A edição 2023 do concurso foi a primeira da história a permitir mães, casadas e divorciadas na disputa pela coroa. Gaúcha, de 19 anos, foi a candidata mais jovem a participar do concurso

A estudante de jornalismo Maria Eduarda Brechane, de 19 anos, representante do Rio Grande do Sul, foi eleita, nesse sábado (8/7), a 69ª Miss Universo Brasil, em São Paulo. O concurso aconteceu no Pátio Welucci, na zona sul de São Paulo. Agora, Maria Eduarda vai representar o Brasil no Miss Universo 2023, que será em El Salvador. As informações são do UOL. 

A gaúcha foi eleita Miss Universo Brasil 2023 no início da madrugada deste domingo (9). Ela foi a candidata mais jovem a participar do concurso e, desde o início, figurou entre as favoritas. A representante do país no Miss Universo seguirá para El Salvador em dezembro deste ano.

O segundo lugar ficou com a Miss Mato Grosso, Bárbara Reis. O terceiro lugar foi da Miss São Paulo, Vitória Brodt. Maria Eduarda, além de modelo é artista plástica

Ao ficar entre as três finalistas, Maria Eduarda arrancou aplausos da plateia no momento em que pegou o microfone. Ela escolheu o tema educação para discursar. “Foi a educação que me trouxe aqui, que me abriu portas, horizontes, e a ela eu sou muito grata. Tive o privilégio de ter um bom estudo e, por isso, me questionei muitas vezes: como eu posso fazer com que as minhas experiências, a minha vivência, os meus sonhos ajudem o próximo?”.

Já na etapa das perguntas, Maria Eduarda respondeu sobre o papel das misses no combate ao ódio nas redes sociais. “É muito importante falar sobre a questão do cyberbullying, porque, além de ser crime, isso afeta muitas pessoas. Vemos que nas redes sociais não existe um controle em cima, então qualquer pessoa pode comentar qualquer coisa e assim afetar diversos indivíduos. O discurso de ódio nas redes sociais é algo real, que precisa ser cuidado e é, sim, trabalho de uma miss usar a sua fala, sua influência para mudar essa história. Eu, hoje, trabalho nas minhas redes sociais com esse discurso de amor ao próximo, independente do seu credo, raça, do que acredita”, destacou a miss. 

“Então com 15 anos iniciei meu primeiro projeto social trabalhando em escolas, levando a importância da educação. E eu nunca mais parei. Hoje, aos 19 anos, eu sigo com as minhas palestras mostrando o quanto isso amplia a nossa vida, mostrando o quanto a educação, cultura e o esporte mudam realidades, porque isso aconteceu comigo. Se a educação pode te trazer até o Miss Brasil, ela pode te levar ao Universo”, finalizou.

Concurso

Este foi o primeiro ano em que mães, casadas e divorciadas puderam participar do concurso. Nesta edição, três concorrentes eram mães, mas apenas uma avançou nas classificações: Renata Guerra, Miss Goiás. A Miss Maranhão, Lorena Maia, e a Miss Piauí, não conseguiram se classificar.

A miss Minas Gerais, Isadora Lúcia de Souza, não se classificou na primeira eliminatória. Já a mineira Gabriela Botelho, que disputou representando Sergipe, chegou ao top 7.

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