Até a semana passada, estava certo que amanhã seria a última vez que Anderson Silva pisaria no octógono. O curitibano de 45 anos terá pela frente o jamaicano Uriah Hall na luta principal da noite do UFC Night Fight 181, em Las Vegas, nos Estados Unidos. Mas, na coletiva de imprensa antes do encontro, o ex-campeão dos pesos-médios (até 84kg) entre 2006 e 2013 colocou em dúvida se irá se aposentar do mundo das lutas ou não.

“Pode ser que esta seja a última luta no UFC, sim, mas vai ser em comum acordo entre o Dana (White, presidente da organização) e a gente. Meu foco agora é a luta com o Uriah, depois vamos ver o melhor caminho a ser tomado. Tudo pode acontecer”, declarou o Spider.

O motivo de Anderson Silva não decretar que esta é a última luta pelo UFC é que, por contrato, ele ainda tem ainda mais um compromisso a ser disputado. 

Sem combates desde maio de 2019 e vindo de duas derrotas consecutivas na organização, para Israel Adesanya e Jared Cannonier, Anderson Silva garantiu que o corpo vem respondendo bem nos treinamentos, apesar da idade.

“Da forma que a gente vem treinando, reagindo aos treinos e a toda a preparação física, acredito que ainda tenha bastante lenha para queimar”, afirmou.

Anderson Silva é um dos lutadores mais velhos do UFC. O cartel do brasileiro contempla 45 combates, com 34 vitórias – sendo 22 por nocaute –, 10 derrotas e uma que terminou sem resultado.

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