O chamado período pré eleitoral nem começou, mas, a briga de braço entre os institutos de pesquisa já começam a ser publicadas. O cenário ainda é nebuloso devido a ultimo decisão monocrática do ministro Facchin devolvendo e legibilidade ao ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o anúncio por parte do governo Bolsonaro sobre a prorrogação do auxilio emergencial ainda este mês.

Fato é que; devido a pandemia, e, enquanto não se definir em qual partido se filiará Jair Bolsonaro, fica prematura arriscar alguma palpite. Outro fator importante é que, a PGR ainda recorrerá da decisão de Facchin, ou seja, ainda vai rolar muita água por baixo da ponte. As definições nas assembleias legislativas estaduais também poderão fazer diferença na composição politica de ambas as partes. Resta aguardar.

Instituto Paraná aponta Bolsonaro na frente em todos os cenários

 (crédito: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Dados apresentados pela Paraná pesquisas mostram que presidente lidera com 30% das intenções de votos em cinco situações pesquisadas, brancos e nulos estão em segundo lugar

O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) desponta como um dos principais nomes para vencer as eleições presidenciais de 2022 e comandar o governo federal entre 2023 e 2026. Ao menos é o que aponta uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira (05/03), a mais de um ano e seis meses do pleito, pela Paraná Pesquisas.

Bolsonaro lidera com mais de 30% das intenções nos cinco cenários colocados. No primeiro, com 31,9%, ele concorre fortemente e bate o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro (sem partido), com 11,5%, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), com 10,5%, e o ex-deputado federal Ciro Gomes (PSD), com 10%. Acima de qualquer outro candidato estão os que votariam em nenhum dos citados, em branco ou nulo, que representam 12,5%.

No segundo cenário, mesmo sem a presença do apresentador de TV Luciano Huck (sem partido), o “top 5” se mantém, com Bolsonaro liderando 33,9% das intenções. O presidente é seguido por quem votaria em branco, nulo ou ninguém (13,7%), Moro (12,3%), Haddad (11,8%) e Ciro (10,7%).

O cenário 3, com o governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB) no lugar do governador de São Paulo João Doria (PSDB) e também com Huck, segue a linha dos dois anteriores, com Bolsonaro à frente com 32,4%. Nenhum, branco ou nulo (12,7%), Moro (12%), Haddad (10,8%) e Ciro (10,3%) puxam a fila e completam as cinco opções mais citadas.

O quarto cenário aponta para uma mudança, com a entrada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no lugar de Haddad na disputa. Mesmo assim, Bolsonaro lidera, com 32,2%, seguido de Lula (18%), branco, nulo ou nenhum (12%), Moro (11,6%) e Ciro (8,7%).

O quinto e último cenário apresenta um novo nome no top 5: João Doria (PSDB), governador de São Paulo, mas não coloca Moro como opção. Haddad também volta à lista no lugar de Lula. Bolsonaro lidera com 37,6%, seguido por nenhum, branco ou nulo (15,5%), Haddad (14,3%), Ciro (13%) e Doria (6,9%).

Todos os cenários se basearam em um possível primeiro turno das eleições gerais de 2022 e foram estimuladas. Nomes como o de Huck; do candidato à Prefeitura de São Paulo em 2020 Guilherme Boulos (Psol); do candidato à Presidência da República em 2018 João Amoêdo (Novo); de Eduardo Leite; e do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM) foram citados, mas não figuraram o top 5 nenhuma vez.

A pesquisa foi realizada entre 25 de fevereiro deste ano e a última segunda-feira (01/03). Foram ouvidos 2080 eleitores espalhados por 196 cidades brasileiras. Eles foram entrevistados pelo telefone, informa a Paraná Pesquisas, e a margem de erro é de 2%.

Só Lula poderia superar Bolsonaro, diz pesquisa do IPEC

Só Lula poderia superar Bolsonaro, diz pesquisa

No levantamento, feito pelo Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), novo instituto de pesquisas da estatística Márcia Cavallari (ex-Ibope), 50% dos entrevistados disseram que votariam com certeza ou poderiam votar em Lula se ele se candidatasse novamente à Presidência, e 44% afirmaram que não o escolheriam de jeito nenhum

Em pesquisa de opinião que mede o potencial de voto de dez possíveis candidatos nas eleições presidenciais de 2022, apenas o ex-presidente petista Luiz Inácio Lula da Silva demonstra ter mais capital político que o atual ocupante do Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro.

No levantamento, feito pelo Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), novo instituto de pesquisas da estatística Márcia Cavallari (ex-Ibope), 50% dos entrevistados disseram que votariam com certeza ou poderiam votar em Lula se ele se candidatasse novamente à Presidência, e 44% afirmaram que não o escolheriam de jeito nenhum. Bolsonaro aparece com 12 pontos porcentuais a menos no potencial de voto (38%), e 12 a mais na rejeição (56%).

Não se trata de levantamento que avalia um possível confronto entre Lula, Bolsonaro ou outros concorrentes. Enquanto uma pesquisa de intenção de voto mostra como está a corrida eleitoral, a de potencial busca medir o piso e o teto de aceitação de cada um dos possíveis candidatos. Há outro fator determinante no caso do petista: Lula está impedido pela Lei da Ficha Limpa de concorrer em 2022, pois tem condenações penais proferidas por órgão colegiado. Seus advogados têm buscado anular as sentenças que envolvem imóveis em Guarujá e Atibaia, mas, em entrevistas recentes, ele negou a intenção de se candidatar.

Na pesquisa de potencial, em vez de apresentar uma lista de candidatos e pedir ao entrevistado que aponte seu preferido, o instituto cita o nome de cada possível concorrente e pergunta se o eleitor votaria nele com certeza, se poderia votar, se não votaria de jeito nenhum ou se não o conhece suficientemente para responder. A soma das duas primeiras respostas – “votaria com certeza” e “poderia votar” – é o potencial de votos.

Atrás de Lula e Bolsonaro no ranking de potencial de voto estão Sergio Moro (31%), Luciano Huck (28%), Fernando Haddad (27%), Ciro Gomes (25%), Marina Silva (21%), Luiz Henrique Mandetta (15%), João Doria (15%) e Guilherme Boulos (10%).

Todos esses – com exceção de Moro, cuja taxa de rejeição é de 50% – são descartados como opção de voto pela maioria absoluta do eleitorado. Empatados tecnicamente com os 56% de Bolsonaro no quesito “não votaria de jeito nenhum” estão Marina (59%), Huck (57%), Doria (57%), Ciro (53%) e Haddad (52%).

A pesquisa do Ipec também mostra em quais segmentos do eleitorado os candidatos têm mais apoio. Bolsonaro encontra mais simpatizantes entre evangélicos (53% de potencial de voto), moradores da região Sul (46%) e na faixa de renda entre dois e cinco salários mínimos (45%).

DIRETO DA REDAÇÃO

error: Conteúdo protegido por direitos autorais.