Tópico bastante comentado durante a disputa nas eleições 2022, o governo Lula conseguiu reverter ontem, quarta-feira, 11, o primeiro sigilo de 100 anos decretado por Jair Bolsonaroenquanto presidente do país.

Este era como um sonho de consumo de Luiz Inácio Lula da Silva, que deixou claro que pretendia derrubar com rapidez os sigilos de cem anos que o governo de Jair Bolsonaro adotou sobre uma série de informações, como o cartão de vacinação do presidente ou às vezes que seus filhos estiveram no Palácio do Planalto. Relembre um de seus discursos;

“Eu vou ganhar as eleições, e quando chegar dia primeiro de janeiro, eu vou pegar seu sigilo e vou botar o povo brasileiro para saber por que você esconde tanta coisa. Afinal de contas, se é bom, não precisa esconder”, prometeu o petista, no debate do segundo turno da TV Bandeirantes.

O que revelou o primeiro sigilo de 100 anos sobre Michelle Bolsonaro.

O sigilo em questão se relaciona com visitas recebidas por Michelle Bolsonaro, ex-primeira dama, no Palácio da Alvorada, residência oficial. A revelação foi obtida pelo O Estado de S. Paulo.

O pedido para que fossem divulgadas as pessoas que visitaram Michelle foi solicitado por brasileiros tendo como pano de fundo a Lei de Acesso à Informação, todavia, foi negado e descrito como ‘dados pessoais protegidos’.

A lista mostra que Michelle recebeu 565 visitantes entre os anos de 2021 e 2022. Com maior frequência foram as visitas de Nídia Limeira de Sá, então diretora de Acessibilidade e Apoio a Pessoas com Deficiência do Ministério da Educação. Ao encontrar com a primeira-dama 51 vezes, o número equivale a aproximadamente quatro visitas por mês.

Outros nomes que visitaram Michelle, são: Claudir Machado, pastor da Igreja Batista Atitude (31 vezes); Juliene Cunha, manicure (24 vezes); e Cynara Boechat, estilista (5 vezes).

Michelle quebra o silêncio!

Através dos stories do Instagram, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro quebrou o silêncio após a divulgação da lista de visitas e destacou uma correção. 

Fazendo só uma correção: a ‘cabeleireira’ é minha manicure”, escreveu ela ao publicar um link com a informação e um gif.

O que revelou a quebra do sigilo de 100 anos de Bolsonaro

Jair Bolsonaro gastou metade do que Lula 1 gastou em cartão corporativo

presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quebrou o sigilo de 100 anos em cima dos gastos do cartão corporativo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo as revelações, que ficaram públicas nesta quinta-feira (12), ele gastou R$ 27,6 milhões entre 2019 e 2022 no seu cartão. As informações são do Uol.

Quando corrigidos pela inflação, os gastos de Jair Bolsonaro com cartão corporativo são menos da metade dos gastos de Lula em seu primeiro mandato entre 2003 e 2006. Em valores nominais, em seu primeiro governo, Lula gastou R$ 22,05 milhões, enquanto Jair Bolsonaro gastou R$ 27,6 milhões. Em valores de dezembro de 2022, no entanto, é como se Lula tivesse gasto R$ 60,7 milhões, e Bolsonaro R$ 30,8 milhões.

Os dados foram apurados por O Antagonista na base de gastos com o cartão corporativo, revelados nesta quinta-feira (12) pelo governo Lula. Lá, estão registradas 29.156 compras do primeiro mandato de Lula; 36.714 do segundo (2007-2010); 18.332 do primeiro mandato de Dilma (2011-2014), 20.337 dos mandatos de Dilma 2 e Temer, e 13.339 compras de Jair Bolsonaro. CONFIRA O GRÁFICO ABAIXO : 

Ainda em valores corrigidos pela inflação, o governo de Jair Bolsonaro gastou menos que os mandatos de Lula 2 (R$ 48,9 milhões) e Dilma 1 (R$ 42,3 milhões).  Os gastos só não são menores que os mandatos combinados de Dilma 2 e Michel Temer que, entre 2015 e 2018, gastaram juntos cerca de R$ 25,5 milhões.

Os dados também revelam que o primeiro mandato de Lula teve gastos médios de R$ 41.636 por dia de governo, enquanto Bolsonaro teve média de R$ 21.117. O governo mais econômico foi o de Michel Temer, que teve média de R$ 15.857.

DIRETO DA REDAÇÃO COM INFORMAÇÕES DO ANTAGONISTA E JOVEM PAN NEWS.

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