O Brasil registra até este sábado (11) 1.124 mortes em decorrência do novo coronavírus (covid-19) e 20.727 casos confirmados da doença segundo balanço divulgado nesta tarde pelo Ministério da Saúde.

Segundo último balanço de sexta-feira (10), havia 1.056 mortes pela doença. A taxa de letalidade do vírus no Brasil hoje é de 5,4%, a mesma de sexta-feira. O estado de São Paulo ainda concentra o maior número de casos (8.419) e de mortes (560).

Brasil tem mais de 20 mil casos de COVID-19; 1.124 pessoas já ...

Dentre as ações promovidas pelo nos últimos dias para combate à doença, destaca-se a liberação de mais R$ 4 bilhões a estados e municípios. O valor é adicional ao que já recebem para custeio de ações e serviços relacionados à saúde e pode ser utilizado para compra de materiais e insumos, para a abertura de novos leitos e para custeio de profissionais.

O recurso corresponde a uma parcela mensal extra do que cada estado ou município já recebe para ações de média e alta complexidade ou atenção primária.

Primeiro caso conhecido no país foi registrado em 26 de fevereiro, provando que não se trata de ‘só mais uma gripezinha’

Coronavírus Brasil Arte

Desde que o coronavírus surgiu e a Covid-19 começou a se espalhar pelo mundo, a doença tem sido comparada com a gripe. Faz algum sentido, considerando que alguns dos sintomas são bem parecidos, e a causa em ambos os casos é um vírus respiratório. No entanto, quanto mais o tempo passa, mais fica evidente que as duas coisas são bem diferentes.

Os números mostram que a doença está acelerando no país, e que o pico dos efeitos da pandemia no Brasil ainda não está no horizonte. Esses números também mostram que a Covid-19 é profundamente mais grave do que a gripe comum.

O Brasil registrou ao longo de todo o ano de 2019 um total de 796 mortes por H1N1, o mesmo vírus que causou um surto global em 2009. No total, as mortes por influenza (a família de vírus que causa gripe e que incluem o H1N1, influenza A não subtipado, influenza B e influenza A H3N2) chegaram a pelo menos 1.109 até o início de dezembro. Enquanto isso, o novo coronavírus já superou as 1.100 mortes em menos de dois meses após sua primeira detecção em solo nacional.

Segundo o boletim epidemiológico de dezembro de 2019 do Ministério da Saúde, as 1.109 mortes computadas até o início daquele mês eram apenas 22,5% dos casos letais de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) registrados no ano. No total, foram 4.939 mortes entre 39.190 casos notificados ao longo do ano passado, o que equivaleria a aproximadamente 12,6% de letalidade.

Quando se olha a situação das SRAGs no Brasil em 2020, é fácil perceber o tamanho do problema que o sistema de saúde brasileiro está enfrentando e enfrentará pelas próximas semanas ou meses. O gráfico abaixo mostra a evolução das hospitalizações por SRAGs em 2019 e 2020 até a 14ª semana epidemiológica de cada ano.

Reprodução

Não é difícil perceber como o número de hospitalizações por SRAGs disparou em comparação entre 2019 e 2020. Até o início do ano, as duas barras caminhavam quase juntas, mas a partir da semana 10 (entre 1 e 7 de março, poucos dias após o primeiro contágio confirmado) a diferença entre os dois fica mais evidente. Durante a semana 13, o número de internações disparou em cerca de 9 vezes na comparação entre anos.

A tendência é de aceleração

Como os testes para detecção do coronavírus ainda estão em escassez no Brasil (e no mundo inteiro), a subnotificação tende a ser altíssima e há casos de pessoas que chegam a morrer antes mesmo de serem formalmente diagnosticadas com Covid-19, olhar as hospitalizações por SRAGs ajuda a entender a dimensão do problema. Segundo o ministério da Saúde, até a quinta-feira (9) eram 127 mil brasileiros suspeitos de portarem o coronavírus esperando para serem testados, e 320 mil testes foram distribuídos, então é possível que a partir da próxima semana o número de casos confirmados se aproxime dos casos positivos, mas desconhecidos.

Atualmente, o Brasil realiza cerca de 0,3 testes para cada mil habitantes, o que é um número baixíssimo em comparação ao que é feito em outros países. O gráfico abaixo mostra que há várias nações chegando ou superando a marca de 10 testes para cada mil habitantes.

