De acordo com o delegado Flávio Delgado de Melo, responsável pelas investigações, tudo estava em nome de um homem que usava uma identificação falsa porque era procurado pela Justiça Federal em razão de condenação por narcotráfico.

Uma operação realizada pela Polícia Civil, através da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) de Tupã, distante 74.2 quilômetros de Marilia, apreendeu ontem, sexta-feira (12), em uma propriedade rural nas imediações do Balneário Municipal de Rancharia, distante 117,6 quilômetros da capital nacional do alimento, documentos, dois tratores, implementos e mais de 30 toneladas de defensivos agrícolas.

O alvo dos agentes foi uma fazenda com uma área de quase 300 hectares. O trabalho, que conta com o apoio da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), faz parte da Operação Conexão, que investiga crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e organização criminosa.

De acordo com o delegado Flávio Delgado de Melo, responsável pelas investigações, tudo o que foi apreendido em Rancharia estava em nome de um homem que usava uma identificação falsa porque era procurado pela Justiça Federal em razão de condenação por narcotráfico.

No mês passado, ele foi preso em flagrante em Tupã e, segundo o delegado, ficou demonstrado o envolvimento dele com um grupo que já vinha sendo investigado. As investigações estão em andamento pela Dise desde janeiro de 2021. Além de Rancharia, os policiais também cumpriram mandados judiciais de busca e apreensão nas cidades de Birigui e Tupã.

Em Birigui, os agentes apreenderam documentos, telefones celulares, tabletsnotebooks e mais de R$ 130 mil em dinheiro, em dois locais. Em Tupã, foram recolhidos documentos em uma residência. Os objetos apreendidos serão analisados pela equipe da Dise, enquanto os bens e dinheiro permanecem à disposição da Justiça.

Conforme o delegado Flávio Delgado de Melo, as apreensões desta nova fase da Operação Conexão se somam a uma aeronave, diversos veículos, embarcações, casas e propriedades rurais que já haviam sido arrecadados em etapas anteriores das investigações.

A análise dos documentos e aparelhos celulares já em poder da polícia indica, segundo o delegado, um complexo grupo criminoso, cujas condutas estão sendo individualizadas a cada etapa da operação.

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