Na última segunda-feira, dia 16, ocorreu uma reunião por videoconferência entre representantes do Investe São Paulo, das empresas investidoras (GE e Ômega) e da Prefeitura sobre os próximos passos da Usina Termelétrica Lins. O prefeito Akio Matuura e o novo secretário municipal de Desenvolvimento Sustentado e Relações Institucionais, Valter Luiz Dalbello, representaram o município.

Na videoconferência, o Investe São Paulo abordou a viabilidade de atuar para aproximar interesses entre empresas investidoras e a usina, visando oferecer suporte de infraestrutura, acesso a estudos científicos, tecnologias, análise do mercado e tributação.

A Termelétrica de Lins e a Investe São Paulo estudam a viabilidade de utilizar o gás boliviano (gasoduto Brasil-Bolívia passa por Lins) ou gás do pré-sal para o abastecimento da usina.

No leilão de energia, previsto para o próximo ano, as empresas precisam estar prontas para apresentar estudos técnicos que garantam o volume de produção. Segundo a direção da Termelétrica Lins, as licenças ambientais estão prontas, mas a construção da usina só começará após a venda da produção em leilões de energia promovidos pelo governo federal.

A videoconferência foi coordenada por Wilson Newton de Mello Neto, presidente da Investe São Paulo, com a presença de Márcio, que representou a General Elétric, e de Carlos Miranda e Gilberto Bueno, representantes da Ômega.

10 MIL EMPREGOS: Governador João Dória anuncia o maior investimento em 20  anos na região de Bauru. | Jornal do Onibus Marília

Convém lembrar que, em janeiro de 2019, em conversa com o governador João Dória (PSDB) no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, o diretor-executivo da General Electric (GE) anunciou que a multinacional pretendia investir ao longo dos próximos cinco anos US$ 1 bilhão em Lins. Segundo a prefeitura, o valor refere-se a construção de uma usina termelétrica às margens da rodovia David Eid (SP-381).

O projeto inicial da usina prevê uma potência instalada de até 1.500 megawatts. A área onde ela será instalada fica próxima ao Gasoduto Brasil-Bolívia, permitindo, assim, a utilização da matéria-prima a ser beneficiada na termelétrica, que terá um consumo diário de mais de 6 milhões de metros cúbicos de gás. A estimativa é de que a energia gerada atenda cerca de 7% da demanda do Estado de São Paulo.

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