Nova choque de informações coloca presença do governado João Dória em Marília na quinta feira. Assessoria não confirmou.

Após visita na cidade de São José do Rio Preto no dia 18 de maio de 2021, onde anunciou a criação da Região Metropolitana de São José do Rio Preto acompanhado de seu vice-governador Rodrigo Garcia onde aproveitaram para anunciar a modernização de nove estradas vicinais da região, e autorizar o início de obras de 207 lotes de empreendimento da CDHU em quatro municípios da região.

E outra visita na cidade de Piracicaba no dia 18 de junho de 2021, parra também anunciar o projeto de lei que autoriza a criação da região metropolitana de Piracicaba, no interior paulista.

Informações desencontradas estão a anunciar a possível e tão aguardada visita, desde a sua eleição ao município nesta quinta-feira (24), para o acompanhamento da audiência pública sobre o novo aglomerado urbano regional, titulo concedido a cidades com expressão regional.

De acordo com a Constituição do estado de São Paulo, considera-se região metropolitana “o agrupamento de municípios limítrofes que assuma destacada expressão nacional, em razão de elevada densidade demográfica, significativa conurbação e de funções urbanas e regionais com alto grau de diversidade, especialização e integração socioeconômica, exigindo planejamento integrado e ação conjunta permanente dos entes públicos nela atuantes”.

A Assembleia aprovando o PL, portanto, permite que os municípios possam trabalhar em conjunto em benefício da região, dentro de um planejamento regional e com maior eficiência na aplicação de recursos públicos.

O objetivo com a criação da RM é dar mais poder às regiões paulistas por meio de planos de desenvolvimento urbano integrado e de investimentos conjuntos dos governos estadual e municipais, em projetos de abrangência regional.

Não região de São José do Rio Preto 35 cidades foram incluídas no projeto que o Estado propõe para compor a nova RM são: Adolfo, Bady Bassit, Bálsamo, Cedral, Guapiaçu, Ibirá, Icém, Ipiguá, Irapuã, Jaci, José Bonifácio, Macaubal, Mendonça, Mirassol, Mirassolândia, Monte Aprazível, Neves Paulista, Nipoã, Nova Aliança, Nova Granada, Onda Verde, Orindiúva, Palestina, Paulo de Faria, Planalto, Poloni, Potirendaba, Sales, S. J. do Rio Preto, Tanabi, Ubarana, Uchoa, União Paulista, Urupês e Zacarias.

Já em Piracicaba, pela proposta, serão 25 municípios a integrar a RM: Águas de São Pedro, Analândia, Araras, Capivari, Charqueada, Conchal, Cordeirópolis, Corumbataí, Elias Fausto, Ipeúna, Iracemápolis, Laranjal Paulista, Leme, Limeira, Mombuca, Piracicaba, Pirassununga, Rafard, Rio Claro, Rio das Pedras, Saltinho, Santa Cruz da Conceição, Santa Gertrudes, Santa Maria da Serra e São Pedro.

Com a criação da região metropolitana de Piracicaba, será possível, por exemplo, criar políticas públicas mais integradas em áreas como saúde, educação, transportes e cultura. Na área de transportes, por exemplo, a gestão seria unificada.

Se a mudança ocorresse hoje, por se tratar de região metropolitana, a ligação entre estes municípios passaria a ser de responsabilidade da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), como ocorre com a regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas, Baixada Santista, Sorocaba e Vale do Paraíba/Litoral Norte.

O que vem a ser a Aglomeração Urbana

Dinâmica territorial e seus rebatimentos na organização regional do estado  de São Paulo

Se fosse um campeonato, poderíamos considerar que Marília estaria disputando a Série C, no entanto, segundo palavras do vice Rodrigo Garcia recentemente na cidade de Araçatuba, a proposta para criação do Aglomerado Urbano simboliza a valorização do interior, e estabelece um novo patamar para a região. Esse é um processo de descentralização, colocando o governo mais próximo da população por meio do Conselho, além de investimentos por meio do Fundo de Desenvolvimento, onde tanto o Estado quanto os municípios colocam recursos para investimentos e solução de problemas da região.

Em uma pesquisa técnica o JORNAL DO ÔNIBUS de MARÍLIA encontrou um estudo sobre o assunto afirmando que; Pensar estrategicamente o desenvolvimento regional do ponto de vista territorial é um desafio. O território é a manifestação mais evidente dos processos econômicos, sociais e políticos que moldam a região enquanto espaço vivido. Sua leitura atenta desvela não apenas as contradições presentes e latentes no tecido social, mas também as relações que se estabelecem entre sociedade e natureza.

