Literalmente falando, Marília não é o Rio de Janeiro, mas é uma cidade maravilhosa. Podemos comparar até mesmo com o grande número de biqueiras e ocorrências registradas diariamente com apreensões no tráfico de drogas. Brincadeiras a parte e não citando o abandono em que se encontra, tem o lado bom de seu povo caloroso e solidário, sua gente trabalhadora, suas indústrias, seus vales não explorados turisticamente e claro, os grandes empreendedores que nela acreditaram. A ÚNICA COISA QUE ESTRAGA NESSA CIDADE É BOA PARTE DA CLASSE POLÍTICA. Mas, comentários de introdução à parte, vamos aos fatos.

ANTES SE FAZ NECESSÁRIO RELEMBRAR ALGUMAS EMPRESAS QUE TOMARAM O MESMO RUMO. É inexplicável, mas com o tempo, as empresas se encorpam, criam uma grande estrutura e a cidade já se torna pequena para quem almeja grandes horizontes. É uma questão de logística e maiores oportunidades. A EXEMPLO DE UM CONHECIDO ADVOGADO DA CIDADE, PERGUNTAMOS; “TEM TEMPO?”

A pergunta se faz necessária, porque o texto desta matéria ficou um pouco extenso devido ao fato de relevante importância que pode ser histórico para a cidade. Antes é importante complementar que outro motivo para algumas mudanças que já ocorreram e ainda acontecem, é a interferência da classe política que infelizmente transforma-se no sanguessuga dos empresários, que já geram impostos, empregos e ainda são impedidos de crescer ainda mais na cidade ou desanimam por falta de um maior apoio. Foi assim com estas empresas que hoje apenas levam o nome de Marília na certidão de nascimento. Relembre e confira em nosso túnel do tempo, verdadeiro e sem maquiagem para depois concluirmos. 

BRADESCO: Maior rede bancária do país e banco privado da América Latina. Nascido em Marília há 70 anos.

Talvez nenhum portal de notícias tenha lhe revelado, mas o fundador do Bradesco, o maior banco privado da América Latina, com patrimônio líquido de R$ 6 bilhões e 67 mil funcionários, dormiu um dia num banco de praça. Tinha 16 anos e acabara de fugir da fazenda de café onde empunhava a enxada, em Sertãozinho (SP). Quatro anos antes, quando cursava o quarto ano primário, o pai, o lavrador João Antônio Aguiar, que tinha 13 filhos, o tirara da escola para que ele o ajudasse na plantação.

Aos 16 anos, ele escapuliu (revoltado com o comportamento do pai, que bebia demais e era tido como mulherengo) e pegou no sono, ao relento, naquele banco de praça em Bebedouro (SP). De madrugada, foi acordado por um mendigo, que lhe pediu um trocado. Aguiar revirou os bolsos e só achou uma moeda. “Então, ele pensou: parece mentira, mas existe gente que tem menos do que eu”, contou a ISTOÉ a neta Denise Aguiar.

Nascido a 11 de fevereiro de 1904, em Ribeirão Preto (SP), Amador Aguiar ainda estava sem rumo em Bebedouro quando entrou num restaurante. O dono olhou para o rapazote de mãos calejadas e perguntou se ele queria comer alguma coisa. “Não, primeiro eu quero trabalhar e só depois vou aceitar o prato de comida”, disse Aguiar.

Não demorou para que ele encontrasse emprego numa tipografia, na qual perdeu o dedo indicador da mão direita numa máquina de impressão. Em 1926, aos 22 anos, Aguiar era office-boy na filial de Birigui (SP) do Banco Noroeste do Estado de São Paulo. Foi nessa época que começou a acalentar a idéia de subir na vida e, algum dia, tornar-se poderoso. Dois anos depois, numa carreira fulminante, ele já ocupava o cargo de gerente. Mais do que à ambição, ele atribuía o êxito a um detalhe aparentemente secundário. “Todo o meu sucesso profissional eu atribuo à asma. Eu não dormia à noite e, por isso, lia tudo sobre as atividades bancárias. Assim, superei muitos funcionários mais letrados do que eu.”

