Sou Michelle Christine, universitária, capricorniana, Linense, mas, morando em Marília há 28 anos. Com muito orgulho escrevo meu primeiro post, com uma visão do que é Tendência, Estilo e Moda ( Muitos têm dúvidas se devem seguir a moda ou estilo ou acompanhar a tendência, e é sobre isso que vamos conversar rotineiramente nesta minha coluna e, em breve no meu blog. Não deixe de ler até o final!. Espero que gostem!

Há muito tempo estava pensando em escrever um post com esse tema, mas sempre adiava com receio da aceitação de vocês. Hoje resolvi fazer diferente e mostrar o que penso. Podem me criticar, ou se juntar a mim.

Posso dizer que minha relação com a moda é quase zero, sim, quase zero – e se não for negativo. Haha. Não gosto de estar parecida com todo mundo e nunca estou disposto a gastar absurdos com peças temporais. Gosto do que me faz bem, me veste bem e assim vejo o que de fato faz meu estilo.

Tudo aconteceu de forma casual e aqui estou. O “Papis” me ofereceu um espaço no jornal e no SITE para que eu pudesse escrever sobre alguma categoria. Pensei muito, sobre o que escrever, até que, na semana que passou em uma loja no Shopping Atenas ( Poderosa Veste Rosa ), me vi no status do Instagran da loja e sabe que emplacou !!! Gostar ? Gostei ! Amar? Amei! Vocês, acham ?!?!? logo eu ?!! rsrsrsr

Enfim, só estou resumindo. Á partir dai, só explorei que já estava em mim e o restante, me debrucei nas pesquisas e estudos. Querem saber mais ??? Me acompanhem à partir de agora, pois meu primeiro tema por incrível que pareça, não será em numa loja de rede ou de grife importada. Vou destacar hoje uma tendência que se avoluma a cada dia no centro da cidade, nos bairros e até na feira dominical. Estou falando dos brechós.

Vendas diretas influenciam e Marília também impulsiona a tendência de crescimento dos BRECHÓS.

As vendas diretas têm crescido exponencialmente no Brasil inteiro e em nossa querida Marília não é diferente. Paralelo a isso, o mercado de peças de segunda mão também passa por um momento de aumento altamente expressivo. Nos últimos 10 anos, a conscientização a respeito do impacto da moda no meio ambiente e a consolidação das mídias sociais como a grande voz do consumidor moderno transformaram o desapego na tendência que mais cresce no universo fashion. Venha comigo saber mais!

Esse movimento está longe de chegar ao fim. O mercado second hand deve dobrar até 2025, atrelado ao de vendas diretas. De acordo com uma pesquisa da empresa de análise de varejo GlobalData, o valor movimentado pelo segmento deve ir de US$ 24 bilhões para US$ 51 bilhões.

Na avaliação da consultora de marketing e moda Alessandra Campanha, a venda direta de itens de segunda mão é um comportamento que só despertou entre os brasileiros há uma década, apesar de ser realidade nos países de primeiro mundo. A procura está alinhada à economia circular e ao consumo consciente, pois permite que as mercadorias transitem e evita o crescimento do lixo têxtil.

Alessandra Campanha avalia que a comercialização de peças de segunda mão é uma tendência crescente.

Alessandra Campanha avalia que a comercialização de peças de segunda mão é uma tendência crescente

“Acredito que essa comercialização é promissora, porque o second hand vende itens de coleções passadas, enquanto as lojas tradicionais abastecem o desejo de novidade do consumidor. São mercados paralelos”, avalia.

SÓ VEJO PONTOS POSITIVOS PARA QUEM VENDE E QUEM COMPRA. NÃO ACREDITO QUE SEJA UM COMPORTAMENTO PASSAGEIRO, E SIM UMA TENDÊNCIA CRESCENTE”– Alessandra Campanha, consultora de marketing e moda.

Alimentado pelas gerações Y e Z, o segmento second hand cresce, atualmente, mais que a indústria de luxo. Levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) apontou que seis em cada 10 consumidores compraram algum item de segunda mão entre 2018 e 2019. A maioria dos entrevistados, 96%, ficou satisfeita com a transação.

