Te cuida, Globo? PT agora quer canal de TV e pede autorização ao governo Lula

Globo pode, em breve, ter um novo concorrente. É que o PT fez um pedido ao Ministério das Comunicações para ter os próprios canais de TV e rádio abertos. Caberá ao próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva a outorga.

O documento foi assinado pela presidente do partido, Gleisi Hoffmann (PT-PR), e pelo secretário nacional de comunicação da sigla, Jilmar Tatto (PT-SP) e entregue ao chefe da pasta, Juscelino Filho.

Nenhum outro partido tem um canal aberto de TV. Tatto argumentou que a concessão vai ajudar a “difundir as nossas ideias e propostas da militância”. Caso a tramitação do pedido de concessão avance, caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a outorga.

Para Jilmar Tatto, o canal vai ajudar a “difundir as ideias e propostas da militância” do PT. O secretário afirma que a sigla de Lula é “o maior partido político de esquerda da América Latina, com mais 2,5 milhões de filiados e filiadas, está organizado em todas as capitais e na grande maioria dos municípios brasileiros”. 

Canais vagos

Gleisi Hoffmann PT

Segundo um levantamento do PT, existem 49 canais vagos no país com possibilidade de concessão pelo Ministério das Comunicações. Gleisi afirmou que essa decisão permitirá ao partido ampliar suas redes e “transmitir informações com credibilidade, incentivando a participação e a formação política”.

Ela argumenta que todas as exigências constitucionais para a concessão pública de meios de comunicação foram cumpridas pelo partido.

No ofício, o PT argumenta que “um canal de comunicação próprio possibilitaria o cumprimento de um dever constitucional, legal e estatutário, oportunizando uma participação política para além do simples ato de votar, adotando-se uma verdadeira pedagogia de participação político-partidária”.

“A outorga de canais públicos de rádio e televisão vai permitir ao partido ampliar as suas redes, hoje digitais, levando à sociedade informações com credibilidade, incentivo à participação e formação política. Cumprimos todas as exigências determinadas pela Constituição para concessão pública de meios de comunicação”, afirmou Gleisi Hoffmann. 

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