Em 1943, o projeto de virar banqueiro começou a se concretizar quando, com amigos, adquiriu a Casa Bancária Almeida, um banco falido de Marília (SP). A instituição ganhou de imediato um novo nome: Banco Brasileiro de Descontos, o Bradesco. No dia da inauguração, a morte repentina do sócio escolhido para dirigir o novo negócio fez de Amador Aguiar o diretor-presidente. Além de plenos poderes, foi agraciado com um terço das ações do banco, que, por sinal, naquele momento, nada valiam.

O Bradesco era tão insignificante que o próprio Aguiar fazia piada da sigla da instituição nascente. “Banco Brasileiro dos Dez Contos, se há?”, alguém perguntava, e ele respondia às gargalhadas: “Não há!” Em 1946, ele transferiu a sede do banco de Marília para a rua 15 de Novembro, no centro de São Paulo – sete anos depois, a administração do Bradesco seria instalada em Osasco, na Grande São Paulo, de onde nunca mais saiu.

Além da matriz, contava com agências em seis cidades do interior do Estado de São Paulo -Getulina, Rancharia, Pompéia, Vera Cruz, Garça e Tupã- e um capital de “dez milhões de cruzeiros”, um valor modesto na época e praticamente impossível de ser transformado nos reais de hoje em dia depois de tantos anos e de tantos programas econômicos e de outras tantas moedas e desvalorizações cambiais.

“Foi o pioneiro em separar a administração das agências”, disse a ISTOÉ Lázaro Brandão, sucessor de Aguiar e presidente do Bradesco até pouco tempo atrás – atualmente, preside o Conselho de Administração. Segundo Brandão, a ideia de Aguiar era afastar os altos executivos do Bradesco dos problemas corriqueiros das agências. Com isso, sobraria tempo para eles se dedicarem aos grandes negócios. Outra inovação: o Bradesco foi o primeiro banco a aceitar o pagamento das contas de luz. “Com sua visão aguçada, ele fez com que o Bradesco se transformasse, já em 1959, no maior banco privado da América Latina, posição que nunca mais perdeu”, disse Brandão. Na fachada do prédio do Bradesco em Osasco ainda hoje se lê a frase que sempre inspirou Aguiar: “Só o trabalho pode produzir riquezas.”

MUSEU: Em 1983 a história e contada e registrada, mas em Osasco.

A história de uma empresa vitoriosa não se constrói apenas por números expressivos. Mais do que isso, ela é fruto do trabalho de milhares de agentes que contribuíram para uma trajetória de sucesso, na qual o passado torna-se fonte de inspiração, identidade e aprendizado para as futuras gerações. Foi pensando nisso que, em 1982, o Bradesco iniciou esforços para resgatar documentos, fotos, objetos e outros documentos históricos.

No ano seguinte, por ocasião das comemorações dos 40 anos do Bradesco, uma mostra foi organizada na Cidade de Deus, em Osasco (SP). Tendo coletado junto aos funcionários, clientes e acionistas um valioso material que ficou exposto na matriz, essa iniciativa acabou por dar origem a um dos primeiros projetos de responsabilidade histórica empresarial do Brasil. Assim, naquele mesmo ano, o Museu Histórico Bradesco iniciou suas atividades, com a missão de preservar e difundir a história de conquistas da Organização, vista como um estratégico ativo intangível.

No Museu, a memória está contextualizada a partir da realidade histórica, social e cultural brasileira. Ele atua como um organismo social dinâmico, gerenciando documentos e conteúdos, salvaguardando, conservando e ampliando um acervo com variedade tipológica e mais de 150 mil peças, desenvolvendo e apoiando pesquisas internas e externas, subsidiando departamentos e empresas ligadas, atuando na comunicação institucional em memória e fomentando atividades educativas e de relacionamento com seus diversos públicos – funcionários, alunos, clientes, acionistas, poder público e comunidade em geral – em seus espaços de exposições de longa duração e temporárias.