Reprodução

Não é à toa que autoridades de saúde reforçam que o problema da Covid-19 não é apenas a doença e sua letalidade, mas o impacto que ela tem sobre o sistema de saúde de um país. Sim, ainda vai morrer muita gente contaminado pelo coronavírus no Brasil, mas as outras doenças também tendem a ter maior letalidade. Afinal de contas, com leitos hospitalares abarrotados com pacientes com Covid-19, não haverá mais espaço para cuidar adequadamente de vítimas de dengue, zika, chicungunha que já são doenças que já ocupam os hospitais em anos normais e não deverão parar de infectar brasileiros só porque o coronavírus está circulando. Da mesma forma, as pessoas continuarão tendo infartos e AVCs e podem não ter o atendimento adequado por causa do impacto da Covid-19 nos hospitais.

Esse impacto já está sendo amplamente reportado em algumas regiões. O Amazonas só tinha seis leitos em UTIs desocupados até quinta-feira (9). Na cidade São Paulo, os números também começam a preocupar. Segundo publicação da CBN, a prefeitura confirma que 94% dos leitos clínicos já é ocupado por pacientes com Covid-19. Entre as UTIs, há um pouco mais de folga: 65% delas estão preenchidas.

Ministério da Saúde descarta lockdown, mas reitera necessidade de isolamento social

Em entrevista coletiva neste sábado, o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira, disse acreditar que cidades brasileiras não precisarão adotar medidas restritivas mais radicais contra o coronavírus, como o lockdown, que implicaria no fechamento de ruas, acessos e transporte público. “Nas experiências internacionais, lockdown foi aplicado quando se colapsou o sistema de saúde de forma muito abrupta, como na Itália”, afirmou o secretário. “Chega num ponto da curva [de crescimento de casos] que não vai mais adiantar fazer o lockdown, porque o vírus já está disseminado na região. Quando a curva sobe muito rápido, é impossível reduzi-la, nem com lockdown. O momento é de pensar em medidas de higiene, etiqueta e distanciamento social. Elas são as únicas e mais eficientes armas que nós dispomos neste momento. Mas a decisão sobre qual ação ou caminho tomar compete aos gestores locais.”


Confira as últimas notícias sobre o coronavírus no mundo

Nos EUA, o novo coronavírus matou mais de 19.600 pessoas e, assim, o país ultrapassou neste sábado a Itália em número de vítimas, tornando-se o local com o maior número de mortes causadas pela Covid-19 no mundo. Os casos de coronavírus nos EUA passam de meio milhão. A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou neste sábado que investiga se pessoas que foram curadas da podem novamente ser infectadas pelo novo coronavírus. O anúncio ocorre após a Coreia do Sul anunciar que 91 pacientes que tiveram alta voltaram ser diagnosticados com a doença. Também neste sábado, a Espanha confirmou que 510 pessoas morreram nas últimas 24 horas em decorrência do vírus Sars-Cov-2.

Uruguai evacua parcialmente um cruzeiro com 128 infectados

O navio de cruzeiro australiano Greg Mortimer, com 128 pessoas infectadas com coronavírus a bordo, atracou nesta sexta-feira à noite no porto de Montevidéu para iniciar a evacuação parcial de passageiros, que foram levados ao aeroporto e embarcaram em um avião médico com destino a Melbourne (Austráia). 110 australianos e neozelandeses desembarcaram do navio ancorado na capital do Uruguai por duas semanas com mais de 200 pessoas a bordo.

Mais de 80 tripulantes e cerca de vinte passageiros norte-americanos e europeus ainda estão no navio, e terão de esperar que o Governo uruguaio finalize uma novo plano de saída. O Governo uruguaio disse que toda a operação foi realizada “sob rigorosas medidas sanitárias”. Os passageiros evacuados não passam por migrações ou despacham bagagem. “O contato humano será praticamente nulo”, disse o ministro das Relações Exteriores Ernesto Talvi.

EUA superam Itália em número de mortos, com Nova York no epicentro da pandemia

Funeral no The Green-Wood Cemetery, no Brooklyn, em Nova York, neste sábado.

