urbanização poderia até buscar recursos disponíveis em alguns Ministérios, como por exemplo as Praças CEUs que tem como principio a busca da sustentabilidade do equipamento e da geração de trabalho e renda para a comunidade.

As Praças CEUs se abrem para a Economia Solidária, fortalecendo empreendimentos e oportunidades de negócios colaborativos envolvendo setores organizados de diversas formas como: associações; cooperativas; redes de produção, comercialização e consumo; bancos comunitários; ou clubes de trocas, dentre outras criando assim uma função social para a praça e dando vida útil e permanente para a mesma. Esta é uma discussão que apresentaremos futuramente e de momento escolhemos dois modelos de espaços publicos bem explorados pelas respectivas administrações.


PARQUE VITÓRIA RÉGIA EM BAURU.


É visível por quem passa por uma das principais e mais movimentadas avenidas da cidade, a Nações Unidas o imponente Parque Vitória Régia.
Foi construído há 41 anos. Além de símbolo, é tido como o cartão postal da Cidade Sem Limites.


O Parque Vitória Régia é um dos principais projetos do arquiteto Jurandyr Bueno Filho (considerado uma inovação na época de sua construção). Embora seja referência para toda a região, o local funciona muito mais como uma escultura urbana do que propriamente como local para realização de eventos culturais.


O parque impressiona por seus conceitos modernos. O anfiteatro, por exemplo, é magnífico. A ideia do palco flutuante, que lembra a flor vitória-régia, amparado por placas acústicas esculturais na parte traseira, é incrível, enche os olhos de seus observadores.


PRAÇA ROCHA POMBO EM MARINGÁ.


O prefeito Ulisses Maia, quando apresentou o projeto de revitalização da Praça Rocha Pombo, localizada na rotatória de confluência das avenidas Brasil e Pedro Taques, na Vila Operária teve como ideia priorizar a área como espaço público de lazer, descanso, convivência acessível e com segurança para todos. O design moderno está em harmonia com o paisagismo para permitir o bem-estar comunitário.


Ao mesmo, a mesma ganhou novos semáforos de sinalização, moderno sistema cicloviário e iluminação em LED, com isso a praça ainda valorizou a arborização existente.


Em função do desnível do terreno e base com diferentes alturas, foram criados canteiros elevados e gramados em torno das árvores para servirem de bancos para os frequentadores, que podem dispor de uma área naturalmente sombreada.


Por compor um importante eixo cicloviário, o centro da praça recebeu um ponto de apoio para ciclistas, com a disponibilidade de ferramentas específicas e um compressor para calibragem de pneus. Ao lado da “bike station”, uma ciclovia bem estruturada com conexão entre as duas avenidas que margeiam a praça.


Ainda no projeto, pequenos postes de iluminação são elementos que servem de ícone para a praça. A disposição inclinada e em posições variáveis permite um aspecto cênico, com frequentes mudanças de cores e, é atrativo para diversas pessoas que utilizam a mesma para cenário de fotografias diversas.

Com a reportagem…Direto da redação.

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