Embora embrionários, exemplos de um governo democrático, com a contribuição direta e articulada em rede por parte dos cidadãos, apontam para um caminho de desenvolvimento da cidade em que a dignidade humana seja o seu objetivo central. Menos negociatas e mais prioridades.

Desde o início do seu governo, a administração do prefeito de Marília, adotou três iniciativas que praticamente decretou a impopularidade de seu governo. 1-) mentiu barbaridade e não sustentou as promessas de campanha. 2-) Se rendeu ao sistema, transformando a prefeitura em um balcão de negócios flertando com o poderosos e detentores do sistema, virando as costas para os mais humildes. 3-) Transformou a cidade na capital nacional dos radares. Sem dúvida nenhuma, esta é a pior administração que já passou pela cidade de Marília. Que sirva de lição para o eleitor.

Poucos se atentaram, mas o pedido de afastamento do prefeito Daniel Alonso, deu ao seu vice, Cicero do Ceasa, a oportunidade de sentar no trono por 15 dias e eis que; a sua primeira medida foi anunciar que estava abrindo as portas do gabinete para o povo com o objetivo de ouvir a todos. Ora bolas, isto simplesmente retrata que as portas estavam fechadas e no referido gabinete não havia espaço para o povo.

Uma administração inteligente e que busca estar pontuando junto ao povo, administra ao lado do munícipe, das entidades, conselhos, cujo objetivo é fazer com que a gestão municipal mantenha um contato direto com esta população de pouco mais de 240 mil habitantes, de modo a melhor atender as demandas dos cidadãos. Porém, não é isto que ocorre na capital nacional dos radares.

Nos últimos meses, alguns nomes estão despontando para a disputa municipal, porém sem nenhum nome diferenciado, apenas os mesmos de sempre. Velhos personagens que agora prometem o mundo e o fundo e ao sentarem na cadeira, continuam com as mesmices de um sistema vicioso que está destruindo a cidade lentamente. Marília hoje é uma cidade decadente, sem horizontes, que serve apenas ao capital especulativo imobiliário.

É justamente aqui que chamamos a sua atenção para uma reflexão; MARÍLIA PRECISA MUDAR. Se faz necessário se apresentar em nossa cidade uma candidatura capaz de romper o sistema e toda conjuntura que travou a cidade com iniciativas que reflitam no dia a dia do cidadão através dos serviços públicos.

Uma delas é justamente o que chamamos de COGOVERNANÇA, um governo alicerçado na voz do povo, em conselhos como o exemplo dos grandes presidentes norte-americanos.

A visão é uma só, a constituição e instrumentos e dispositivos onde parte das demandas dos cidadãos sejam agregadas ao planejamento estratégico da prefeitura. Ao mesmo tempo, estes canais se tornem espaços para a administração manter-se próxima à população, proporcionando um retorno pelas demandas levantadas.

Essa experiência já aponta para um modelo de gestão pública que, embora não seja novidade, parte de um conceito que hoje, para muitos especialistas, melhor corresponde a processos mais democráticos de governo: a chamada COGOVERNANÇA, como já citamos.  O poder emana do povo literalmente.

Essa foi, inclusive­, a temática do primeiro congresso intitulado Co-governance, realizado no Centro Mariápolis de Castel Gandolfo, em Roma, e que reuniu 400 participantes, entre administradores públicos, políticos, empreendedores, acadêmicos e re­presentantes da sociedade civil de 33 países. A promoção foi do Movimento Humanidade Nova, Movimento Político pela Unidade (MPpU) e Associação Cidades pela Fraternidade, expressões de compromisso político e social do Movimento dos Focolares. Em 2021 o evento aconteceu no Brasil e Marília não esteve presente.

Os especialistas e profissionais reunidos em Castel Gandolfo apontaram para a importância política e cultural estratégica das cidades, as quais, mediante a prática de novos processos democráticos de gestão, “podem se tornar espaço de experimentação para transformar medos, fraturas sociais e conflitos em oportunidades geradoras de respostas locais”. 

Para os signatários do Pacto para uma nova governança, o sucesso desse modelo de governo está diretamente relacionado à chamada “filosofia da rede”. “A rede representa o processo mais eficaz para agregar as diversidades e, consequentemente, para responder com um olhar mais rico a complexidade real que nos caracteriza enquanto sociedade. “O diálogo entre diferentes sujeitos pode recompor o tecido da cidade, porque incrementa o capital social, melhora as escolhas públicas e as torna mais eficazes.

As redes se dividem em três tipos, conectadas entre si: rede de cidadãos (todos aqueles que vivem no território urbano e que, inspirados pela mesma responsabilidade, sustentam a diversidade de funções e tarefas); redes de agentes coletivos (grupos de profissionais e econômicos, sujeitos de voluntariado e do âmbito religioso, da cultura e da universidade, da informação e da comunicação), e rede entre cidades (tendo em vista a unidade mais ampla da família humana).

Essas redes “superam o risco de se transformarem em organizações improdutivas, de egoísmos, porque decidem acolher e envolver como sujeitos todos aqueles que frequentemente estão à margem das dinâmicas democráticas por conta das pobrezas econômicas, relacionais ou culturais.

Mas, convém salientar que a condição fundamental desse processo é o rompimento com o clientelismo (e outras formas tradicionais de política), com a corrupção e, em seguida, o estabelecimento e fortalecimento da consciência cidadã dessas pessoas que viviam à margem da sociedade de Marília.

Recuperação de equipamentos e espaços públicos, com serviços de boa qualidade, projetos que favorecem uma mobilidade urbana organizada mediante a utilização de metodologias e técnicas inovadoras devem constar no plano de governo dos postulantes com ações concretas e que foquem em mudar a face da capital dos radares, historicamente marcada pelos contrastes sociais.

Projetos para o futuro devem prever, por exemplo, a recuperação de uma região deteriorada da periferia da cidade, ampliação de aparelhos recreativos e aperfeiçoamento do sistema de saúde, recém-destruído pela atual administração. PROCURA-SE CANDIDATOS A PREFEITO DISPOSTOS A PRATICAR COGOVERNANÇA. DO POVO PARA O POVO.

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