O número de moradores em edifícios superou o de habitantes em casas, na capital paulista ao menos. Em Marília, a tendência de verticalização é uma realidade simultânea a explosão de condomínios. Isso somado à expansão do home office fazem com que a maioria da população comece a perceber os benefícios das boas práticas administrativas, com isso, exige-se mais da pessoa que se habilita ao cargo.

O mundo condominial residencial não para de se expandir. A maioria da população na cidade de São Paulo, por exemplo, já mora em condomínios e a nossa cidade de Marília caminha a passos largos para esta nova mania, basta verificar a explosão de lançamentos. Com a tendência do home office, alavancada pela pandemia de Covid-19, apartamentos passaram a abrigar o trabalho remoto. Somado a isso, lojas de conveniência, serviços variados, como atividades físicas, e outros tornaram mais complexa a funcionalidade nesses conjuntos habitacionais edilícios ou horizontais (casas ou lotes). Um exemplo disto é o lançamento do Residencial Florada da Construtora Vitta em parceria com a Master Imóveis.

O desafio de administrar essas comunidades é cada vez maior. Com isto, síndico morador e sindico profissional buscam treinamento especializado.

“Com o crescimento constante do segmento de condomínios, torna-se necessário cada vez mais o ensino e contínua atualização dos profissionais ou moradores envolvidos na administração condominial. São muitas e diversas as responsabilidades e atribuições para que se admita, hoje, o puro amadorismo.” Assim pensa o professor Maurício Jovino, pioneiro na área de capacitação de síndicos. São 20 anos na área e 10 ministrando cursos com conteúdo programático alfaiatado para síndicos e gestores condominiais.

Quem ganha com a capacitação não são apenas os condomínios e condôminos. Está aberto um novo e amplo campo de trabalho, “um oceano azul”, descreve Jovino, para quem busca por uma profissão rentável e de prestígio. “A média salarial de um síndico profissional gira em torno de R$ 4 mil, variando com a experiência e modo de se colocar no mercado. Mercado? São hoje cerca de 40 mil condomínios no estado de São Paulo.

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À frente do Centro de Capacitação de Síndicos, o professor Jovino montou um conteúdo programático detalhado para atender a todos esses profissionais, separados por módulos, com conhecimentos técnicos e práticos na área. O aluno participa de simulações de assembleias com votação eletrônica, eleição de síndico, sorteio de vagas de garagens, acordos com inadimplentes, negociação de conflitos entre outras.

“Elaboramos uma carga horária diferenciada para que todos os temas possam ser explicados e os alunos interajam tornando as aulas mais dinâmicas”, diz. Em função da pandemia, os cursos estão sendo ministrados online. Apostilas são enviadas por e-mail e, ao final, o aluno recebe certificação.

A ACRESCE (Associação dos Condomínios Residenciais e Comerciais), entidade sem fins econômicos que visa auxiliar condomínio orientando ações para a redução de despesas, mantém parceria com o Centro de Capacitação de Síndicos. Com esse acordo, síndicos que associarem condomínios sob sua responsabilidade à ACRESCE podem utilizar aplicativo condominial exclusivo com todas as funcionalidades relacionadas, tais como recepção de pessoas e mercadorias, reserva de áreas comuns, assembleias virtuais, enquetes e outras.

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