A tecnologia foi considerada a grande responsável pela difusão desse mercado. Sites especializados e redes sociais (dois tipos de venda direta) correspondem aos principais canais de compras, com 69% e 54% de preferência do público, respectivamente. A pesquisa ouviu 837 consumidores acima de 18 anos, de ambos os sexos, de todas as classes sociais, residentes nas 27 capitais do país.

Outro levantamento, feito pelo e-commerce ThredUp, publicado em 2019, estima que o segmento second hand será maior que o fast fashion até 2028. Com apenas três anos de atuação, a plataforma de revendas TROC faturou R$ 10 milhões e vendeu mais de 100 mil peças de segunda mão. O site é considerado o maior brechó on-line do Brasil.

Luanna Toniolo Domakoski é fundadora da plataforma TROC, o maior brecho on-line do Brasil.

A fundadora, Luanna Toniolo Domakoski, vê na empresa uma oportunidade para quem quer abrir uma lojinha virtual e obter renda extra com itens que estão parados no armário.

“Existe uma combinação de fatores que explicam esse crescimento, mas a percepção e o comportamento do novo consumidor são o principal motor que impacta a decisão da compra e a escolha final dos compradores. O mercado de aluguel de roupas, de clubes de assinaturas e, em especial, os brechós têm aumentado pela relação do custo benefício, mas estão diretamente ligados ao consumo consciente”, conclui Anny dos Santos, analista de Competitividade do Sebrae.

Segundo a especialista, o movimento slow fashion e a sustentabilidade são bandeiras que levantaram o potencial e a atratividade dos brechós entre as novas gerações. Uma pesquisa feita pela entidade em 2016 apontou que o número de brechós cresceu 23% em relação a 2013. “É um modelo de negócio que permite a adesão de consumidores”, explica.

As razões são várias: a economia, no caso dos bazares de baixos preços; o aspecto do valor agregado da curadoria; o acesso ao mercado de luxo, no qual brechós tornam-se a oportunidade de acessar grandes marcas com menor custo; além do aspecto da sustentabilidade.

No caso da moda, há um fator extra que colabora com essa ascensão: a volta de tendências retrô, como peças inspiradas nos anos 1980 e 1990.

Info


QUEBRA DE PARADIGMAS

Além de ser bastante convidativo devido aos diversos perfis que alcança, o segmento second hand conseguiu deixar para trás preconceitos que o prejudicavam. “Os brechós são reconhecidos pelo caráter da curadoria, do exclusivismo, do produto sobrepondo a marca, do caráter afetivo do vintage e da sustentabilidade. Essas são boas ferramentas de agregação de valor, de construção de marca, de posicionamento nas redes sociais e de diálogo com os clientes”, avalia Anny dos Santos.

Há uma década, dizer que comprou uma roupa em um brechó poderia ser motivo de constrangimento. Hoje, adquirir um produto de segunda mão não apenas perdeu esse estigma como é visto com bons olhos.

VENDA DIRETA E SEGUNDA MÃO

Em síntese, a venda direta consiste na comercialização de bens e de serviços com relacionamento mais estreito entre fornecedores e consumidores, eliminando a necessidade de estabelecimentos fixos e uma cadeia de intermediários e custos. Sempre que existir relacionamento direto entre o empreendedor e o consumidor, trata-se de uma venda direta, independentemente de ser pessoalmente, por telefone, internet ou redes sociais.

O segmento proporciona um imenso impacto social, econômico e sustentável. Nos dados mais recentes, a indústria global de vendas diretas movimentou 193 bilhões de dólares em 2018, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD).

O Brasil é responsável por 7% desse fluxo, situando-se como o sexto país que mais lucra com o segmento, atrás dos Estados Unidos, da China, Coreia do Sul, Alemanha e do Japão. Enquanto muitos encontram nas vendas diretas uma oportunidade de emprego democrática, outros usam-na para fazer a diferença.

“Costumamos falar que temos um ativo no guarda roupa e não sabemos”, e vejo que, não só consumir roupa usada, mas qualquer atitude consciente, é visto como cool.”

Passeando na feira, comendo pastel e claro, visitando o Brechó.