TAM: De empresa caipira mariliense à companhia aérea internacional ( Latam)

A Táxi Aéreo Marília surgiu em 1961, a partir da união de dez jovens pilotos de monomotores. Na época, eles faziam o transporte de cargas e de passageiros entre o Paraná e os Estados de São Paulo e do Mato Grosso. Após seis anos, o grupo é comprado pelo empresário Orlando Ometto, tem a sua sede mudada para São Paulo e também muda o seu perfil ao começar a transportar apenas malotes.

Em 1971, o comandante Rolim Amaro, que já havia trabalhado na companhia em seus primeiros anos de funcionamento, é convidado por Orlando Ometto para ser sócio minoritário da empresa, com 33% das ações. No ano seguinte, o piloto adquire metade das ações da TAM e assume a direção da empresa.

O ano de 1976 marca o surgimento da TAM – Transportes Aéreos Regionais, que dá origem à empresa conhecida como TAM Linhas Aéreas. Rolim detém 67% do capital da nova empresa, com atendimento voltado para o interior de São Paulo, Paraná e Mato Grosso.

A década de 80 marca um período de crescimento. A mudança começa com a chegada do Fokker-27, substituindo os aviões bimotores. Em 1981, a TAM comemora a marca de um milhão de passageiros transportados. O primeiro grande salto da malha da empresa vem em 1986, com a aquisição da companhia aérea Votec. Com a medida, a TAM estende as suas atividades para as regiões Centro-Oeste e Norte do país.

A partir de 1989, a presença do comandante na porta das aeronaves para recepcionar os passageiros e o inconfundível tapete vermelho no acesso para a escada de embarque passam a fazer parte do tratamento diferenciado oferecido pela TAM.

Anos 90

A empresa ganha mais visibilidade com a chegada dos Fokker-100, inaugurando uma nova era na aviação regional. Em 1993, a TAM lança com pioneirismo o Programa Fidelidade, que se destaca por não prever limitação de assentos para as passagens gratuitas. O ano de 1996 marca o início das operações da TAM em todo o território nacional. A TAM adquire a companhia Lapsa do governo paraguaio e cria a TAM Mercosur.

Em conjunto com um consórcio formado pela Lan Chile e Taca, a TAM lidera a negociação para compra das aeronaves Airbus. O resultado é a compra de 150 aeronaves para as três empresas junto ao consórcio europeu. Outra iniciativa estratégica é a compra de uma área de 185 alqueires (447 hectares) na região de São Carlos, no interior de São Paulo, que hoje é a sede do Centro Tecnológico da TAM.

Em 1998, chegam à TAM seus primeiros Airbus A330 e a empresa faz o seu primeiro vôo internacional na rota São Paulo-Miami. No ano seguinte, é a vez do primeiro destino para a Europa (Paris), em parceria com a Air France. Apostando na tecnologia como meio para atender melhor os seus passageiros, a TAM lança novamente com pioneirismo no Brasil um moderno sistema de bilhetes eletrônicos, batizado com o nome de e-ticket.

Anos 2001-2002

A TAM começou no ano 2000 uma ofensiva fase de crescimento, mas o ano de 2001 é marcado por grandes acontecimentos. O comandante Rolim morre tragicamente no dia 8 de julho em um acidente de helicóptero. Dois meses depois, a aviação internacional sofre um sério abalo e entra em um ciclo de retração em decorrência dos atentados de 11 de setembro.

Assim como em outras partes do mundo, o mercado brasileiro sofre os efeitos da retração econômica. No entanto, a TAM cresce 31% nesse período, transportando mais de 13 milhões de passageiros e elevando o faturamento para praticamente R$ 3 bilhões no ano. Em 2001, a empresa incorporou mais 15 aeronaves Airbus A 320 e dois Airbus A 330. Mesmo com as adversidades, a TAM transportava quase 14 milhões de passageiros em 2002.