Neste sábado, os Estados Unidos superaram a Itália como o país com maior número de mortes pela pandemia do coronavírus, após registrar 783 falecidos nas últimas 24 horas somente no Estado de Nova York. A capital do Estado é o principal foco da pandemia no mundo atualmente.

Mais de 19.800 pessoas morreram nos EUA devido a complicações relacionadas com o coronavírus, segundo o site da Universidade Johns Hopkins. O total de vítimas na Itália é de 19.468. A Espanha, terceiro país com maior número de mortes, contabiliza 16.335.

Mais de 103.000 pessoas morreram pelo coronavírus no mundo inteiro e mais de 1,7 milhão foram infectadas, sempre segundo a Universidade Johns Hopkins. Esta semana, o epidemiologista Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Doenças Infecciosas e homem-chave no grupo de trabalho da Casa Branca para a crise, afirmou que a projeção de vítimas mortais pela pandemia girava em torno de 60.000, quando há pouco mais de uma semana a estimativa era de 100.000 a 240.000.

“O que os dados nos dizem é que as medidas que estamos implementando estão mitigando os contágios e as mortes”, explicou Fauci. Por sua vez, a médica Deborah Birx, também da equipe de luta contra a pandemia da Administração de Donald Trump, informou que começava a haver uma queda na curva de mortes por coronavírus, mas advertiu que ainda não se chegou à pior etapa da pandemia.

O Governador de Nova York, Andrew Cuomo, deu neste sábado a má notícia das 783 mortes por coronavírus ao longo da sexta-feira. Cuomo quis citar o primeiro-ministro Winston Churchill, que guiou o Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial. “Não estamos ante o final. Nem sequer estamos ante o princípio do final. Mas talvez estejamos no final do princípio”, declarou o governador, citando Churchill.

França registra mais 635 mortes, elevando o total para 13.832

TOTAL DE MORTOS NA FRANÇA POR COVID-19 SOBE PARA 13.832

O Ministério da Saúde, no entanto, informou que o número de pessoas atendidas em unidades de terapia intensiva caiu de 7.004 para 6.883. O diretor geral de saúde do Governo francês, Jérôme Salomon, apareceu neste sábado para atualizar os números de falecidos, entre os quais Paris distingue 8.943 mortos em hospitais e 4.889, em lares e centros socio-sanitários. Além disso, foi registrado um total de 93.700 positivos, 3.114 a mais que na sexta-feira, com os quais já há três dias seguidos de queda no número de novos casos. “Parece que estamos entrando em um platô epidêmico, mas a epidemia ainda está ativa. Ficar em casa salva vidas. Repito: não devemos relaxar nossos esforços”, disse Salomon.

Itália soma 4.694 novas infecções e eleva o número total de positivos para 152.271

Além disso, com as 619 novas mortes, o saldo de falecidos sobe para 19.468, atrás apenas dos Estados Unidos, que, com 19.563 mortes, se tornaram neste sábado o país com mais mortes no mundo. Por outro lado, o número de pessoas em unidades de terapia intensiva na Itália neste sábado é de 3.381, 116 a menos que na sexta-feira. O número de pessoas em UTIs depende de novas infecções, mas também de pessoas que se recuperaram ou morreram no dia anterior. No caso da Ittália, o número de pessoas nessas unidades médicas está em queda há oito dias consecutivos.

Chegam a 600 as mortes por Covid-19 no Canadá

O Canadá registra um total de 22.559 casos confirmados de coronavírus, depois de adicionar outros 1.316 no último saldo. As 69 novas fatalidades da pandemia elevam para 600 os mortos no país.

Polícia espanhola vai distribuir 10 milhões de máscaras no transporte público

Por determinação do Governo espanhol, milhares de policiais e membros da guarda civil serão enviados a partir de segunda-feira às estações de metrô, trem e ônibus das principais cidades do país para distribuir 10 milhões de máscaras. O público receptor desses equipamentos de proteção é exclusivamente o de pessoas que utilizam o transporte público, onde “é mais difícil manter a distância de segurança”. Até a semana passada, o Ministério da Saúde da Espanha considerava a medida de proteção com máscara válida apenas para pacientes com sintomas leves de coronavírus. Agora, no entanto, recomenda que ela seja usada por todos quando as distâncias de segurança recomendadas entre as pessoas não puderem ser respeitadas: no mínimo, um metro e, se possível, dois.