Pois é, meu Papis não tinha comentando isso, mas, em plena manhã de domingo, minha folga, olha eu passeando na feira da Avenida das Industrias, comendo pastel e adivinhem….visitando um Brechó.

Eu conversei com a Sandra Molina, proprietária do BRECHÓ FÊNIX , na zona norte da cidade ( Bairro Figueirinha ), mas, que aos domingos expõe e comercializa suas roupas para mulheres, homens e crianças indistintamente e, com uma ótima aceitação, graças a qualidade de suas mercadorias.

A comerciante também começou o negócio por acaso e há pouco mais de um ano, e graças ao sucesso, procura inovar e investir cada vez mais com o passar dos dias e o aumento da clientela.

“Eu comecei de forma acidental, quando uma inquilina minha que já trabalhava na feira do rolo, desocupou a casa de madrugada, fugindo para não quitar os aluguéis atrasados. Na fuga, ele deixou muito coisa para trás, desde panelas, roupas, ferramentas e por ai afora. Eu ia jogar tudo fora, porém uma vizinha me orientou a vender e, eis, que dei o pontapé inicial. Abri o negócio na área da minha casa. Fiz um bom dinheiro e com isso, acabei investindo em novas mercadorias, e graças a Deus o movimento aumenta a cada dia”, declarou.


Sobre a opção de sair do bairro para expor na feira, Sandra declarou; ” Nós temos que acompanhar o publico, por exemplo; no bairro eu atendo mais as mulheres e roupas infantis e aqui na feira, a fatia do mercado que eu atinjo chega a cerca de 80% para homens. Então, a gente tem que trabalhar muito e diversificar”, comentou.

Ela comentou também sobre o atual momento do crescimento de lojas do setor a nível nacional e municipal; ” Antes havia uma descriminação por ser roupa usada, porém, em muita das vezes, nos comercializamos roupas de etiqueta e com isso, mudou completamente a visão das pessoas. O consumo aumentou em função disso, e olha que eu tenho até médicas que compram comigo aqui no brechó”.

A explosão de brechós hoje como uma tendência e o grande número de lojas na cidade que já ultrapassa mais de uma centena estimula a concorrência onde quem ganha é o consumidor graças a diferença na variedade dos produtos oferecidos. “O meu Brechó por exemplo, tem muita peça de etiqueta, mas, é direcionado para a classe trabalhadora, mas, temos também brechós especializados somente com roupas de marca”, enfatizou.

Ao final, ela fez questão de orientar a todos na hora de efetuar a compra em um Brechó; ” É muito importante destacar a procedência e o estado da roupa quando a pessoa está comprando. Veja bem, tem gente que nem lava a roupa, a gente entra na loja e já sente na hora o mal cheiro das peças em exposição. Muitas vezes, colocam para a venda roupas manchadas, com problemas no ziper e com defeitos. No meu ponto de vista, não é porque é usada que temos que vender sem lavar, higienizar, dar uma geral na costura e assim por diante para mudar esse status de roupa nova para roupa semi nova, esta é a verdeira missão dos verdadeiros Brechós”, salientou.

Sandra Molina, possui o seu box na feira municipal nas manhãs de domingo na avenida das Industrias próximo ao Poupa Tempo, e, sua loja fica situada na rua Maria de Lourdes Galvão Cunha, 162 no bairro Figueirinha 2, próximo ao Mercadinho Bom Jesus, sendo que no final ela ainda fez o convite. ” Gente, venham conhecer minha loja, aqui só tem peça boa e de primeira qualidade. Seja em casa ou na feira, eu não falo besteira, se verem uma espanhola gritando, podem parar para ir comprando”, finalizou.

Gente, cá prá nós, sabem que eu fiquei maravilhada com a lojinha !?!! Esta foi minha primeira participação aqui no JORNAL DO ÔNIBUS de MARÍLIA e, se vocês gostaram, curtam, compartilhem e por favor me sigam nas redes sociais ( https://www.facebook.com/michellechristinev e @michelle_c_venancio no Instagran . Na próximo eu volto falando já da moda Outono/ inverno e mostrando a diferença entre Moda, Estilo e Tendência. Bjsss.

error: Conteúdo protegido por direitos autorais.