Ano 2003

A TAM remanejou sua malha aérea, reestruturando-se internamente e dá início ao compartilhamento de vôos com a Varig. A empresa lança o e-TAM Auto-Atendimento nos principais aeroportos do país, um equipamento que permite aos passageiros fazer o seu check-in em apenas 10 segundos. A companhia fecha o ano com lucro de R$ 174 milhões, o maior de sua história. Depois de uma carreira de 30 anos na empresa, Daniel Mandelli Martin deixa a presidência da TAM.

Ano 2004

Marco Antonio Bologna, que havia ocupado a vice-presidência Financeira, assume a presidência no dia 19 de janeiro. São criados os vôos noturnos, com tarifas reduzidas, conhecidos como “corujões”. A TAM também investe em conforto e lança a poltrona da Nova Classe Executiva dos vôos internacionais para Europa (Paris) e EUA (Miami). A reclinação das poltronas passa de 145º para 180º.

Com o reaquecimento da economia, a companhia voltou a operar os voos diurnos para Miami e passou a operar mais três voos semanais para Paris. Com isso, o número de frequências para os EUA subiu para 14. Para a Europa, a TAM passou a oferecer 10 voos semanais. Além disso, a empresa inicia uma estratégia de crescimento para a América Latina e começou a voar diariamente para Santiago do Chile no início de dezembro.

No mercado doméstico, a TAM fechou uma série de acordos com companhias aéreas regionais para aumentar a sua cobertura no território nacional e oferecer novas possibilidades de conexão e de frequências para seus passageiros. Ao todo, foram 25 novos destinos nacionais, responsáveis pelo transporte de 38 mil passageiros, isto ano de 2004.

Os acordos envolveram cinco empresas: Passaredo, Ocean Air, Total, Trip e Pantanal. Com isso, a TAM passa a cobrir uma malha com 66 cidades no território nacional (sendo 41 destinos próprios).

Como parte de sua política para o segmento internacional, a TAM estabeleceu parcerias estratégicas por meio da assinatura de Memorandos de Entendimento com a portuguesa TAP, a sul-americana LAN, a americana United Airlines, além da alemã Lufthansa.

O ano de 2008 registrou momentos históricos para a TAM, como o reposicionamento de sua marca e o anúncio da entrada da empresa na Star Alliance, a maior aliança mundial de companhias aéreas. As diretrizes do reposicionamento da marca da companhia foram anunciadas em fevereiro, com a reafirmação da Paixão pela Aviação e do Espírito de Servir, valores herdados do fundador da empresa, o comandante Rolim Adolfo Amaro. Já a adesão à Star Alliance, anunciada em outubro, representa um novo patamar na expansão internacional da TAM. Ainda na área internacional, a companhia ampliou seus acordos de code share com várias empresas, como a TAP, a Lufthansa e a Air Canadá; e, na América do Sul, manteve os acordos com a LAN Chile, a LAN Peru, a LAN Argentina e a Pluna.

Uma das prioridades da TAM em 2009 foram os preparativos para o ingresso da companhia na Star Alliance, a maior aliança mundial de empresas aéreas. A aliança oferece o acesso a 1.077 aeroportos, localizados em 175 países ao redor do mundo. Esses números aumentaram com a adesão definitiva da TAM, que ocorreu em 13 de maio de 2010.

Em paralelo, a companhia ampliou sua atuação internacional. A empresa iniciou um acordo de codeshare com a empresa britânica bmi e também um acordo regional com a companhia uruguaia Pluna para fortalecer o destino São Paulo-Montevidéu. Em maio, fechou codeshare com a Swiss. Selou, ainda, acordos de integração de programas de fidelidade com a Air Canadá (em abril), Swiss (em junho) e com a bmi e Austrian (ambos em outubro). Deu-se início ao codeshare com a Air China para voos São Paulo-Pequim, via Madri.

