Para contrariar os corneteiros de plantão, a pesquisa não foi realizada pelo JORNAL DO ÔNIBUS DE MARÍLIA, portanto é bom recolher a mala de ferramentas para as tradicionais alegações de fake news. A informação foi divulgado pelos principais veículos de comunicação da região e dos 5.557 municípios do país. Um estudo do IPC Maps 2023 mostrou uma queda do consumo nas principais cidades do centro-oeste paulista.

A pesquisa IPC Maps 2023 mostrou que a capital nacional do alimento, apresentou queda no potencial de consumo das famílias deste ano em comparação com 2022, quando se leva em conta a inflação oficial. Em Marília é estimada queda de quase 5% (4,85%), com potencial de consumo de R$ 9,9 bilhões no ano. Com os resultados de 2023 do IPC Maps, a cidade foi da 32ª posição para a 33ª.

A situação se difere, por exemplo, de cidades como Birigui, aonde o potencial de consumo dos biriguienses deve ultrapassar R$ 5,2 bilhões neste ano. O montante é 15,6% superior aos R$ 4,5 bilhões verificados no ano anterior. Foi o que apontou a pesquisa do IPC Maps (Índice de Potencial de Consumo), publicado pela empresa IPC Marketing Editora, que traçou o mapa do potencial de consumo dos municípios brasileiros de 2023. Detalhe importante é que a cidade reconhecida como capital do calçado infantil, possui pouco mais de 126 mil moradores.

PARA UM BOM ENTENDEDOR. Esta é a oportunidade para que o eleitor possa refletir a MARÍLIA QUE QUEREMOS. A afirmação se justifica porque por reiteradas vezes ESTE PORTAL DE NOTÍCIAS denuncia UM SISTEMA frio, cruel e ganancioso que VISA APENAS seus próprios interesses às custas do sacrifício dos trabalhadores marilienses que sobrevivem conforme as regras escravocratas impostas pelos referidos grupos de senhores feudais compostos de exploradores e políticos.

A consequência está aí, nos números não divulgados que comprovam a decadência da cidade nas últimas décadas com o empobrecimento de sua população com o enriquecimento apenas dos PODEROSOS. Não corre dinheiro na cidade, exceção para os integrantes e coniventes do dito sistema dominante. Este resultado das últimas escolhas políticas para o poder executivo (prefeitos) e câmara de vereadores, com baixíssima produção em relação aos seus altos salários.

OS PRIMEIROS SINAIS: Ranking da FGV mostrou em março/2023, que na cidade de Pompeia, município com cerca de 30 mil habitantes, a renda média mensal por habitante era quase o dobro de Marília.

Recordando o jargão que muitos falam nos bares e lanchonetes espalhados pela cidade, “MARÍLIA É A CIDADE ONDE A MAIORIA COME CHUCHU E ROTA CAVIAR”. A cidade é constituída em sua imensa maioria de operários (as) que dependem de um péssimo serviço de transporte público para se deslocar ao trabalho comandado por uma classe empresarial entrosada e que impõe um salário padrão, nivelando sempre pelo mínimo. Prova é que a realidade agora vem a tona. 

Na segunda quinzena de fevereiro, pouco antes do carnaval, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou uma pesquisa chamada “Mapa da Riqueza”, na qual o objetivo principal era identificar onde se encontram os mais afortunados do país, considerando as mudanças em relação à renda após a pandemia de covid-19. Para realizar o levantamento, a instituição mapeou os fluxos de renda e estoques de ativos dos brasileiros com os dados do último Imposto de Renda disponível.

Embora alguns veículos de imprensa tenham destacado apenas a informação no ranking das 677 localidades brasileiras com mais de 50 mil habitantes, o papel do JORNAL DO ÔNIBUS DE MARÍLIA, enquanto um portal de notícias com um padrão sério e independente que prima pela imparcialidade ao publicar os fatos e informações, buscou reproduzir o que realmente consta no site da conceituada fundação sem qualquer maquiagem e contemplando também as cidades com menos de 50 mil habitantes.

Fato é que, a referida Fundação Getúlio Vargas divulgou um estudo atualizado sobre o mapa da riqueza ou onde estão os mais ricos do Brasil, com um estudo sobre todos os 5.570 municípios brasileiros, segundo informações retiradas do Imposto de Renda da Pessoa Física.

Apenas a título de curiosidade, no ranking nacional, a cidade com mais ricos é badalada Floripa. Florianópolis (SC), se posiciona hoje, no primeiro lugar no mapa, com R$ 4.145 de renda média mensal por habitante, e a com menos ricos ou a com mais pobres é Matões do Norte (MA) com R$ 27 de renda média mensal por habitantes. Isto é uma vergonha !

A terra da garoa, capital de nosso estado, vem em segundo lugar (R$ 4.063 de renda média por habitante). Há destaques para outras cidades em diferentes regiões, no entanto, estamos focando somente na microrregião de Marília, formada por 13 municípios circunvizinhos (muito próximos), 

Marília como sempre é a líder em número de habitantes, disparado na frente de todos os outros, com seus cerca de 238 mil moradores segundo os últimos dados do IBGE. A mesma é seguida de Garça (50 mil), de Pompeia (30 mil) e Vera Cruz (15 mil). Os outros nove municípios possuem menos de 10 mil habitantes: Gália, Oriente, Echaporã, Álvaro de Carvalho, Lupércio, Ocauçu, Alvinlândia, Oscar Bressane e Fernão (esse último com menos de 2 mil habitantes).