Poeticamente lindo, mas, a proposta central do estudo realizado em 2013 era compreender a configuração territorial do estado de São Paulo segundo seus aspectos dinâmicos, procurando apontar as principais tendências espaciais de desenvolvimento em médio e longo prazo. A ideia era propor e colaborar na elaboração de visões de futuro que ajudassem na construção do consenso em torno dos objetivos maiores de desenvolvimento harmônico e durável. Portanto, interpretar, por meio de uma visão multi-escalar, a complexidade dos processos espaciais que contribuem para a diferenciação do território paulista em regiões.

O foco central da análise foi a compartimentação territorial do estado como síntese dos processos globais, nacionais e regionais. A definição desses compartimentos procurou espelhar os principais vetores da dinâmica territorial de São Paulo, como a Macrometrópole, os eixos estruturantes, a modalidade dos aglomerados urbanos e os remanescentes florestais. Vetores esses que se interpenetram e intercambiam fluxos de energia, matéria e informações, contribuindo para desenhar formas espaciais que estão em constante movimento.

A noção de coesão territorial parte do princípio de que os agentes sociais que atuam em determinado território podem colaborar em torno de programas e projetos comuns, reduzindo, por meio de negociações pactuadas, os custos de transação inerentes ao processo de desenvolvimento.

Mapa 3: Densidade demográfica – 1940-2000

Do ponto de vista da coesão territorial, o estado de São Paulo, embora seja uma das áreas mais dinâmicas do Brasil, ainda apresenta desigualdades territoriais expressivas, conforme pode ser avaliado pelas análises realizadas na seção anterior. As disparidades entre municípios paulistas são significativas, com especial destaque entre aqueles da Macrometrópole e os eixos dinâmicos de Campinas e Ribeirão Preto e aqueles das áreas mais deprimidas dos Vales do Ribeira e do Paraíba do Sul.

No que diz respeito à policentralidade, a rede urbana de São Paulo apresenta uma estruturação complexa e hierarquizada (Mapa 1), embora fortemente polarizada pela metrópole paulista, que centraliza as principais funções de serviços especializados. Com capitais regionais importantes, onde se destacam Campinas (Nível 2A); Ribeirão Preto e São José do Rio Preto (Nível 2B), o território paulista já dispõe de subsistemas urbanos capazes de consubstanciar uma estrutura policêntrica, que permitiria distribuição mais harmônica do crescimento e uma integração mais efetiva entre as suas diversas regiões.

A exemplo de Araçatuba, Aglomeração Urbana contemplará outros municípios como Lins, Ourinhos e Botucatu.

Araçatuba também foi considerada aglomerado urbano.

Recentemente Dória esteve em Araçatuba, alias, no mesmo dia que foi anunciado sua visita a Marília e cancelado posteriormente. A divisão da AU de Araçatuba é composta por uma população de cerca de 500 mil habitantes, distribuída em 20 municípios. O Produto Interno Bruto (PIB) regional soma R$ 15 bilhões.

É esperada a participação de representantes dos municípios de Garça, Pompéia, Álvaro de Carvalho, Vera Cruz, Alvinlândia, Campos Novos Paulista, Echaporã, Fernão, Gália, Júlio Mesquita, Lupércio, Marília, Ocauçu, Oriente, Oscar Bressane e Quintana.

Dinâmica territorial e seus rebatimentos na organização regional do estado  de São Paulo

Segundo o governo, são previstos aglomerados urbanos em Presidente Prudente, Marília, Central e Bauru, com audiências a serem agendadas.
Outros encontros que ocorrerão são das regiões Mogiana, Presidente Venceslau, Assis, Avaré, Itapeva, Botucatu, Jaú, Catanduva, Araraquara, Lins, Bragança Paulista, Ourinhos e Penápolis.

A grande expectativa fica mais uma vez pela disputa dos holofotes, a exemplo do que ocorreu recentemente quando da chegada da vacina no Hospital das Clínicas (HC) de Marília, quando uma verdadeira batalha ocorreu.

Outro entrave foi justamente quando o governador realizava o discurso e acompanhava o ato da primeira pessoa a ser vacinada na cidade, uma profissional da enfermagem do referido hospital. Enfim, que comecem os duelos, quem tiver mais câmeras e tempo nos microfones que vençam o embate que objetiva fins eleitorais, pois para o povo mesmo, nada, quer dizer, praças de pedágios, etc…..

Após a publicação desta matéria, a Secretaria de Desenvolvimento Regional do Estado de São Paulo confirmou a presença do governador João Doria (PSDB) em Marília, em evento a ser realizado nesta próxima quinta-feira (24). O encontro está marcado para ser realizado às 13h, no auditório da Reitoria da Universidade de Marília (Unimar).

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