Ainda no ano de 2009, a TAM lançou opções de financiamento mais acessíveis para a aquisição de bilhetes. Clientes do Banco do Brasil e do Itaú podem, a critério dos bancos, parcelar passagens TAM em até 48 vezes, com débito direto na conta. Além disso, o site da empresa passou a oferecer mais opções de pesquisa, o que oferece a possibilidade de encontrar preços mais acessíveis, em horários e dias alternativos.

Em junho, de acordo com sua diretriz de contemplar multinegócios alinhados com a aviação, a empresa apresentou ao mercado o Multiplus Fidelidade, que atua com o conceito de redes de programas de fidelização consumidores podem acumular pontos provenientes de diversos programas de fidelização em uma só conta e resgatar prêmios em várias empresas dos mais diferentes ramos: postos de gasolina, supermercados, hotéis, livrarias, entre outros.

No final de 2009, a TAM S.A., holding controladora da TAM Linhas Aéreas, formalizou a aquisição da Pantanal Linhas Aéreas, empresa de aviação que atende cidades de densidade populacional média nos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná a partir do Aeroporto de Congonhas (SP). A aquisição da Pantanal, oficializada em março de 2010, teve grande valor estratégico e refletiu a confiança da TAM no crescimento da economia brasileira.

A Excelência Técnico-Operacional da companhia foi novamente reconhecida pela IATA (International Air Transport Association). Pela terceira vez, a qualidade e a segurança da TAM foram atestadas com a certificação internacional IOSA (IATA Operational Safety Audit).

Em um ano pontuado por fatos históricos, a TAM anunciou, juntamente com a LAN, em agosto de 2010, a intenção de união das duas holdings em uma única entidade controladora, o LATAM Airlines Group. Juntas, TAM e LAN somavam mais de 40 mil funcionários, mais de 280 aviões, 115 destinos, em 23 países, além de oferecer serviços de carga em todo o mundo. As duas companhias continuarão operando com as marcas existentes e sob suas próprias certificações de operação. Em janeiro de 2011, foram assinados os acordos vinculativos para a união, aprovados pelos respectivos Conselhos de Administração das duas empresas e, em março de 2011, a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) concedeu a autorização prévia para a operação.

Em 13 de maio de 2010, a TAM celebrou sua adesão à Star Alliance, a maior aliança global de aviação comercial. Hoje, a rede reúne 27 das maiores companhias aéreas do mundo, que, juntas, operam mais de 21 mil voos diários, em mais de 1.100 destinos dos 181 países nos quais a organização opera.

Além disso, foram inauguradas cinco rotas internacionais: Frankfurt e Londres, partindo do Rio de Janeiro; Miami, saindo de Brasília e Belo Horizonte; e São Paulo-Bogotá.

Neste mesmo ano de 2010, a TAM passou por importantes mudanças organizacionais. Em março, foi anunciada a indicação de Marco Antonio Bologna para a Presidência da holding TAM S.A., com responsabilidade sobre o desenvolvimento dos negócios adjacentes do grupo e o seu relacionamento institucional. Líbano Miranda Barroso manteve o posto de presidente da TAM Linhas Aéreas, no comando das operações de passageiros e cargas, que compreendem TAM Linhas Aéreas, TAM Airlines (com sede em Assunção, no Paraguai), Pantanal Linhas Aéreas e TAM Viagens; e continuou ocupando o cargo de diretor de Relações com Investidores da TAM S.A.

A TAM liderou o ranking de Transportes na 37ª edição das Melhores e Maiores da revista EXAME. Foi também a companhia aérea mais lembrada pelos brasileiros no Folha Top of Mind e a empresa aérea mais admirada na pesquisa da revista Carta Capital. Além disso, foi eleita a melhor companhia aérea brasileira pelos leitores da revista Viagem e Turismo, da Editora Abril e, segundo o Ranking Interbrand 2010, figurou na 17ª posição entre as 25 marcas mais valiosas do país, a colocação mais alta no setor de transporte aéreo. Internacionalmente, foi reconhecida com a melhor Classe Executiva da América do Sul pela revista Business Traveler; melhor companhia aérea entre o Reino Unido e a América do Sul no Travel Agents Choice Awards; e melhor revista de bordo do mundo (TAM Nas Nuvens) no Passenger Choice Awards.