No entanto, tamanho não é documento. Surpreendentemente, a vizinha cidade com mais ricos da microrregião é Pompeia, com renda média mensal por habitante de R$ 2.671,28 (32º cidade com maior renda média no ranking nacional e 15º do ranking estadual), seguida então por Marília, com renda média de R$ 1.839,32 (126º do Brasil e 42 do Estado).

Em terceiro lugar vem uma cidade com apenas 10 mil habitantes, Echaporã. A renda média por habitante é de R$ 1.484,91, como a 291ª melhor cidade do Brasil e 99ª de São Paulo. Já a cidade com menor renda média da microrregião de Marília é Álvaro de Carvalho, também com cerca de 10 mil habitantes. A renda média mensal por habitante é de R$ 320,71, a classificando como a 3213ª cidade brasileira e 622ª cidade paulista em renda média por habitante.

CONSEQUÊNCIAS: Quase 60 mil moradores dependem de programas sociais e de ações e voluntários para não passar fome.

INFELICIDADE DA CLASSE POLÍTICA. Em fevereiro último, o exímio jornalista Rodrigo Víudes foi muito feliz ao destacar em seu blog A TRISTE REALIDADE DA CAPITAL NACIONAL DO ALIMENTO, com a matéria intitulada “filial da fome”. Segundo seu relato, baseado em dados oficiais, 59.677 pessoas estavam cadastradas à porta de entrada dos programas sociais em nossa cidade, das quais, 7.700 em situação de pobreza, 19.892 de baixa renda e 17.167 em extrema pobreza.

O seu raciocínio foi verdadeiro; Uma cidade bilionária do centro-oeste paulista que abastece o mundo de alimentos enquanto pelo menos um a cada quatro de seus habitantes depende de programas sociais e iniciativas solidárias para ter o que comer à mesa.

O MÉRITO É EXCLUSIVO DE NOSSOS GOVERNANTES. Somente a distribuição de cestas básicas em períodos eleitorais e pratos de alimentação comercializados a preços populares, não são suficientes e, aliás, não podem ser considerados programas de sustentabilidade ou com reconhecimento de RESPONSABILIDADE SOCIAL. ISTO, SIM, É FAKE NEWS.

Faltam projetos sociais nas periferias e favelas que proporcionem autossustentabilidade com renda criativa. Há uma visível escassez de programas de cooperativismo para comunidades até mesmo com incentivo a produção alimentar associada através de entidades. Como sempre falamos em uma câmara onde os nobres e bem remunerados edis possuem três assessores, fora outras mordomias, falta produção para criação de ações que possam amenizar esta situação. PIOR AINDA É A ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL QUE DORME EM BERÇO EXPLÊNDIDO, vendendo a imagem da NÁRNIA ENCANTADA. E assim foram seus últimos antecessores.

Para complementar, a análise, segundo Marcos Pazzini, responsável pela pesquisa, o crescimento real do potencial de consumo no Brasil, em 2023, é de 1,5%. “Diferente dos últimos anos, as regiões metropolitanas cresceram mais do que as regiões do interior do Brasil, como Marília, mas isso não deve se repetir tão em breve”, afirma Marcos.

“A boa notícia é que o número de empresas aumentou em Marília, em 2023, e isso deve impactar no crescimento do potencial de consumo local nos próximos anos”, detalha. Em Marília, a pesquisa mostra o crescimento de 35,3 mil para 37 mil empresas de 2022 para 2023, com o fechamento de 244 indústrias.

O DETALHE ESTÁ AQUI. O principal segmento da cidade é o de serviços, com 20,2 mil negócios, outras palavras, os desempregados estão partindo para a iniciativa privada, abrindo sua MEIS para sobreviver, com uma observação, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase 60% das empresas vão à falência nos primeiros cinco anos. O QUE FALTA EM MARÍLIA SÃO POSTOS DE TRABALHO.

Entre as famílias que moram na cidade o principal potencial de consumo envolve habitação, com R$ 2,6 bilhões. Depois aparecem outras despesas (R$ 1,6 bilhão), veículo próprio (R$ 1 bilhão) e alimentação no domicílio (R$ 780 milhões). De 2022 para este ano a pesquisa mostra que a classe A se manteve como representante de 3,5% dos domicílios marilienses, com queda no índice da classe D/E para 18,5% do total. Já as classes B e C cresceram respectivamente para 25,4% e 52,6%, respectivamente.

No resumo da ópera, o cenário remete a você leitor (a) e eleitor (a) meditar e refletir sobre a produção de seus escolhidos nos últimos processos eleitorais. Os grupos de alternam, MAS O SISTEMA É O MESMO. Portanto, arquive esta matéria e pense bem na hora de escolher seus representantes no próximo pleito eleitoral. MARÍLIA NÃO PRECISA DE POLÍTICOS OU TESTAS DE FERRO DE GRUPOS, MAS DE GESTORES COMPROMISSADOS COM O POVO E COM A CIDADE. PENSE NISSO…

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