Após realizarem diligências, Policiais da DIG, prenderam nesta quinta-feira (14), um catador de recicláveis de 48 anos, identificado apenas como Paulo. Ele já havia sido apontado, após eficientes investigações da Especializada, como autor do assassinato do pintor Adilson Pereira Leite, de 51 anos, que residia na Avenida Eliezer Rocha, 2579, Jardim Santa Antonieta, nesta cidade de Marília. Paulo teve a prisão preventiva decretada pela Justiça. 

Adilson foi encontrado morto em sua casa, na tarde do dia 28 de março (sábado), caído no chão, ao lado de sua cama, apresentando ferimento na cabeça, sendo naquela ocasião elaborada ocorrência no plantão policial, de natureza morte suspeita. Entretanto, quando da realização do exame necroscópico, o legista apurou que, Adilson, em verdade, havia sido morto mediante asfixia mecânica.

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O delegado titular da DIG, Valdir Tramontini, explicou que através de diligências realizadas pela Especializada, houve a identificação do autor do crime. Paulo, que reside no mesmo bairro, confessou que, no final da noite, na véspera, (sexta-feira), foi até a casa da vítima, em companhia de uma mulher de 51 anos, coletora/faxineira, ambos embriagados e sob efeito de crack, em busca de documento de um veículo, e após desentendimento, os homens entraram em luta corporal, tendo o autor segurado a vítima pelo pescoço, e lhe desferido diversos socos no rosto, até que ela caísse de costas no chão, batendo a cabeça na parede, lá sendo deixada inconsciente. 

A mulher negou que tivesse presenciado o crime, embora o autor tenha relatado isto de forma categórica, observando-se que ela, na data dos fatos, estava morando na casa dele e no início do ano passado já havia esfaqueado a vítima, estando em apuração eventual participação dela no crime.

Já o autor, que possui antecedentes por furtos e tráfico de entorpecentes, e que já havia agredido anteriormente a vítima, em face não se encontrar em estado flagrancial quando interrogado na DIG, foi liberado, respondendo pela prática de homicídio qualificado mediante asfixia, com pena de 12 a 30 anos de reclusão. Agora, com a decretação da prisão preventiva, já está atrás das grades. A mulher foi denunciada pelo Ministério Público, mas segue em liberdade. 

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