O Momento não é para discussão politica, no entanto, as decisões a serem tomadas por incrível que pareça, passam pela bendita politica. Eu sou Lourivaldo Carvalho Balieiro, brasileiro consciente do atual momento, mas, que prefiro me expressar do que me manter calado diante da atual conjuntura economica e a provável falta de recursos para a saúde e para o combate ao desemprego.
Poucos veículos de comunicação estão destacando, mas, já é forte a movimentação nos bastidores para o adiamento das eleições 2020 pra prefeitos e vereadores. Além de defender o adiamento das eleições municipais, sob o argumento de que é preciso dar prioridade para o combate ao coronavírus, prefeitos e dirigentes partidários passaram a pregar também a ideia de realizar a escolha para todos os cargos do País de uma única vez. A proposta envolve, ainda, acabar com a reeleição para o Executivo.
Pelo que a redação do JORNAL DO ÔNIBUS de MARÍLIA apurou, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) defende uma disputa única no País a cada cinco anos, sem reeleição. Atualmente, prefeitos, governadores e o presidente da República podem ser eleitos para dois mandatos consecutivos, cada um deles de quatro anos.
Minha linha de pensamento é de ADIAMENTO JÁ e, pelo que vi, não estou sozinho nesta ideia. O senador Wellington Fagundes (PL-MT) por exemplo, defendeu a proposta de adiamento das eleições municipais, previstas para outubro, e defendeu que o momento permite criar condições para que haja eleições gerais, simultâneas, para todos os cargos eletivos, em 2022. “Não é de hoje que defendo essa proposta. Mas creio que a situação em função do Coronavírus nos abre essa possibilidade”, afirmou.
Líder do Bloco Parlamentar Vanguarda, formado pelo Democratas, PL e PSC, Fagundes se manifestou também favorável a destinação integral do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, conhecido como Fundão Eleitoral, e do Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos, o Fundo Partidário para ações de combate ao Coronavírus e também para a garantia de emprego, que é justamente o meu posicionamento.
Fico aqui imaginando os trabalhadores informais, os ambulantes, os feirantes, como farão para sustentar suas familias ?? será que os R$ 600 reais do corovoucher irá resolver ??
Acrescento ainda o prazo de filiação partidária que se esgotará no dia 04 de abril. Quantos partidos em Marília estão realmente estruturados ?? Volto a frisar que, o importante agora é se preocupar com a vida e, em razão da pandemia, utilizar todo o dinheiro que seria destinado para a realização da eleição em investimentos para a saúde e geração de emprego e renda.
Talvez você pode até pensar que eu torço para a prorrogação do mandato do atual prefeito, no entanto, deixo bem claro que, a intenção não é essa, pois, fiquei bem atento ao posicionamento do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), quando disse na última sexta-feira (27) que adiar as eleições municipais previstas para outubro deste ano não é uma questão simples ante a crise provocada pelo novo coronavírus.
Segundo ele, haveria um “risco institucional muito grande” em adiar o pleito. Segundo ele, “Quem assumiria nas prefeituras seriam juízes, não os prefeitos” afirmou. Maia destacou que a população “vota por quatro anos e não por seis anos”. Logo, o mandato seria ocupado por um Juiz, provavelmente eleitoral.
Essa minha idéia pode parecer absurda, mas também é defendida pelo Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e discutida por dirigentes partidários. Pelo calendário da Justiça Eleitoral, a campanha eleitoral deve começar no dia 16 de agosto e o primeiro turno está marcado para 4 de outubro.
Volto a destacar o posicionamento do Presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Glademir Aroldi, que afirmou semana passada que a suspensão das eleições municipais é inevitável em todo o território nacional.
Segundo ele, em entrevista ao jornal “Estadão”, se aquilo que está projetado se concretizar com relação ao avanço da epidemia do coronavírus no Brasil, “não há a possibilidade de acontecer eleições”, citando projeção de picos da doença entre julho e agosto, e completou fazendo uma série de indagações: “Será que tem clima no Brasil para a realização de uma eleição? Quanto custa uma eleição para o país?
Eu particularmente, comungo da ideia do adiamento e você ???
Lourivaldo Carvalho Balieiro, é empreendedor social, ativista, jornalista e colabora de forma voluntária com o JORNAL DO ÔNIBUS de MARÍLIA com artigos de sua inteira responsabilidade em sua coluna.
