Não se pode dizer que o nobre Governador João Dória (PSDB ) não se lembra de nossa Marília e região. A prova disto ocorreu no dia de ontem, sexta feira ( 15 0 quando, com a promessa de modernização da infraestrutura rodoviária, geração de empregos e receitas para as prefeituras, o governador João Doria (PSDB) anunciou a assinatura do contrato de concessão para a operação do Lote PiPa (Piracicaba – Panorama) entre a Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) e a concessionária Eixo SP.

Conforme já informamos em matérias anteriores, o lote inclui a rodovia comandante João Ribeiro de Barros (SP-294), que corta parte do interior paulista. Na região de Marília serão três praças de pedágio: duas entre entre Marília e Bauru e uma nas proximidades de Pompéia.

Por incrível que pareça, muitos discursos inflamados, mas, nenhum politico da “terrinha” ousou de forma efetiva comprar a briga contra a decisão do governo, mesmo porquê, o negócio parece ser muito lucrativo para os cofres da prefeitura sem qualquer esforço.

O consórcio venceu o certame com a oferta de R$ 1,1 bilhão pela concessão do lote de rodovias, no leilão realizado em janeiro de 2020. A operação terá impacto em 62 cidades, com trecho total de 1.273 quilômetros de rodovias.

Embora tenha sido realizado o tradicional discurso com a promessa de modernização da infraestrutura rodoviária, geração de empregos e receitas para as prefeituras ( o que não é mentira ) serão instalados 7 novas praças de pedágios (cinco entre Marília e Panorama e duas entre Marília e Bauru), na SP-294, uma rodovia “pronta”, duplicada e com trevos e acessos.

As concessionárias realizarão apenas alguns ajustes e  instalarão as praças de pedágios. A única intervenção. mesmo, será o projeto do contorno de Pompéia, sem dúvida uma grande conquista para trafego de veículos nesta região.

A nova concessionária assume em junho a maior malha rodoviária já licitada no Brasil, por um período de 30 anos. A extensão abrange 12 rodovias. A maior parte da quilometragem (1.055) estava sob a responsabilidade do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), livre de pedágios. Outros 218 quilômetros, até então estavam sob operação da Centrovias.

O Consórcio integra o mesmo grupo das concessionárias Entrevias (que explora a SP-333, passando por Marília) e a Concessionária Cart, que explora rodovias na região de  Bauru. A previsão inicial é que a concessionária explore a rodovia por 30 anos.

Estão previstos investimentos que somam R$ 14 bilhões para a infraestrutura rodoviária que atravessa São Paulo, desde a região de Campinas até o extremo oeste do Estado, na divisa com o Mato Grosso do Sul. Do total de investimentos previstos ao longo do período contratual, cerca de R$ 1,5 bilhão serão aportados já nos dois primeiros anos da concessão.

A nova concessão soma-se a outras 20 concessionárias das rodovias paulistas sob gestão da Artesp. Entre os benefícios gerados pela concessão, o governo paulista destaca a criação de 7 mil empregos nos próximos dois anos e o recebimento, pelas prefeituras, de cerca de R$ 2 bilhões em repasses de ISS-QN ao longo da concessão, o que sem duvida é capaz de calar qualquer prefeito.

error: Conteúdo protegido por direitos autorais.