A exemplo de outras cidades do Brasil, Marília marcou presença na tarde desta quarta feira ( 15 ) com o ato contra os bloqueios do Ministério da Educação (MEC). Em passeata, um grupo de estudantes e professores saiu do campus da Unesp e se dirigiu até o centro da cidade. Era possível também perceber protestos contra a Reforma da Previdência.

Participaram membros da Apeoesp (sindicato dos professores do Estado), professores da rede pública, estudantes, professores e membros da Adunesp (sindicato dos funcionários da Unesp), membros de movimentos sociais, sociedade civil organizada e outros segmentos.

Pelo menos 75 das 102 universidades e institutos federais do País convocaram protestos para esta quarta-feira, em resposta ao bloqueio de 30% dos orçamentos determinado pelo Ministério da Educação (MEC). Esta é a primeira manifestação publica enfrentada pelo governo Bolsonaro.

Principal alvo do protesto, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse ontem, terça-feira (14), que as universidades precisam deixar de ser tratadas como “torres de marfim” e não descartou novos contingenciamentos. Em assim sendo, a Apeoesp convocou os professores para a paralisação.

Atos em todos os Estados vêm sendo chamados pelas maiores entidades estudantis e sindicais do País, incluindo a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).

Integrantes da equipe do Governo Bolsonaro encaram a mobilização como oportunismo político, pois, em diversas cidades era possível detectar faixas de “Lula livre” e de entidades sindicais como a CUT.

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