Neste projeto, há ainda previsão de venda de parte da Floresta Estadual do Noroeste Paulista, que fica entre Rio Preto e Mirassol

Mais uma Há duas semanas a base do governador João Doria (PSDB) sofre sucessivas derrotas na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) na tentativa de aprovar o projeto de lei 529, que prevê ajuste fiscal de cerca de R$ 10 bilhões com vendas e extinções de empresas e autarquias. Há também na proposta um acréscimo na cobrança de serviços oferecidos aos servidores públicos, como o Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe). Neste projeto, há ainda previsão de venda de parte da Floresta Estadual do Noroeste Paulista, que fica entre Rio Preto e Mirassol. A área pertencia ao antigo Instituto Penitenciário Agrícola (IPA).

Retirada
Nesta quinta-feira (8), partidos de oposição se uniram mais uma vez para obstruir o número necessário de deputados no plenário para a sessão extraordinária começar. Dos 94 deputados, o quórum necessário era de 38 parlamentares. Desta vez, Tenente Coimbra (PSL) retirou o nome da lista. “Retirei minha assinatura, derrubando o quórum, pois não senti firmeza nas alterações realizadas no PL 529. Precisamos debater sobre o projeto, pois é necessário a diminuição da máquina do Estado. Enquanto as alterações não forem satisfatórias, continuaremos em obstrução”, afirmou o deputado. 

PL 529: O projeto de Doria para o fim de SP | Jornalistas Livres

Quase 
Mais cedo, a deputada Janaína Paschoal (PSL) aguardava posição do governo Doria sobre emenda apresentada por ela que exclui a extinção de quatro empresas públicas da proposta. Se o governo se comprometesse, a deputada não obstruiria mais a sessão, o que culminaria com número suficiente para votação. 
Farpas 
O líder do governo Doria na Assembleia é o deputado Carlão Pignatari (PSDB), de Votuporanga, que também é relator do PL 529. Durante à tarde desta quinta, Carlão usou a tribuna para defender a proposta. Ele afirmou que ajustes são feitos para melhorar a proposta. Durante a fala, ele citou alguns deputados, como Douglas Garcia (PTB), e afirmou que nos últimos dois anos, os parlamentares não ajudaram a melhorar o Estado de São Paulo. Garcia reagiu e afirmou que deputados não conseguem fazer mais por São Paulo porque João Doria não permite. “Não faço acordo com canalha. O governador não passa de um canalha (…) Trabalho sim e muito mais que aquele governador botocado”, disse Garcia. Pignatari e Barros Munhoz (PSDB) pediram para Garcia retirar as ofensas contra Doria, o que não ocorreu. 

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