O deputado Hélio Lopes (PSL-RJ), os senadores Flávio Bolsonaro (Sem partido-RJ) e Irajá Abreu (PSD-TO), e o presidente da Embratur, Gilson Machado, viajaram para Miami e Las Vegas em agenda oficial do Senado. Reprodução / Instagram / Hélio Lopes
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O coordenador da bancada evangélica na Câmara dos Deputados, Silas Câmara (Republicanos-AM), minimizou a participação do senador Flávio Bolsonaro (Sem partido-RJ), filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro, em viagem oficial para as cidades americanas de Las Vegas e Miami na última semana.

“Acho difícil [regulamentar jogos de azar] pois o presidente tem um discurso e tem se comportado na Presidência a favor da família e quem prega família e contra a corrupção não apoia jogos de azar”, disse.

A agenda oficial do Senado foi de iniciativa do presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Gilson Machado, e também teve a participação do senador Irajá Abreu (PSD-TO) e do deputado Hélio Lopes (PSL-RJ). Uma das reuniões da comitiva foi com Sheldon Andelson, proprietário de cassinos em Las Vegas.

Em reunião com deputados do Centrão- grupo informal que reúne DEM, Solidariedade, Republicanos, PL e PP –  em novembro, Jair Bolsonaro recebeu pedidos de apoio para projetos que regulamentam jogos de azar.

Há dois projetos de lei sobre o tema em tramitação no Congresso Nacional, um de autoria do presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), que foi rejeitado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) (PI), mas aguarda deliberação do plenário do Senado, e outro de autoria da deputada Gorete Pereira (PL-CE), que precisa ser analisado pelo plenário da Câmara.

O deputado federal Silas Câmara (Republicanos), presidente da Frente Parlamentar Evangélica, chegou a afirmar que Flávio Bolsonaro está em Las Vegas, em viagem oficial, tratando da legalização dos jogos de azar no Brasil com magnatas do setor apenas para “fazer média”.

“Nós temos uma posição inarredável de ‘não’ a cassinos e jogos de azar no Brasil. Não existe a possibilidade de isso passar pelo Congresso. E isso não é feito sem a aprovação do Congresso. É um assunto sepultado. Se estão em Las Vegas tratando disso, foram lá só para fazer média. Fazer o quê? Flávio é livre, são todos livres.”

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