O ano de 2010 foi marcado por outros fatos importantes: em junho, o Museu TAM foi reaberto, em São Carlos, no interior de São Paulo. Em novembro, a companhia realizou o primeiro voo experimental da América Latina utilizando biocombustível de aviação produzido a partir do óleo de pinhão-manso, obtido de matéria-prima nacional.

Em outubro, a TAM deu mais um passo pioneiro na aviação brasileira: passou a oferecer, em parceria com a On Air, um sistema que permite que os passageiros utilizem seus celulares durante os voos para transmissão de voz e dados (internet e mensagens de texto). A companhia é a primeira empresa das Américas a oferecer o serviço, inicialmente disponível em algumas rotas. Em 2011, ampliará a oferta com a implantação do sistema em mais 26 aeronaves. Outra ação de destaque, utilizando novas tecnologias, foi o lançamento, em setembro, do primeiro check-in pelo celular na América do Sul.

Um projeto-piloto foi implementado nos aeroportos de Ribeirão Preto (SP) e São José do Rio Preto (SP) para permitir que os passageiros façam o check-in totalmente sem papel, dispensando a impressão do cartão de embarque.

Internamente, a companhia modernizou sua estrutura administrativa. Na TAM Linhas Aéreas, a antiga Vice-presidência Comercial e de Planejamento deu origem às novas Vice-Presidência de Planejamento e Alianças e Vice-Presidência Comercial e de Marketing. Além disso, o TAM MRO (unidade de negócios de manutenção, reparo e revisão geral de aeronaves e componentes aeronáuticos) ganhou sua própria direção executiva e passou a responder diretamente à holding TAM S.A.

As opções de destinos internacionais aumentaram por meio de novos codeshares firmados com JetBlue Airways e Turkish Airlines e também pela ampliação do acordo mantido com a Lufthansa.

A atuação da companhia foi reconhecida no Brasil e no exterior. Em 2011, em cerimônia realizada na França, a TAM foi premiada pelo World Airline Awards, promovido pela Skytrax, como “Melhor Companhia Aérea da América do Sul” e também na categoria “Excelência em atendimento na América do Sul”. No Brasil, entre vários prêmios recebidos, liderou a categoria Companhia Aérea da premiação As Empresas Mais Admiradas do Brasil em 2011 da revista Carta Capital.

Durante o ano, quatro estações de manutenção de linhas do TAM MRO localizadas em Porto Alegre, Recife, Salvador e Fortaleza receberam a certificação da Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA – European Aviation Safety Agency) para prestar serviços em aeronaves Airbus com matrícula da Europa. O TAM MRO também teve renovada a sua certificação da Transport Canada Civil Aviation (TCCA) e da BDCA (Bermuda Department of Civil Aviation).

MUSEU DA TAM: Embora fundada em Marília, o maior arquivo da aviação brasileira foi inaugurado, fechado e após 7 anos reaberto em São Carlos

CRÉDITO DE DUDA MACHADO

Coincidentemente, a previsão de reinauguração é ainda para este mês de junho de 2023, com funcionamento aos fins de semana e visitas agendadas, a fim de manter o controle do público e a conservação do acervo. O projeto de reabertura está dependendo apenas da parte burocrática e licitatória da prefeitura de São Carlos, mas é aguardado por todos, como um dos principais cartões de visita de toda aquela região

Considerado o maior da América Latina no segmento de aviação, e o maior acervo particular do mundo, o Museu foi aberto ao público em novembro de 2006, fechou em 2008 para reforma, reinaugurou em 2010 e encerrou novamente as atividades em  2016. Em 2022, o empresário João Amaro iniciou os trabalhos para viabilizar a reabertura do espaço.

Inaugurado em 2010, o museu contava com um acervo de 90 aeronaves, além da reserva técnica, assim como diversos itens que retratam a história da aviação no Brasil e no mundo. Desde então, mesmo fechado, o Museu continuou a receber doações, e hoje são mais de 100 aeronaves.