Mortes por Covid-19, por países:

  1. EUA: 19.602.
  2. Itália: 19.480.
  3. Espanha: 16.468.
  4. França: 13.197.
  5. Reino Unido: 9.875.
  6. Irã: 4.357.
  7. China: 3.349.
  8. Bélgica: 3.346.
  9. Alemanha: 2.710.
  10. Holanda: 2.643.
  11. Brasil: 1.084.

Depois dos Estados Unidos, o Brasil é o país com mais infectados em toda a América.

O estado de SP já tem 8.419 casos confirmados e sobe para 560 os mortos pelo coronavírus neste sábado

Sobe para 560 número de mortos por coronavírus no estado de SP ...

Mortes pela doença dobraram em uma semana no estado, segundo Secretaria Estadual da Saúde.

O número mortos por coronavírus no Estado de São Paulo mais do que dobrou em uma semana, chegando a 560 neste sábado (11). Há uma semana, em 4 de abril, eram 260 mortes, segundo divulgou a Secretaria Estadual de Saúde.

Até sexta-feira (10), o número de mortes confirmadas no estado era de 540.

O número de casos confirmados também duplicou no período, passando de 4.466 para 8.419.

A COVID-19 já teve pelo menos uma vítima fatal em 61 municípios do estado e no mínimo um caso confirmado em 160 cidades paulistas.

Das 560 mortes provocadas pela doença, até o momento, são 322 homens e 238 mulheres. Os casos fatais continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 82% das mortes.

Já a maioria dos infectados é jovem, com idades entre 30 e 39 anos.

O estado de São Paulo tem 41% das confirmações da doença no Brasil e mais de 3 vezes o número do Rio de Janeiro, segundo local mais afetado no país.

Casos confirmados de coronavírus nas regiões de Bauru e Marília neste sábado, 11 de abril

Casos confirmados de coronavírus no Centro-Oeste Paulista neste sábado, 11 de abril — Foto: Getty Images/BBC

Bauru registrou mais dois casos de Covid-19; São Manuel e Marília atualizaram mais um caso cada.

Novos casos de coronavírus e também suspeitos foram informados neste sábado (11) pelas prefeituras. Confira abaixo:

Bauru

A prefeitura de Bauru (SP) divulgou um novo boletim epidemiológico neste sábado (11), com mais duas confirmações de Covid-19 na cidade. Além disso, notificou mais uma morte suspeita e mais 5 casos suspeitos de coronavírus.

Com isso, o município soma 13 casos confirmados, sendo um óbito, 240 casos suspeitos e 15 mortes suspeitas.

São Manuel

São Manuel (SP) também confirmou mais um caso de coronavírus neste sábado (11). Ao todo, a cidade tem 4 confirmações, sendo um óbito. O município também monitora 25 casos suspeitos e uma morte suspeita.

Outras cidades da região também atualizaram casos suspeitos. Santa Cruz do Rio Pardo descartou 2 casos, ficando com 21 casos notificados. Cândido Mota aumentou um caso em investigação, assim como Promissão.

Marília

A prefeitura de Marília (SP) também atualizou os casos de coronavírus neste sábado (11). O município conta com mais um caso confirmado, totalizando 6 confirmações, sendo um óbito. Além disso, a cidade monitora 70 casos suspeitos e duas mortes suspeitas. Confira na íntegra o boletim de numero 36 revelando um ascensão nos casos.

A Prefeitura de Marília, através da Vigilância Epidemiológica, informa um novo boletim dos casos suspeitos de Coronavírus na cidade:

70 casos suspeitos (aguardando resultados)

15 internados

48 descartados

6 casos confirmados

4 óbitos em investigação

1 óbito confirmado

NOVO CASO CONFIRMADO: Trata-se de uma mulher de 48 anos, hipertensa e diabética, que apresentou início dos sintomas no dia 28/03. Com tosse seca, perda do paladar e febre, realizou consulta particular onde foi solicitado exame com resultado atestando positivo para COVID-19 somente hoje (11). A mesma se encontra em total isolamento domiciliar junto da família, que colherá exames na próxima semana.

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