O que havíamos previsto na matéria publicada no dia de ontem, acabou ocorrendo, ou seja; trabalhadores que necessitaram do transporte coletivo para se deslocar para o trabalho, acabaram praticamente abandonados pelas empresas que prestam o serviço na cidade.

O anuncio foi divulgado no site da AMTU, informando que haveria uma nova diminuição na quantidade de ônibus nas linhas com a consequente diminuição dos horários. Em alguns bairros, o espaçamento chega, de acordo com a nova planilha à duas horas de intervalo. A linha menos afetada foi a da Nova Marília II, com horários de 20 a 25 minutos.

Não houve até o momento um decreto especifico por parte da administração municipal no que diz respeito as regras para o transporte coletivo, levando-se em consideração que, boa parte das lojas está operando internamente com serviços delivery ou na organização de ambientes.

É importante destacar também que, os setores considerados essenciais como supermercados, farmácias, açougues, pet-shops e outros contam com mão de obra residente nos bairros, onde a sua maioria depende do transporte coletivo para se locomover ao trabalho.

Um pedido de aumento foi protocolado no fechamento das cortinas do ano 2020 e está nas mãos da administração Municipal para a decisão final. A solicitação é de um reajuste dos atuais R$ 3,80 para R$ 6,25. A empresa já havia diminuído o numero de ônibus logo no inicio da pandemia e manteve a frota light mesmo com a volta do horário normal do comércio.

O descaso das empresas para com a cidade é flagrante e pode ser notado em datas especiais como ontem ( domingo ) dia do ENEM, onde milhares de alunos necessitavam de transporte para se deslocar aos locais de prova. Em outras cidades, as empresas colocaram ônibus a disposição aumentando o número de ônibus para os inscritos, mas, em Marília, nada foi feito.

Dias atrás, o vereador e presidente da Câmara municipal Marcos Rezende esteve pessoalmente no terminal urbano para comprovar a situação e acabou gravando um vídeo registrando as aglomerações e denunciando novamente a falta de álcool gel e a não realização de higienização nos ônibus conforme já denunciado pelo JORNAL DO ÔNIBUS DE MARÍLIA por reiteradas vezes.

O mesmo chegou a aventar a possibilidade de propor a implantação do serviço alternativo de transporte coletivo por vans, com o objetivo de acirrar a concorrência e provocar uma melhora na prestação de serviços aos usuários. Enquanto isso, o descaso continua sem qualquer ação efetiva da administração municipal. ESTAMOS DE OLHO VIVO ;

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