Entre as aeronaves do Museu estão os icônicos Supermarine Spitfire, Vought F4U Corsair, Republic P-47 Thunderbolt, Messerschmitt Bf 109, MiG -21, Dassault Mirage III, Lockheed Constellation e Fokker 100.

Aqui no Brasil nós temos poucos museus dedicados à aviação, por isso, é muito bacana ver que o Museu da TAM estará de volta para contar um pouquinho da história das aeronaves em nosso país. O lado triste de tudo isto é que não foi criado na cidade de fundação da empresa que voou para outros rumos com seu centro administrativo e nunca mais voltou.

ANTÁRCTICA/ BAVÁRIA: Uma das maiores perdas da história da cidade, por questões políticas.

Foi registrada em 24 de maio de 1954, na Junta Comercial de São Paulo, sob o nº. 85521 as atas das assembleias de 30 de novembro e 20 de dezembro de 1953 que elevaram o capital de Cr$12.000.000,00 para Cr$18.000.000,00 e aprovaram a participação da firma numa indústria de fabricação de garrafas, a Vidraria Marilia S.A.

Neste mesmo ano de 1954 entrou em funcionamento a fábrica de garrafas que durou somente até 1955 quando a Companhia Antárctica Paulista – Indústria Brasileira de Bebidas e Conexos (IBBC) assumiu o controle acionário constituindo a sua subsidiária Cervejaria Bavária S.A. Indústria Brasileira de Bebidas e Conexos e não aceitou a garrafa cujo gargalo dificultava o engarrafamento mecânico da cerveja lançada, a Bavária Chopp.

Neste ano de 1955, a convite do então prefeito penapolense, Joaquim Veiga de Araújo, Ernesto transfere-se para Penápolis e monta a primeira indústria de garrafas de vidro. A empresa foi instalada na Avenida Antônio Veroneze, Vila América, entre as ruas Guanabara e Guaporé e chamava-se São Joaquim.

Domingos De Léo e Ernesto Peterson, os primeiros gerentes, construíram do outro lado da Avenida Castro Alves, um outro prédio bem próximo à linha do trem da Companhia Paulista de Estradas de Ferro. Ligando os dois prédios ainda há uma passagem subterrânea sob a avenida.

No final da década de 50, a Cervejaria possuía diversos pavilhões em Marília. Era uma monumental indústria de bebidas e refrigerantes, que fabricava Cerveja Bavária Chopp, Chopp Bavária, Guaraná Caçula, Guaraná Champagne, Pinguim e Águas.

De importância muito grande pelo número de empregados, com assistência social e hospitalar, posição geográfica privilegiada, abastecia diversas zonas, trazendo grandes recursos econômicos ao Município.

Em 1 de junho de 1959 falece Domingos Basta.

Em 1962 a fábrica de cerveja passou a chamar-se Companhia Antárctica Paulista, desaparecendo a Cerveja Bavária Chopp e passando a fabricar somente refrigerantes.

Em 1963 Ernesto se mudou, com a família, para São Paulo e no dia 15 de janeiro de 1975, falece em um acidente automobilístico, nas proximidades de Jaú. O corpo, juntamente com o da esposa, que havia falecido anteriormente, está sepultado na cidade de Cravinhos.

Em 22 de novembro de 1979, falece em Marília, com 89 anos, o patriarca Salvador Basta. A gerência continuou com Domingos De Léo que aposentando deixou a administração para Adelmo Foresto. Os refrigerantes passaram a ser produzidos na filial de Bauru.

Com a grande venda de seus produtos e necessitando aumentar o espaço da indústria, a Antárctica desejou ampliá-la em Marília cogitando a compra da grande área da Matarazzo que estava desativada. Não conseguindo fazer o negócio, apesar de inúmeras tentativas, acabou desistindo e optou para centralizar tudo em Jaguariúna – SP. Foi o fim de uma das mais populares indústrias da cidade de Marília, causando uma comoção geral.

Desativado no início da década de 90, o prédio foi vendido para o empresário Rui Rocha de Souza e a partir de 2005 ali foi instalado o campus da FATEC (Faculdade de Tecnologia) de Marília, que iniciou as suas atividades em março 2006, com o curso superior de tecnologia em alimentos.

MAIS UMA PARTIDA: Com exclusividade conseguimos apurar que mais uma triste partida será revelada nos próximos dias.

Antes de mais nada é importante destacar que esta não é uma matéria com um objetivo sensacionalista, o qual o único objetivo seria alcançar milhares de likes ou depreciar este, ou aquele grupo político. O nosso objetivo enquanto um portal sério e responsável é com a grande perda para a cidade, embora compreendendo todas as justificativas da empresa, baseadas em seus estudos e projeções. “NAVEGAR É PRECISO”

Antes que os famosos “pau-mandados”, muito bem remunerados para apagar qualquer incêndio, queiram descaracterizar esta informação rotulando-a de fake-news, já antecipamos que não estamos relatando que a empresa irá sair de Marília. Portanto, tenham discernimento ao ler este conteúdo até o final.

Para sermos mais específicos, a empresa a qual estamos nos referindo iniciou suas atividades no início dos anos 90. Com o passar dos anos e uma política admirável de empreendedorismo, se expandiu de uma maneira avassaladora no mercado. Hoje, além de Marília, a mesma atua em mais 5 cidades do interior de São Paulo.

Uma família tradicional, íntegra e marcada pelo trabalho, com uma visão diferenciado no mundo empresarial. Além de grandes investimentos na cidade a mesma gera empregos diretamente para aproximadamente 4.000 colaboradores.

É importante reiterar que a empresa não está encerrando suas atividades em Marília, mas digamos, levando a CPU, ou o cérebro e o coração da empresa para outra cidade, a exemplo de outras, como já mencionamos no início, justamente preparando para esta triste informação. Por aqui deverão continuar apenas o setor financeiro e de marketing. Não se é possível adiantar maiores detalhes, mas o processo já se iniciou e deverá estar totalmente concluído até 2024.

Você deve estar perguntando qual é esta grande empresa. Pois bem, por uma questão até ética, nosso conselho editorial optou por aguardar uma nota oficial da empresa que deverá ocorrer em breve, explicando os motivos que levaram a esta decisão. O respeito aos relevantes serviços prestados em nossa cidade nos impede de antecipar um informe oficial da empresa que deverá ser divulgado na ocasião oportuna. MAS É FATO.

A notícia foi extraída a questão de semanas junto a funcionários que já estão residindo na cidade receptora e posteriormente confirmada esta semana por alguns fornecedores que chegaram a antecipar que o motivo seria a logística em uma região central do estado. PLENAMENTE COMPREENSÍVEL.

O que mais nos entristeceu, foi que outra fonte ainda mais próxima nos relatou que o próprio diretor-proprietário da empresa, também está de mudança para a cidade que fica cerca de 350 quilômetros de Marília e a pouco mais de 100 quilômetros da capital paulista.

Reiteramos, O JORNAL DO ÔNIBUS DE MARÍLIA, preza pela informação e condena toda e qualquer prática da desinformação ou fake news com pseudos interesses. Este não um portal de fofocas e boatos, mas um veículo de comunicação que vive a cidade e se preocupa com o futuro da mesma. O nosso raciocínio é um só; a empresa continuará na cidade, mas a exemplo das empresas que mencionamos como exemplo na abertura da matéria, está alçando novos voos, na qual desejamos todo o sucesso do mundo.

Resta a nós, uma esperança de que, se um dia os diretores resolverem criar um museu, uma fundação ou algo similar, não sigam o exemplo das demais, mesmo porque, o histórico dessa conceituada empresa, principalmente na área social e filantrópica, tem um legado nos quatro cantos da cidade que jamais poderá ser esquecido ou apagado. ATÉ LÁ VISTA !!!

DIRETO DA REDAÇÃO

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